sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Quando o desastre acontece, como deve agir a liderança de TI?

Os CIOs são os primeiros a reagir a emergências corporativas e devem conhecer a psicologia do estresse tão bem quanto seus planos de contingência de TI

Quando o desastre acontece, como deve agir a liderança de TI? A natureza interconectada dos negócios globais exige uma nova maneira de pensar sobre o planejamento de emergência. Do triplo desastre no Japão aos tornados nos Estados Unidos, uma catástrofe pode acontecer em qualquer lugar. E, quando acontece, a liderança do CIO é mais importante do que as especificidades do seu plano de continuidade de negócios.

A vice-presidente de TI da Nissan North America, Linda Goodspeed, participava de uma reunião mundial de TI na sede da empresa no Japão, no dia 11 de março, quando foi surpreendida por um terremoto de magnitude 9.0 na escala Richter. Foi um dos sete maiores terremotos já registrados e o mais forte no país até hoje.

Linda não se feriu e, para seu espanto, o pânico não prevaleceu. Seus colegas japoneses entraram “em modo de reparo”, descreve ela, certificando-se de que os visitantes estavam bem, levando-os para cadeiras em salas tranquilas e proporcionando conforto. “Foi incrível ver as pessoas agindo assim.”

A experiência de Linda aponta um aspecto subvalorizado da resposta a catástrofes: a preparação dos líderes corporativos e da força de trabalho para lidar com uma pressão intensa, talvez sem precedentes. Com frequência, os CIOs são os primeiros a reagir a emergências corporativas e devem conhecer a psicologia do estresse tão bem quanto seus planos de contingência de TI.

Infelizmente, não faltam oportunidades para praticar. À medida que integram suas operações com outras ao redor do mundo, as empresas precisam preparar-se para um fl uxo constante de problemas. Os CIOs têm de levar em conta o caos social e econômico que pode ser desencadeado por eventos mundiais, incluindo catástrofes naturais imprevisíveis, perturbações sociais e guerras – a milhares de quilômetros de distância da sede, talvez, mas não menos importantes.

As dimensões de um desastre podem aumentar mesmo dentro de uma única situação de emergência: depois dos protestos contra o governo no primeiro semestre, agora uma guerra civil em curso e paralisações prolongadas dos serviços de internet atrapalham a vida na Líbia e em outras regiões do norte da África e do Oriente Médio.

Empresas que fazem negócios no Japão continuam a sofrer os efeitos de um tsunami mortal e de vazamentos de radiação nuclear. As interrupções na cadeia de abastecimento derrubaram e continuam freando as indústrias automotiva e eletrônica do Japão. Em abril, a produção mundial da Nissan caiu 22% em comparação ao ano anterior, enquanto as exportações do país afundaram 72 %. Em maio, a empresa tinha a expectativa de aumentar a produção, mas ressaltou que era necessário confirmar a entrega de peças junto aos seus fornecedores diariamente.

Apesar do drama visível, muitas empresas ainda têm planos de recuperação de desastres que presumem que as turbulências serão breves, diz Martin Gomberg, CIO da A&E Television Networks. Na realidade, a natureza interconectada dos negócios globais exige uma nova maneira de pensar sobre o planejamento de emergência. Os CIOs devem substituir ideias ultrapassadas sobre retorno às operações normais em três a cinco dias por planos que levem em conta o efeito dominó do desastre, recomenda Gomberg, que é especialista em continuidade de negócios e fundou a Heroes Partnership, grupo dedicado a ajudar empresas e comunidades a preparar-se para catástrofes.

“Quando você está falando sobre o seu negócio, fala sobre a cadeia de abastecimento”, diz Gomberg, e aconselha: “Conheça os pontos críticos e as vulnerabilidades tão bem quanto você mesmo”.

Os planos modernos de continuidade de negócios têm de ir além de restaurar operações, abrangendo também as necessidades dos funcionários, segundo Linda, Gomberg e outros líderes de TI que enfrentaram calamidades. As práticas essenciais incluem alocar tempo e espaço físico para os funcionários descontraírem, ensiná-los a criar planos de emergência para os familiares e, assim, aliviar a ansiedade em relação à segurança dos entes queridos e reformular a missão de TI de fazer as pessoas – e, portanto, as empresas – darem o seu melhor.

Também é vital cultivar a confiança das equipes na própria capacidade de tomar decisões, já que planos de comando e controle ditados por locais distantes podem atrasar a recuperação. Uma resposta eficaz “é mais do que o que está no papel, é como você age durante um desastre”, explica Linda. Se você ainda não incorporou essas ideias sobre tecnologia e gestão, é hora de rasgar o plano de continuidade de negócios e começar novamente.

Trabalho prático em equipe Em primeiro lugar, abandone a ideia de que todas as decisões têm de ser tomadas por um poder central. Nem sempre se pode esperar pelas instruções de um líder sênior para agir. Portanto, em um plano de continuidade a autoridade precisa ser distribuída. O ritmo dos acontecimentos em terra às vezes ultrapassa o processo de recuperação remoto. Linda, por exemplo, já estava em um avião a caminho de casa quando recebeu um e-mail do grupo de recuperação da Nissan nos Estados Unidos, recomendando que ela permanecesse no hotel no Japão. “É preciso levar em conta a determinação pessoal dos indivíduos. Talvez tomem uma atitude inesperada, mas que funciona muito bem.”

Tecnologia de comunicação problemática também pode inviabilizar um plano de continuidade top-down (de cima para baixo). “Talvez você não consiga entrar em contato com o executivo certo, por exemplo”, diz Gomberg. “Você precisa ter posições bem definidas para que as pessoas saibam o que fazer sem instruções específicas.”

Os CIOs aprendem a formular planos mais eficazes de recuperação de empresas avaliando o modo como as comunidades formais e informais lidam com emergências, sugere Elaine Scarry, professora de Estética e de Teoria Geral do Valor na Universidade de Harvard. Recentemente, para escrever o livro Thinking in an Emergency, pesquisou vários tipos de situações dramáticas no mundo todo, incluindo catástrofes naturais, cinzas nucleares e ataques cardíacos.

Em Nova York e Los Angeles, cerca de 1% das pessoas que têm parada cardíaca em público sobrevive, em comparação a 5% em Estocolmo e 12% em Osaka, no Japão, de acordo com Scarry. O motivo? No Japão, governos e organizações locais treinam cidadãos sistematicamente para fazer ressuscitação cardiopulmonar. Quanto mais pessoas souberem realizar o procedimento, mais cedo um indivíduo que está tendo um ataque Dotar os cidadãos medianos com o conhecimento necessário para enfrentar uma situação de emergência permite que eles ajam quando ocorrem problemas, produzindo resultados mensuráveis, observa Scarry.

O lema dos CIOs é dar noções básicas de emergência a todos os funcionários. Isso inclui procedimentos de TI, entre eles o de iniciar failover para um servidor diferente quando um data center está prestes a ser inundado. Mas a preparação pessoal também deve constar do kit de ferramentas, incluindo exercícios de respiração para manter a calma e um checklist de bolso para primeiros socorros. A tomada de decisão local é mais eficaz quando esse tipo de competência é um hábito, diz Scarry.

“Nosso maior ativo em caso de emergência é um quadro de funcionários inteligentes em cada ponto nodal”, afi rma Scary. O excesso de comando e controle pode frear a recuperação. “As pessoas perambulam à procura do líder em vez de buscar o caminho mais claro para a ação.” Ganhar prática por meio do trabalho em conjunto torna a resposta a emergências mais automática e ágil. Os funcionários, então, podem dedicar mais capacidade mental à análise das condições excepcionais que enfrentam, segundo Luke Denmon, gerente de Projeto para Serviços de Consultoria em Data Center na CB Richard Ellis, imobiliária global de 5,1 bilhões de dólares. A equipe de Denmon ajuda a planejar data centers para a própria empresa e para grandes clientes. “Você quer que as pessoas se mobilizem não apenas em torno da tarefa, mas também dos indivíduos afetados pela tarefa.”

