quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Decisão sem flores

Diz-se que "nem tudo são flores", e quando decidi há três anos abrir mão do estresse causado pelo trânsito e passar a ir de ônibus rodoviário ao trabalho, sabia que haviam riscos.

Demoraram, mas chegaram. Uma série de alterações em horários e trajetos nas linhas têm me levado a repensar a decisão do passado. Isso têm me incomodado profundamente, me tirando algumas noites de sono. Deve ser resolvido logo...

Hoje, estou avaliando uma linha de fretamento, cujos horários coincidem exatamente com minhas necessidades. Mas - como a citação das flores - (já) há alguns incovenientes, ambos relacionados com escuridão.

Primeiro, o ponto de subida parece-me (é) mal iluminado e pouco seguro. Honestamente, não pretendo virar isca pra bandido, nem minha esposa e nem meu chefe o querem.

Segundo, não é permitido acender as luzes dentro do ônibus pois grande parte do pessoal dorme durante o trajeto. Logo, o tempo tão precioso que ganhei quando abri mão do "conforto" do carro se esvairiria. Manter esse blog seria improvável.

Certamente essa nada tem a ver com as decisões tomadas no dia-a-dia dentro das corporações. Não há resultados em risco, mas o bem-estar pessoal e a integridade física e moral de uma pessoa.

Mais uma vez as dificuldades pesarão na minha breve decisão. Me tranqiliza saber que Ele sempre olha por mim, me cuida intensamente, e permitirá a melhor escolha.

Desejo que o amanhã chegue logo, com uma nova emoção. Se possível, com muitas flores.

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