Denmon recomenda que os CIOs não esperem a tragédia acontecer para reafi rmar a missão de TI de informar que a empresa tem tecnologia para ajudar as pessoas a fazer o melhor possível. Isso vale tanto para os dias de trabalho normais, quando os livros precisam ser reconciliados, quanto para tempos de incerteza, quando os funcionários precisam entrar em contato com parentes e, em seguida, uns com os outros. Denmom também não cansa de dizer que “estamos juntos nessa”, para criar a sensação de que todos são capazes de resolver problemas. As pessoas internalizam essa mensagem e em momentos de crise agem de acordo com ela naturalmente.

Tape os buracos emocionais

Em emergências, o impulso inicial é fazer tudo às pressas, o que pode gerar decisões equivocadas e perda de tempo. A comunicação clara e simples funciona melhor. Quando o terremoto sacudiu o norte do Japão naquela tarde de março, a equipe de recuperação de desastres da montadora Renault enviou um e-mail aos empregados da Nissan e da Renault (as duas empresas são colaboradoras nas áreas de compras, engenharia, produção e distribuição) pedindo-lhes que respondessem digitando “1” se estivessem bem ou “2” se precisassem de ajuda. Assim, foi possível informar-se sobre os funcionários e detectar e fi ltrar situações potencialmente perigosas, diz Linda, da Nissan.

Atender às necessidades imediatas das pessoas – sejam físicas, emocionais ou práticas – faz parte da continuidade de negócios, defende Sonya Christian, que era CIO do Lacombe Memorial Hospital em Louisiana na época do Katrina. Para Christian, atualmente CIO da West Georgia Health, ter testemunhado os efeitos de furacões, tornados e outras catástrofes depois do furacão serviu para mostrar que uma pergunta simples – quando feita continuamente – é uma de suas ferramentas mais poderosas na função de líder: “Qual é a ação mais útil que se pode fazer nesse exato momento?”

A pergunta é especialmente eficaz, acrescenta Scarry, de Harvard, porque lembra a todas as pessoas que elas fazem parte da recuperação. É muito fácil perder a autoconfiança quando as emoções estão à fl or da pele.

As pessoas estão trabalhando 18 horas por dia enquanto suas casas talvez tenham sido destruídas e familiares ou amigos talvez estejam feridos ou mortos. Não está claro como ou se elas serão remuneradas. Talvez precisem conversar sobre o andamento do trabalho, mas suas necessidades pessoais são prioritárias. “Você está pedindo quase o impossível”, reconhece Scarry. “Tem de haver fl exibilidade para que elas deem conta de tudo que está acontecendo do modo que conseguirem.” Talvez queiram dar uma volta fora da empresa, ter a chance de conversar com um ouvinte solidário, fazer uma pausa para procurar uma escova de dentes ou mudar de roupa, ou até mesmo chorar. “Não é desperdício de tempo se eles forem capazes de dar continuidade ao trabalho depois disso.”

Gomberg sugere que os CIOs saiam dos limites corporativos e orientem os funcionários em relação à prontidão da família para situações de emergência. Peça-lhes que preparem cartões para todos os membros da família contendo números de telefone e um ponto de encontro em situação de emergência. Um “plano de continuidade doméstica” durante uma crise ajuda os funcionários a saberem que parentes estão em segurança e os libera para que se concentrem no trabalho de restauração dos negócios. Também é importante estar preparado para o estresse que acomete alguns funcionários. “Aqueles que antes se mostravam firmes e estáveis talvez não tenham o mesmo nível de dedicação aos postos de trabalho em situação de emergência”, observa. Na West Georgia, Christian designou um grupo reserva para participar da equipe de resposta de primeira linha no caso de algum funcionário faltar.

Mostre o caminho

Para recompor a empresa, bons líderes devem manter o pessoal unido durante o período de recuperação, que poderá ser longo. Os CIOs devem ter um plano para organizar seu tempo e o da sua equipe de acordo com metas claras, incluindo ajuda de custo para períodos fora do local de trabalho. Afinal, nas operações normais, as equipes de TI têm projetos definidos e ninguém mora no escritório.

Em meio ao caos, os CIOs também devem pesar as decisões que têm grandes implicações financeiras. No banco Hibernia, o lema é seguir em frente e definir metas claras para a fase de reconstrução. A principal prioridade de TI em relação aos negócios foi recuperar as operações bancárias on-line. Os habitantes da cidade que estavam evacuando a área e tendo de lidar com a destruição de suas casas precisavam ter acesso ao dinheiro. Paralisações nos serviços de telefonia e energia aumentaram a sensação de pânico.

A equipe de recuperação de TI do banco transferiu o mainframe – com seus principais aplicativos bancários – para o local de recuperação em Shreveport. O Hibernia foi o primeiro banco a restaurar o serviço no leste de Nova Orleans, uma das maiores e mais devastadas áreas, de acordo com o Departamento de Controladoria da Moeda dos EUA. O desastre atingiu proporções tão grandes que algumas pessoas chegaram a duvidar da capacidade de recuperação das empresas, até mesmo de um banco tão forte como o Hibernia. O fato de saber imediatamente que o mais importante era restaurar as operações bancárias on-line ajudou a equipe a priorizar o trabalho. As tarefas que não contribuíam para que os clientes tivessem acesso ao dinheiro eram deixadas de lado.

O pessimismo que pairava em torno da equipe deu ainda mais destaque às suas realizações. Trabalhos que seriam rotineiros – por exemplo, configurar um novo servidor -- foram comemorados como vitórias. A atitude de extrair satisfação onde fosse possível fortaleceu o grupo. Líderes de toda a organização consideraram a restauração das operações bancárias on-line uma realização fantástica em um ambiente extremamente adverso.

O que Linda aprendeu com sua experiência do terremoto no Japão já foi testado na Nissan. Em abril, um tornado chegou perto do seu escritório em Tennessee. A executiva e uma colega de trabalho que tinha viajado com ela para o Japão orientaram calmamente os colegas a sentar nas escadas e asseguraram que eles ficariam bem. O terremoto ensinou-a a ignorar a fase de choque e entrar diretamente “em modo de resposta”. O tornado não causou danos à Nissan e os colegas de Linda se mantiveram calmos, assim como ela. O líder, diz Linda, dá o tom.

Fonte: Gestão - COMPUTERWORLD

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

10 Maneiras de Estragar a Avaliação do Seu Funcionário

Para o funcionário que passa por uma avaliação de desempenho anual, essa oportunidade é um evento único. Para o chefe ou o gerente que é responsável por diversos funcionários, realizar essas avaliações pode não representar muita coisa.

Essa displicência pode levar facilmente a cometer simples erros - erros estes que podem impactar dramaticamente na motivação e no desempenho do funcionário.

Veja a seguir 10 maneiras de estragar uma avaliação de desempenho – e como se assegurar de evitá-las:

  1. Pedir ao funcionário que avalie a si mesmo. Demandar auto-avaliações é uma proposta perde-perde. Um grande funcionário que avalia a si mesmo, formal ou informalmente, e que sente que fez um grande trabalho acaba sendo colocado numa situação em que fica imaginando por que você fez pediu isso (e se você não estará com preguiça para fazer a tal avaliação). Um funcionário medíocre dificilmente vai se avaliar como medíocre, transformando o que poderia ser uma conversa construtiva num complexo debate. Auto-avaliações podem parecer “inclusivas” mas são uma perda de tempo. Nunca solicite uma auto-avaliação formal, nem mesmo informalmente durante esses encontros.
  2. Levantar pontos que você não pode sustentar com exemplos. Faça uma afirmação genérica sobre o desempenho medíocre e praticamente todo funcionário vai pedir exemplos específicos (o que é mais do que justo). Sem exemplos concretos sua colocação está perdida. Nunca se refira genericamente em relação a um problema ou pontos a desenvolver sem exemplos que suportem sua conclusão. Fatos e números são fundamentais.
  3. Discutir características de personalidade – especialmente as negativas. Você pode tranquilamente se sair com algo do tipo ”Você tem uma atitude fora-de-série”, afinal ninguém argumenta contra comentários positivos. Mas falar “Você tem atitudes medíocres”, foca na personalidade e não no desempenho. Talvez o funcionário até tenha atitudes medíocres mas, se esse for o caso, liste exemplos do comportamento vigente dele que levam a tal conclusão. Sempre se concentre nos comportamentos, não na personalidade.
  4. Concentrar-se principalmente no curto prazo. Quanto maior o período da avaliação, maior a probabilidade disto acontecer. Quase toda avaliação que tive se focava no meu desempenho nos últimos 2 meses, mesmo se tivesse realizado coisas sensacionais ao longo do ano. Foque o curto prazo e os funcionários naturalmente se darão conta e dirão “ôpa, está chegando a minha avaliação, é hora de dar duro”. Mantenha um registro, tome notas e se assegure que a avaliação reflete o desempenho de ponta a ponta do período.
  5. Se exceder nas notas para “motivar”. Algumas pessoas acham que os funcionários vão atender as expectativas contidas numa avaliação (“Se eu lhe dizer que está fazendo um trabalho espetacular, talvez isso lhe dê o impulso necessário para começar a realmente fazer um grande trabalho”). Avaliações devem refletir com exatidão o desempenho do funcionário. Encontre outras maneiras para motivar que não seja inflacionando a avaliação.
  6. Comparar com outros funcionários. Mesmo se for verdade, nunca diga algo do tipo “Seus números nas vendas são os piores do grupo”. E definitivamente não compare um funcionário com outro. Comparações são, na melhor das hipóteses, injustas e geralmente criam ressentimentos e uma insalubre competição. Somente compare o desempenho do funcionários em relação ao esperado. Se o funcionário realmente tem os números mais baixos nas vendas, mas ainda assim atende as expectativas, foque-se em maneiras de excedê-las.
  7. Desperdiçar perguntas. As avaliações devem ser uma conversa de mão dupla, certo? Portanto, você precisa fazer perguntas ao funcionário para estimular o dialogo, certo? Perfeito! Mas, por gentileza, não faça perguntas estúpidas. Não faça perguntas genéricas sobre a economia, a indústria, o mercado ou o negócio. E não solicite idéias sobre como os negócios podem melhorar. Deixe isso para um outro momento. Avaliações de desempenho são momentos para serem dedicados ao funcionário. Elas devem concentrar-se nele e somente nele, portanto pergunte se ele está enfrentando algum problema, se precisa de apoio, se tem as ferramentas certas para fazer o trabalho dele, etc. Em suma, pergunte pelas maneiras com as quais você pode ajudá-lo a ter êxito (afinal de contas, esta é a sua principal função, não?).
  8. Responder questões que não pode (ou não deve). É fácil se sentir o sabe-tudo quando se é o avaliador. Não caia nessa. Se não tem uma determinada informação, diga isso e retorne mais tarde quando a tiver. Se não deve abordar determinado assunto, não o mencione. É tentador seguir o fluxo da conversa e revelar dados sensíveis ou confidenciais. Seja honesto e acessível sobre o desempenho do funcionário e pare por aí, não importando o quanto estiver tentado a fazer confidências ou compartilhar dados.
  9. Fazer promessas que não pode cumprir. Boas avaliações de desempenho concentram-se no passado e olham o futuro. Por todos os meios compartilhe planos de desenvolvimento ou de melhorias, mas tenha em mente que quando você diz “possivelmente” o funcionário geralmente ouve “certamente”. Sempre gerencie as expectativas: se não está seguro sobre algo, ou não diga nada ou enfatize que a potencial oportunidade é somente uma possibilidade. E se a potencial oportunidade não se concretizar, deixe o funcionário a par e explique o porquê.
  10. Ignorar a avaliação anterior. Você se lembra de tudo que disse da última vez que avaliou um determinado funcionário? Claro que não, mas o funcionário certamente lembra. Utilize os mesmos exemplos e ele vai sentir que você está no piloto automático. Discuta as mesmas oportunidades e ele vai sentir que você fala sobre o desenvolvimento da carreira dele da boca para fora. Tome notas após a reunião e revise essas anotações e a avaliação anterior da próxima vez (antes de se sentar para tal fim). Lembre-se: avaliações de desempenho fazem parte de um completo processo de aprimoramento e desenvolvimento, não são um evento pontual para esquecer rapidamente. Afinal, mesmo se você esquecer o que disse, o funcionário jamais esquecerá.

Fonte: Blog Room 4D

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Quais habilidades deve ter o profissional que faz o planejamento estratégico

Mais detalhes sobre o livro
Nesta entrevista, André Coutinho - designer de inovação, professor de empreendedorismo, sócio da Symnetics e um dos autores do livro "O Ativista da Estratégia" - fala das habilidades que o profissional responsável pela preparação do planejamento estratégico de uma empresa deve ter. Além disso, explica como aplicar algumas dessas regras em pequenas e micro-empresas.

Ativistas da estratégia são militantes no papel de transformar a estratégia em processo contínuo e em competência essencial nas organizações. Este livro mostra não só o que pensam, mas a forma como agem e “operam” os profissionais de estratégia em organizações privadas, governamentais e ONGs, nos seus diversos níveis: presidente, diretores, gerentes, analistas, entre outros; em diversas áreas: planejamento, marketing, finanças; e em diferentes configurações: unidade, escritório, comitê, área, departamento ou núcleo de estratégia.

Ouça a entrevista na íntegra:

Ouvir

... ou assista ao vídeo do programa:




Fonte: CBN - Mundo Corporativo

Dê Feedback Positivo

Nunca subestime o poder do feedback positivo. Somos rápidos para apontar os outros quando fazem algo de errado. Mas algumas vezes esquecemos de reconhecê-los quando fazem a coisa certa. Dar feedback positivo pode ser uma poderosa ferramenta para motivar os funcionários.

Veja como utilizá-la da melhor forma possível:

  1. Dê agora: Feedback positivo é importante demais para deixá-lo “pra depois”. Diga algo imediatamente.
  2. Faça-o publicamente. Enquanto o feedback negativo deve ser dado em privado, o feedback positivo deve ser dado publicamente. Dê na fente de grupos tão grandes quanto merecido.
  3. Seja especifico. Não diga apenas: “Bom trabalho, Selma.” Ao invés disso, diga algo do tipo: “Haroldo, esse novo procedimento que você desenvolveu para encaminhar as solicitações de serviço realmente melhorou a satisfação de nossos clientes. Obrigado pela importante contribuição.”
  4. Faça dele um grande acontecimento. Você não quer mobilizar a empresa inteira a todo momento em que você dá feedback positivo, mas não deixe de criar tanta cerimônia quanto a iniciativa merece.
  5. Considere quem recebe. É importante considerar o sentimentos da pessoa que está recebendo o reconhecimento. Para alguém que é muito tímido, pensar nele em frente a sua equipe de trabalho é provavelmente o mais adequado. Para uma outra pessoa, talvez pendurar uma faixa, balões e bandeirolas seja apropriado.
  6. Faça com frequência. Não espere pelos grandes sucessos. Celebre os pequenos também.
  7. Faça de forma diferenciada. Grandes sucessos necessitam de grandes reconhecimentos. Pequenos sucessos precisam de reconhecimentos menores. Se você fizer uma festa para cada pequeno êxito, você diminui o efeito dela num grande êxito.
  8. Seja sincero. Não reconheça alguém por aparecer na hora marcada. Não parabenize alguém por apenas ter feito o seu trabalho. As pessoas vão perceber claramente o que você faz. Fale do coração quando você der feedback positivo.
Fonte: Blog Room4d

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Cinco remédios para os males que afligem TI

Eles agem diretamente sobre as causas da ineficiências, debelando sintomas e efeitos.

Seu departamento de TI pode ter os funcionários mais brilhantes e ambiciosos. Os melhores. Mas isso não garante que o grupo será eficiente.

Como na maioria dos departamentos, há muitas causas para a ineficiência. E sintomáticas. O grupo de TI deve estar preparado para ajustar forças que, por vezes, estão fora do seu controle. As mudanças no modelo de negócios aumentaram a pressão sobre os CIOs, que já não podem mais errar na seleção de fornecedores ou terem dificuldades de entender o significado de ROI.

"A cada falha, é fácil detectar uma infinidade de causas potenciais", diz John Baschab, VP sênior de serviços de gestão da Technisource.

As quatro principais razões para a ineficiência da TI, diz Baschab, são: (1) turbulências na área de negócios da empresa, como a necessidade de rápido crescimento da receita ou uma fusão forçando uma maior demanda por TI; (2) seleção equivocada e uma fraca gestão dos fornecedores; (3) inexperiência de gestão ou uma gestão que afaste a equipe de TI das áreas de negócio; (4) e orçamento reduzido ou um gestor financeiro que não compreenda perfeitamente a relação custo/benefício da área.

Mas há bons remédios para cada uma delas. Baschab aponta cinco deles.

Melhorar a Gestão de TI

Um passo na melhoria da gestão de TI é formar um comitê diretivo de TI que atue como ponte entre os mundos de TI e as áreas de negócios. Este comitê seria composto normalmente por executivos internos com interesse em TI que também tenham influência dentro da empresa para promover mudanças necessárias.

"Na maioria das vezes o comitê é composto pelo presidente e seus subordinados diretos", diz Baschab, "mas também pode incluir outros líderes influentes dentro da empresa."

O comitê diretivo de TI deve servir como um CIO virtual" assessorando o CIO e resolvendo rapidamente os problemas entre as áreas de negócio e a TI. O comitê deve também ser responsável pela contratação do pessoal de gestão de TI, certificando-se de que os gerente sejam realmente gestores responsáveis por sua áreas não apenas um programador sênior, diz Baschab.

"Promover uma limpeza no organograma de TI é a melhor forma para começar", acrescenta. "Não deve haver caixas flutuantes e linhas pouco definidas de responsabilidade."

Ter disciplina no gerenciamento de projetos

CIOs precisam listar todos os projetos futuros, determinar claramente o ROI de cada projeto e em seguida priorizar todos os projetos por seu benefício para as áreas de negócios, diz Baschab.

É responsabilidade dos líderes de TI conhecer a real capacidade do departamento de TI e limitar o número de projetos abertos. "Não espere que a quantidade de projetos seja menor do que você quer, diz Baschab, mas "tenha certeza de que os projetos necessários serão realmente executados no tempo e dentro do orçamento previstos."

Gerenciar melhor os fornecedores

A receita para manter seus fornecedores na linha, diz Baschab, é insistir em contratos favoráveis ​​e gerir agressivamente as relações após a compra feita.

Mais especificamente, você deve "determinar que os fornecedores entreguem o combinado e não minem os orçamentos de TI com taxas e prazos improdutivos e inflados", diz Baschab, que acrescenta que os gerentes de TI e CIOs não devem hesitar em abrir mão de fornecedores ruins, trocando-os por fornecedores melhores.

Ao negociar com um fornecedor, a TI deve exigir o melhor preço ou ameaçar abrir uma nova RFP (Request For Proposal). Também devem procurar se certificarem de como os fornecedores medem a satisfação do cliente.

"Experimente exigir um relatório de cada fornecedor, a cada trimestre, e mantê-los dentro de um padrão de entrega pré-definido", diz Baschab.

Melhorar a Gestão Fiscal e Orçamento

Cada líder de TI precisa ser capaz de explicar à diretoria qualquer irregularidade no orçamento, e ter uma compreensão clara da relação custos versus receitas.

"Os CIOs devem reconhecer que a maioria das empresas deve gerar 10 Reais em receita para cobrir cada Real gasto em TI", diz Baschab. E se esforçarem para serem vistos como executivos que zelam pela saúde financeira da empresa.

"Os CIOs devem se tornar um parceiro da equipe de gerência sênior, sugerindo formas de redução de custo global da empresa através do uso de TI", diz Baschab.

Promover a paz entre usuários de negócios e de TI

Um CIO deve fazer o possível para reduzir acusações entre os departamentos, diz Baschab. Membros do departamento de TI precisam caminhar lado a lado com os usuários de negócios e colaborar com eles regularmente. Se você não se envolver com os usuários de negócios, você não deve ser promovido, diz Baschab.

"A qualidade do relacionamento com os usuários de negócios deve ser parte do processo de avaliação e promoção para todos os membros da equipe de TI", diz ele.

Fonte: CIO Gestão

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Conquiste a carreira que você quer desenvolvendo valor para os negócios

A boa notícia sobre os soft skills fundamentais para o desenvolvimento da nova carreira de TI é que, ao contrário de habilidades tecnológicas, as habilidade do mundo dos negócios não mudam tanto.

Profissionais de tecnologia estão frustrados com a profissão de TI. Eles não conseguem encontrar um emprego ou uma promoção. Estão sempre ouvindo que a demanda existe, mas não é isso que a sua experiência pessoal mostra. Sentem que têm as habilidades necessárias para o trabalho, e até disposição para serem qualificados ou certificados nas tecnologias que o mercado demanda. Mas os requisitos para desenvolvimento de uma carreira de sucesso permanecem desconhecidos.

Para alguns profissionais de TI, a frustração chegou ao ponto de perderem a noção do que é necessário para se encaixarem no futuro da profissão. O que fazer? Abandoná-la? Acho que não. Nas condições econômicas de hoje, com a concorrência cada vez mais intensa e o surgimento cada vez mais rápido de novas tecnologias, a demanda por pessoas que podem efetivamente aplicar a TI às necessidades do negócio e aos objetivos estratégicos nunca foi tão grande.

Mas note que eu não disse que os negócios precisam simplesmente de profissionais de TI. Requerem "pessoas que possam efetivamente aplicar a TI às necessidades de negócios e aos objetivos estratégicos." Os profissionais de TI que os empregadores consideram valiosos para os seus negócios não têm apenas as habilidades técnicas certas, mas também as capacidades necessárias para contribuições empresariais produtivas a longo prazo.

E sobre aqueles critérios aparentemente misteriosos para ser um profissional de TI bem sucedido? É simples. Na verdade, a primeira coisa que você precisa é demonstrar que está ciente das necessidades do negócio e que é capaz de encontrar maneiras inovadoras para os atingir. Você precisa falar a linguagem dos negócios. E assim buscar proficiência nas tecnologias mais recentes, além de procurar adquirir as habilidades necessárias para:

1 - Comunicar-se falando a linguagem do pessoal da área de negócios.

2 - Ser um líder melhor na empresa.

3 - Negociar o ecossistema de clientes de forma eficiente.

4 - Inspirar sua equipe.

5 - Fornecer valor inestimável para o sucesso de seus clientes.

É assustador ter muito mais a aprender? Bem, a boa notícia sobre os soft skills fundamentais para o desenvolvimento da carreira de TI é que, ao contrário de habilidades tecnológicas, eles não mudam tanto. Mas se ignorá-los em favor de mais e mais habilidades de TI, difícies, e certificações, lembre-se que esse caminho poderá limitar o mercado de trabalho, porque as habilidades de negócio são consideradas cada vez mais valiosos para os empregadores do que a competência técnica, na hora de construir uma carreira.

Em outras palavras, você precisa de ambos, e se tudo que você tem é proficiência técnica - mesmo uma extraordinária proficiência técnica - você não irá a lugar nenhum. Já se buscar unir a proficiência técnica com uma extraordinária consciência de negócios e rápida capacidade de resposta, então o céu será o limite.

Saiba onde quer ir

No começo da minha carreira, confiei no que eu chamo de "sorte shotgun". Busquei oportunidades de formação diversas que me atraíram ou pareceram promissoras, e persegui todas as oportunidades para o avanço que vieram junto. Por um tempo, essa estratégia funcionou muito bem, e eu senti que estava sendo impulsionado para frente apesar de qualquer plano real. Eventualmente, porém, o meu progresso começou a ficar lento e comecei a adivinhar as minhas decisões de carreira. Foi quando alguém me disse que eu deveria saber o que eu estava procurando, antes de começar a procurar. E ouvi a frase memorável: "Se você não sabe o seu destino, qualquer caminho serve."

Tomando esse conselho a sério, comecei a desenvolver a intenção consciente, o que me permitiu dar pequenos passos, constantes, no sentido de escolher a opção mais atraente diante de oportunidades que se encaixavam com meus objetivos. Desenvolvi uma série metas de curto prazo, muito específicas, que poderia me preparar para realizar e sentir, mais uma vez, que estava em movimento. É claro, ao mesmo tempo tracei um objetivo de mais longo prazo. Alcançá-lo imediatamente não era meu foco.

Você poderia pensar em tudo isso como algo semelhante a estar na margem de um rio. Você tem que estudar o caminho, sabendo que o seu objetivo está do outro lado do rio. De pé, onde está, você só pode ver até a próxima curva, e esse é o seu objetivo imediato. Eventualmente, depois de atingir muitas curvas, você pode escolher um lugar onde possa atravessar o rio mais facilmente.

Defina objetivos

Ser mais específico e ser realista ajudam. Você tem que estabelecer objetivos realizáveis, de modo a estabelecer também um padrão de sucesso.

Considere tudo, e quando decidir sobre um objetivo, o anote. Ah! Importante: não limite seus objetivos. Não busque apenas assumir novas posições e cargos. Leve em conta outros objetivos, legítimos, como ter mais reconhecimento, melhorar relacionamentos, ser desafiado por tarefas mais difíceis, aprender novas técnicas ou tecnologias, ganhar experiência internacional, ampliar ou aprofundar conhecimentos, melhorar o equilíbrio trabalho+vida, aumentar a remuneração, tirar proveito dos benefícios educacionais. As possibilidades são limitadas apenas pela sua imaginação.

Um fator-chave no estabelecimento de metas realistas é avaliar suas aptidões e quão elas se alinham com o objetivo que você está considerando. Isso irá ajudá-lo a canalizar sua ambição em direções mais adequadas às suas habilidades naturais e pontos fortes, e, alternativamente, vai ajudá-lo a definir metas intermediárias destinadas a desenvolver as aptidões que você precisa para alcançar outro objetivo particular.

O que geralmente acontece quando você está selecionando objetivos é que você se torna mais ativo e capaz de descobrir as qualificações necessárias para estar verdadeiramente preparado quando a oportunidade certa surgir. E a oportunidade surge, por contar,, pelo menos para aqueles que estão preparados para elas. A beleza de se preparar para uma coisa é que quase sempre parece se preparar para muitas coisas.

Agora, vamos voltar à questão do que os recrutadores estão procurando, além do know-how técnico. São muitas coisas, na verdade. E apesar de ninguém no planeta satisfazer plenamente todos os requisitos que listo abaixo, isso não o impede de atender a boa parte deles.

1. Perspectiva de negócios

Entrevistadores querem saber se você está orientado para o negócio ou para as tecnologias mais cool. A escolha deles recairá sempre para o candidato que demonstre mais interesse e compreensão de como a área de negócios conquista seus clientes e os retém. É preciso ter consciência de fatores críticos de sucesso e do papel que a TI desempenha nessa jornada, além de disposição para evitar custos desnecessários, melhorar o serviço e aumentar a receita com o uso cada vez mais eficaz da TI.

Sem essa perspectiva, o seu interesse em tecnologia estará fora de sintonia com as necessidades dos negócios.

Estar confortável em todos os níveis da organização - Você é franco e amigável? Mostra vontade de compartilhar e trocar conhecimentos em todos os níveis? Conhece bem os desafios de gestão dos negócios? Pode dar exemplos de metas de negócios ou tarefas que você teve, as atividades que você realizou e os resultados que você conseguiu?

Orientação estratégica - Para alguns cargos, os entrevistadores vão querer saber se você pode olhar para além valor do negócio, o que inclui questões como o posicionamento da empresa em relação à liderança so segmento industrial que atua, excelência operacional e melhoria da área de business intelligence e intimidade com o cliente, e se você tem disposição para iniciar estratégias exploratórias estratégicas em torno de tecnologias emergentes.

Consciência de tendências tecnológicas - Mais do que competência técnica, o que está sendo procurado aqui é alguém que saiba o suficiente sobre as tecnologias atuais para estimar seus ciclos de vida, e que possa identificar quais as tecnologias emergentes devem ser observados e explicar por quê.

Capacidade de medir e melhorar a qualidade do serviço - O que quis é uma pessoa que conhece os meios práticos e comprovados para fazer isso, que tenha experiência em fazer acontecer e que é capaz de descrever como uma forma de melhoria contínua devem ser implementadas.

2. Sucesso em situações desafiadoras

Você pode descrever eventos difíceis de sua carreira com objetividade? Os entrevistadores não estão interessados ​​em ouvir sobre uma cadeia interminável de sucessos. É importante estar aberto sobre as falhas, enfatizando as lições aprendidas. Também é interessante demonstrar como você soube reconhecer contribuições especiais de membros da equipe que ajudaram a atravessar um momento difícil.

Excelente capacidade de comunicação - É acessível para ser acionado, não importa a posição que ocupe? Comunicação de todas as formas (escrita, falada, em apresentação) será avaliada, então você precisa ser capaz de demonstrar essas habilidades em seu currículo, em sua carta de apresentação e, claro, durante a entrevista em si. O peso dado a esta habilidade é bem alto, já que a TI deve ser um parceiro proativo, não um espectador reativo. Ah! E aqui vai uma dica para você: o comunicador eficaz de TI não usar o jargão de TI. Falar a língua do negócio.

Capacidade de liderança comprovada - É caracterizada pela visão, por padrões de comportamento exemplar, capacidade de inspirar os outros, experiência na introdução de mudanças, ser encarregado de tarefas complexas de amplo alcance, facilidade de estar à vontade em áreas de grande responsabilidade, habilidade para alcançar desempenho estelar da equipe e disposição para compartilhar crédito, entre outras coisas.

Capacidade comprovada para introduzir mudanças benéficas - Aqui, os tomadores de decisão vão querer saber como persuasão, colaboração e comunicação foram usados ​​para ganhar apoio para a mudança, que condições ou circunstâncias foram melhoradas e como os resultados foram quantificados (especialmente quando se lida com situações sensíveis ao tempo ou críticas) .

3. Relações profissionais de longa data

Você mostra interesse em seus colegas, nas pessoas de sua equipe e naquelas com quem deve interagir? Você demonstra que você se preocupa com seu bem-estar, e encontra tempo para ajudar a melhorá-lo? Você ficar em contato com pessoas que você já trabalhou em estreita colaboração? Você tem um padrão de troca de ajuda e orientação com essas pessoas? Suas relações - na profissão de TI, no mundo dos negócios e na comunidade de fornecedores - são construtivas e positivas? Os recrutadores vão querer saber essas coisas para que possam eliminar aqueles que são pobres na construção de relacionamentos.

Referências de três excelentes parceiros e clientes - Empregadores querem ver cada vez mais como os candidatos são percebidos por aqueles que trabalharam para eles ou com eles e por aqueles que foram seus supervisores.

4. Bom equilíbrio trabalho + vida pessoal

Acredite ou não, a pessoa que é consumida pela carreira será preterida em favor de quem é mais equilibrada. Isso é porque agora é geralmente reconhecido que os colaborados mais produtivos e inovadores são os que sabem cuidar de si próprios, suas famílias e suas necessidades profissionais, na proporção adequada. Eles demonstram desenvolvimento pessoal. Eles também estabelecem padrões de comportamento exemplar, como uma espécie de proposição de valor da equipe.

Vontade de mudar - Esta é uma pergunta que não entrava nas entrevistas de emprego, porque a suposição era a de que todos os candidatos eram chefes de família cujas carreiras vinham acima de tudo. Hoje, a questão "Se fosse bom para você, sua família e seu equilíbrio trabalho-vida, você consideraria uma realocação ou transferência?" é fundamental. A mesma coisa se aplica à disponibilidade para viagens constantes.

Conhecimento de sua própria proposta de valor ... e a capacidade de expressá-la simplesmente, são relevantes. Por exemplo: "Tenho uma aptidão significativa para otimização de processos e integração de soluções de tecnologia a partir de uma perspectiva de negócio". Claro, você tem que ser capaz de fazer backup de tais declarações.

O que mais você precisa?

Apenas isto: Acredite em si mesmo. Se você tiver fé bem fundamentada em suas qualificações e capacidade de enfrentar desafios, as chances são as de ser escolhido por unanimidade. Empregadores sabem esta qualidade quando se deparam com ele, e eles valorizam muito o suficiente que pode compensar de outra forma menos-que-perfeito qualificações. Por quê? Porque nada acontece exatamente como planejado. Quando surgem surpresas, os empregadores sabem, os melhores resultados vão vir sobre quando eles colocaram alguém com auto-confiança no comando do desafio.

Você tem isso. Deixe-a passar.


Fonte: CIO Carreira
Original Source: CIO Career

Como lidar com pessoas difíceis no trabalho

Veja como contornar situações que podem custar caro tanto psicologicamente quanto para sua carreira

Você passa mais tempo com os seus colegas de trabalho e chefe do que com a sua família. E, certamente, precisa conviver com pessoas de diferentes personalidades, compatíveis com a sua ou não. Diante disso, você já se perguntou o que fazer com aquele colega de trabalho, subordinado ou chefe que torna o seu dia a dia mais difícil?

1. Levante a bandeira branca

O mais importante é exercitar a paciência e benevolência. Afinal, na maioria dos casos, você tem que conviver com essa pessoa já que trocar de emprego nem sempre é uma solução ou opção plausível.

“Normalmente as pessoas difíceis precisam de coadjuvantes para exercer esse papel”, Sueli Brusco diretora executiva da SimGroup. Isso significa que você não pode entrar no jogo da pessoa.

Bancar o indiferente também não é uma boa estratégia. “Ignorar pode ser uma faca de dois gumes, pois ela pode se irritar ainda mais e o conflito piorar”, explica a especialista.

A estratégia, então, é manter a compostura e não agir pela emoção. Nas palavras de Sueli, não se deixe machucar. O ideal é parar e encarar as situações racionalmente.

2. Olho no olho

As pessoas normalmente não têm consciência de qual atitude irrita os outros – de mascar chiclete mais alto ao jeito de ordenar uma tarefa –. Diante de casos assim, a técnica indicada por Marta Campelo, professora de liderança da Fundação Dom Cabral, para resolver o impasse é conversar e perguntar qual a opinião da pessoa sobre o assunto.

Atenção: esse questionamento deve ser feito com respeito, afinal ninguém gosta de ser tratado como incompetente.

“Um exemplo, no ambiente de trabalho as pessoas acham que estão sozinhas quando estão falando no celular. Se isso lhe incomoda, o melhor a fazer é aproximar e perguntar: durante uma ligação, será que você pode me ajudar e falar um pouquinho mais baixo? Fico desconcentrada quando isso acontece”, explica a professora.

Sueli dá outra dica: se você for próximo à pessoa, tente se aproximar e apontar os problemas que, talvez, ela não queira enxergar. Agindo afetuosamente com ela, ela pode ficar mais acessível.

3. O outro lado

Confrontar não é recomendado. A atitude tem de ser reflexiva e analítica. Tente compreender a pessoa, o contexto em que ela vive e os valores que tem. Esqueça o rótulo de vilão e vítima.

“As pessoas difíceis normalmente esperam que as outras ajam do jeito que elas querem”, afirma Adriana Prates, presidente da Dasein Executive Search. “Ao descobrir a origem disso, você começa a prever o comportamento dela e a desenvolver uma maneira de lidar com ela”.

4. A técnica do espelho

Será que você também é uma pessoa difícil? A solução é a auto avalição. O primeiro passo é parar de acusar que o outro está errado. Tente se conhecer melhor, exercite o domínio próprio e mostre seus valores.

Ninguém tem o poder de mudar o outro. Quando você é responsabilizado erroneamente por algo que você não fez, foque nas medidas práticas para que isso não aconteça mais. Às vezes, você não foi claro ou o que você pediu não pôde ser realizado por alguma razão que você não sabia.

5. Apoio

Quando você está esgotado e já tentou de tudo, recorra a uma ajuda externa. Converse com o superior responsável se a pessoa difícil é um colega de trabalho ou com o RH da empresa. Em alguns casos, vale até recorrer a terapia em grupo.

Às vezes, uma intervenção é necessária vinda de cima para baixo. Mas cuidado ao tomar essa decisão. Você pode passar para os outros a imagem de dedo duro ou, até, incapaz de solucionar problemas.


Fonte: Exame

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Brainstorming coletivo, o caminho mais rápido para a inovação

Investimento na colaboração em rede aproxima toda a empresa dos times de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), gerando resultados positivos.



Há dez anos, a gigante farmacêutica Eli Lilly lançou um site interno chamado InnoCentive. O objetivo era aproveitar a inteligência da equipe global da companhia para resolver os problemas internos e externos por meio do time de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).

Hoje, 34 empresas [incluindo a Boeing, DuPont, Novartis e Procter & Gamble] do grupo usam o InnoCentive, plataforma de inovação aberta, para encontrar soluções para os negócios por meio de 250 mil cientistas de mais de 40 disciplinas em 200 países. Cientistas recebem pagamentos de até 1 milhão dólares para lançar produtos inovadores (e geradores de uma enorme receita) a partir de P&D.

O sucesso de sites como o InnoCentive tem estimulado o uso da internet para viabilizar inovações em diversas indústrias.

A Society for Information Management Advanced Practices Council (SIM APC), sociedade de profissionais, acredita que o papel do CIO é ser estrategista de negócios. Essa configuração permite que a companhia supere a concorrência e antecipe as necessidades dos clientes. No entanto, a identificação de oportunidades e soluções inovadoras pode ser cara e difícil.

Times internos de P&D são onerosos e nem sempre produzem resultados lucrativos. Profissionais em grandes empresas que não veem suas ideias aplicadas, muitas vezes, desanimam e param de expor sugestões.

Ao longo dos últimos meses, pesquisadores e membros da APC identificaram algumas abordagens bem-sucedidas de baixo custo para encontrar oportunidades e soluções inovadoras. O que todos esses meios tinham em comum era o uso inteligente da internet e de intranets.

Construindo um pipeline
A Cisco direcionou recentemente 250 mil dólares para o vencedor de uma campanha realizada na web para identificar negócios inovadores. Escolheu um sensor habilitado de rede elétrica inteligente.

Outro exemplo é o do Chubb Group, seguradora norte-americana, que financiou 24 ideias no valor total de 5 milhões de dólares desde 2009 ao estender sua pesquisa interna para agentes independentes, parceiros e fornecedores. Assim, a Chubb conseguiu reduzir custos em áreas como suporte de aplicação e racionalização do ciclo de vida de projetos.

A AT&T também mudou a abordagem interna por meio do lançamento do The Pipeline Inovação (TIP), intranet para converter o portfólio de patentes em produtos e serviços ao cliente.

A intranet criada pela companhia funciona da seguinte forma. Cada um dos 40 mil funcionários pode postar uma ideia no site, elas são discutidas e, em uma segunda fase, um valor é investido para efetuar o desenvolvimento de um protótipo ou um business case. A terceira etapa identifica os potenciais projetos e o protótipo vira produto.

A IBM tem sido um líder do conceito de brainstorming coletivo. A companhia hospeda inovação desde 2001 para os clientes internos, parceiros e clientes. O local é destinado a criação, a incubação e a implementação de ideias. Sugestões geradas por meio da intranet ThinkPlace renderam em retorno de 500 milhões de dólares para a IBM desde 2005.

Todas essas companhias são exemplos inspiradores de liderança na estratégia de negócios que alavancam as redes públicas e privadas para obter vantagem competitiva. CIOs de qualquer indústria podem aproveitar esses modelos de baixo custo, mas de alto retorno. A pergunta que fica é: como você está aproveitando o poder dessas tecnologias para a inovação na sua empresa? Pense nisso.

Fonte: CIO Gestão

Want Good IT Customer Service? Visit Your Library

I believe IT professionals truly want to help others. However, we tend to focus on the technology, not the client. As CIO and former Library Director at Assumption College in Worcester, MA, I propose that a great customer service model may actually be found in libraries.

In many organizations, IT gets a bad rap mostly due to a perception of poor customer service. Clients feel poorly treated and share this with colleagues whenever they get the chance. IT’s reputation suffers -- as does your own as CIO -- and everyone’s unhappy.

Upon studying this further, I believe it’s primarily a communications-related problem that has two dimensions:
  • Communication with clients and other stakeholders during the problem-resolution process is lacking.
  • IT professionals often use “geek-speak,” which few souls outside of IT understand.
Naturally, this frustrates everyone and makes non-IT folks feel inferior.

I believe IT professionals truly want to help others. However, we tend to focus on the technology, not the client. We believe our job is to fix problems, and we expend considerable time and effort doing so. Unfortunately, IT professionals often spend little time communicating with clients (and sometimes even with their CIO) during a problem resolution process. As a result, your clients incorrectly assume that nothing is being done and they become frustrated. Once they start complaining to peers, the organization’s perception of IT takes a hit.

In addition, workers have become accustomed to using and managing their own consumer-grade computing devices at home, and often fail to understand that the solutions used in business settings are typically more complex and sophisticated than their personal devices. This ease-of-use perception can make workers skeptical about the amount of effort required by you to support their business technologies, adding a feeling of defensiveness that can carry on into future help requests.

As CIO and former Library Director at Assumption College in Worcester, MA, I propose that a great customer service model may actually be found in libraries. IT departments and libraries are similar in that they are both service organizations, which also, simultaneously, manage large collections of things: hardware and software, or books and databases, respectively. Librarians have had a couple of hundred years to build their reputations for being service-oriented, while the field of information technology is still only a few decades old.

Let's consider the librarians' approach. Reference librarians focus their work around the library's users, rather than around the information materials they provide. Instead of solving the information questions of users, librarians try to teach patrons how to do their own research and assist them in using library technology. A key component in this work is communication, both face-to-face and through the marketing of library services.

A primary skill of librarians is being able to conduct the “reference interview.” This is how the librarian endeavors to find out the patron’s real question or information need. Before any answers are provided, a reference interview helps librarians set the groundwork for communicating with users. Throughout the reference transaction the librarian checks in with the user and, when the information need is satisfied, the librarian will typically ask if there is anything else that he or she can do for the user. The user will leave the library with his or her problem solved and, as well, with the idea that he or she can always return to that librarian for assistance in the future.

While the majority of problems brought to IT are addressed to the satisfaction of their clients, there are some common scenarios that stand in the way of a successful outcome. For example, it sometimes happens that IT clients think they know what the problem is, and IT acts immediately on that assumption. Often times, the problem is misdiagnosed and requires more time for resolution. Alternatively, IT technicians may disregard the client’s assessment of the problem, leaving him or her out of the resolution process and feeling foolish. In some of these cases, though, the client may actually be correct in their assessment of the problem.

Unlike librarians, IT workers are more likely to be communicating via phone, email or texting, and won't have as much time or opportunity to communicate with each individual face-to-face. However, it's still possible during the initial engagement for IT professionals to conduct their own version of the librarian's "reference interview."

During this "technology interview," the client should have the opportunity to explain his/her understanding of the problem, and to receive acknowledgement—though not necessarily agreement. Although the client may be desperate to get his or her computer fixed, the “technology interview” will be time well spent: it will serve to speed problem resolution and help to build a constructive relationship between user and IT.

Source: CIO Insight

Sucesso dos processos de fusões e aquisições depende muito dos CIOs

Uma falha fatal para os CIOs durante as aquisições é escolher o caminho da diplomacia em vez da verdade.
Por Martha Heller (*)

Aqui está um paradoxo para você: processos bem-sucedidos de aquisição de empresas normalmente impactam a TI bem cedo, embora ela geralmente seja envolvida tarde demais. Aqui está outro: as pessoas são essenciais para uma aquisição suave, mas muitas vezes os encarregados do processo dão pouca atenção aos empregados. E finalmente: uma aquisição é uma oportunidade de carreira significativa para os CIOs, no entanto, muitos não conseguem enfrentar bem o desafio.

"Os CIOs tendem cometer dois erros durante uma aquisição", diz Larry Rowland, ex-CIO e, agora, VP de integração de aquisição no Nuance Communications. "Retardam as decisões difíceis e assumem que os seus próprios sistemas são melhores do que qualquer coisa gerida pela empresa adquirida."

Randy Gaboriault, CIO da Christiana Care Health System, concorda que "uma falha fatal para os CIOs durante as aquisições é escolher o caminho da diplomacia em vez da verdade" ao comunicar o plano de integração. Na opinião do executivo os CIOs que acreditam que podem criar um plano perfeito de integração está faltando com a verdade. "Sessenta por cento das hipóteses consideradas no planejamento vão se mostrar falhas, erradas, mas você terá que satisfazer os compromissos financeiros com base nessas premissas", completa.

Como se esses furos não bastassem, Mike Brooks, CIO da Viterra, acrescenta outro: "Os CIOs que analisam interminavelmente os dois conjuntos de sistemas, com a finalidade de acabar no nirvana deixará de cumprir suas metas", diz ele. "As empresas estarão pendurados em suas decisões, enquanto você corre o risco de deixá-las no limbo enquanto tenta desenvolver o paraíso."

Claramente, o caminho para uma aquisição é repleto de perigos. E o melhor que os CIOs têm a fazer é encarar o desfaio de frente, o mais cedo possível, ou ir para casa.

"Equipes de desenvolvimento das empresas não gostam de se preocupar com a integração dos sistemas antes do acordo assinado", disse Rowland. "Você precisa fazer a equipe responsável pela condução do processo de fusão e aquisição entender a importância de ter o CIO envolvido desde a etapa de due diligence", diz ele.

Planeje antecipadamente, e muitas vezes. "Você precisa de um plano de integração sólido definido por uma equipe de empresários e de TI que responda: 'O que uma integração bem sucedida significa? Que sistemas seremos capazes de rodar em um dia ou 30 ou 60?", diz Gaboriault.

Um plano bem comunicado é particularmente importante para a equipe de TI, diz Rowland. "Os executivos falam sobre valor combinado e sinergias, enquanto os funcionários estão mais preocupados em saber se continuarão a ter um emprego. Quanto mais cedo você comunicar decisões como cortes, realocação de pessoal, mudanças de funções, etc, [mais cedo] todos poderão planejar suas vidas e foco. Se você esperar, o risco de perder seus melhores funcionários será enorme."

Mantenha a equipe trabalhando. "Em nossa primeira aquisição importante, prometemos sinergias significativas em um ano. Entregamos em nove meses, porque tomamos decisões agressivas e planejamos como colocá-las em prática", diz Brooks, que já completou mais de uma dúzia de aquisições na Viterra. "Lembre-se que qualquer decisão é melhor do que nenhuma decisão. Pode até ser que algumas delas sejam erradas, mas você tem que manter a bola rolando".

Os desafios das aquisições não são para os fracos de coração. Mas as recompensas são ricas, se os CIOs arregaçarem as mangas e fizerem seu trabalho, diz Brooks. "Eles vão ver que vale a pena enfrentar os problemas de frente em um ano de integração."

(*) Martha Heller é presidente da Heller Search Associates e co-fundador do CIO Executive Council.

Fonte: CIO Opinião

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Falta aos CIOs conhecimento adequado sobre cloud

A adoção dos serviços de computação em nuvem aumenta rapidamente, mas as habilidades dos CIOs para estruturar e gerir estes negócios não acompanha o ritmo, de acordo com um segundo pesquisa da KPMG Sourcing Advisory.
Por Stephanie Overby

Tradicionais clientes de outsourcing de TI estão lutando com a computação em nuvem, de acordo com os provedores de serviços e consultores (outsourcing) pesquisados ​​pela KPMG Sourcing Advisory. Eles classificaram a familiaridade dos executivos "clientes" com aspectos de cloud em uma escala de 1-5, onde um significa "muito inábil" e cinco,"muito hábil". Os executivos de TI receberam notas embaraçosas de seus fornecedores e consultores. Todas as notas ficaram abaixo de 3.

Quando se trata de gerir e governar iniciativas na nuvem, os líderes de TI ganharam sua menor pontuação: 1.69 dos consultores e 2.19 dos fornecedores. Os executivos de TI também receberam notas baixas por sua capacidade de avaliar a maturidade de curto prazo da computação em nuvem e sua viabilidade para suportar as necessidades de computação empresarial: 2,19 dos consultores e 2,68 dos provedores.

Os prestadores de serviços deram a maior pontuação (2,81) para a compreensão dos clientes de como as opções de computação em nuvem podem complementar ou substituir os sistemas corporativos tradicionais e e so investimentos outsourcing. Nesse mesmo quesito, os executivos mereceram nota 2,03 dos consultores.

Stan Lepeak, diretor do KPMG Sourcing Advisory Global Research, não ficou surpreso com a pontuação baixa. "A maioria tem olhado a computação em nuvem no longo prazo, não examinando reais oportunidades de curto prazo", diz Lepeak.

Apesar da baixa pontuação recebida pelos executivos de TI, os provedores de serviços estão otimistas quanto a aquisição de soluções baseadas em cloud. Quarenta e dois por cento dos prestadores de serviços entrevistados disseram que seus clientes têm um ou mais serviços de implantação de nuvem em curso e compromissos de aumentar em 66% as aquisições no próximo ano, segundo a pesquisa da KPMG.

É que diante do movimento rápido do mercado, ficou difícil para os clientes manter-se atualizados, diz Lepeak, que compara a computação em nuvem com os primórdios da Internet, quando as empresas se esforçaram para definir e executar estratégias para explorar o potencial de negócios da rede. A curva de aprendizagem para a computação é "elevada, mas não muito íngreme", diz Lepeak.

A mesma estrutura geral e os processos que os clientes usam para contratos tradicionais de terceirização podem ser empregados para negócios de computação em nuvem: definir o escopo do negócio, criar um business case, determinar métricas mensuráveis ​​para o sucesso, o plano para a transição e para gestão da mudança.

Os clientes precisam adquirir habilidades de computação em nuvem com rapidez para manter-se em dia com um conjunto cada vez mais diversificado de opções de computação em nuvem. Mas é improvável que o façam, diz Lepeak. Conseqüentemente, as implantações de cloud podem piorar antes de melhorar.

Fonte: CIO

Como fazer o EA fazer sentido para seu CEO

Comece evitando transformar seu discurso em uma sopa de jargão técnico e buzzwords de negócios. Uma mensagem simples e coerente é fundamental.

Imagem com melhor resolução
O modo como um CIO apresenta a outros líderes empresariais o planejamento e a implementação de Enterprise Architecture (EA) faz uma enorme diferença para o sucesso da empreitada. Muitas vezes, a discussão torna-se uma sopa de jargão técnico e buzzwords de negócios. Uma mensagem simples e coerente é fundamental.

Joe Drouin, vice-presidente sênior e CIO da Kelly Services, descobriu que é fácil perder o seu público quando você está falando de EA. "A conversa fica muito acadêmica, quando você começa a mencionar frameworks, domínios, modelos e métodos. Fica realmente complicado."

Em vez de entrar em discussões teóricas e referências gráficas complexas, Drouin mantém a conversa focada em prioridades de negócios, colaboração e como os componentes de TI podem agregar valor à organização através do EA.

"Passamos muito tempo trabalhando com as pessoas no negócio para ajudá-los a entender o porquê do EA, sem realmente falar sobre o método e a arquitetura em si", diz Drouin. "Isso funcionou."

Em termos simples, EA é a maneira mais rápida de alinhar a visão estratégica do negócio com sua infraestrutura de TI e aplicações, permitindo que as unidades de negócios criem uma experiência mais uniforme para os clientes e usuários finais de tecnologia. Evite mencionar o ambiente de modelagem visual, gerenciamento de requisitos, projeto de software, geração de código, testes e muito mais.

Suas conversas com líderes de negócios deve ser focado em duas áreas: como a arquitetura será usada como um diferencial competitivo e como ela vai entregar vantagem estratégica, diz Neal Kaderabek, vice-presidente da divisão de serviços financeiros e CIO da Hallmark Services, um provedor de serviços administrativos para o mercado de seguro de saúde.

"Usar exemplos reais de problemas que os líderes empresariais enfrentam todo os dias é uma excelente abordagem para a introdução de EA como uma solução", diz Kaderabek.

Os líderes empresariais trabalham com objetivo de reduzir custos sem comprometer a velocidade, escalabilidade para o mercado e qualidade. "Conversas sobre arquitetura são canalizados para garantir como esses resultados serão realizados", diz ele. "Demonstrar resultados positivos à medida que ocorrem vai reforçar o apoio deles para a arquitetura."

No BMO Financial Group, a EA é aplicada em quatro áreas: arquitetura de desenvolvimento de processos, um modelo de governança eficaz; competência organizacional, para moldar a cultura organizacional, diz Jean-Michel Ares, chefe do grupo de tecnologia e operações. Ares descobriu que a criação de um conjunto de termos aceitos para descrever as coisas é chave para a comunicação do EA.

"Esta descrição simples cria uma linguagem comum para a tecnologia e os negócios na hora de discutir questões relacionadas ao dia-a-dia de operações e às estratégia para melhorar as capacidades", diz Ares. "O EA é usado de forma consistente em todas as unidades de negócios para desenvolver nossos planos de investimento", diz ele.

Jeff Scott, principal analista da Forrester Research, sugere também garantir que os arquitetos corporativos e as equipes de TI estejam alinhados antes de levarem conceitos e prátocas de EA aos líderes empresariais. "Não há nada pior do que o CIO lançando um ponto de vista e os arquitetos, outro", diz Scott. "Vejo isso com muito mais frequência do que você imagina."

Fonte: CIO Gestão

Você é um CIO Situacional?

A necessidade dos CIO’s tornarem-se mais estratégicos é uma antiga questão. Manter o ambiente operacional funcionando corretamente e “apagar incêndio” são tarefas árduas que absorvem boa parte do tempo deles, sobrando pouco para a melhoria do ambiente tecnológico e quase nada para um pensamento estratégico. Com a tendência das tecnologias tornarem-se “padronizadas”, o CIO tradicional deverá adaptar-se e desenvolver-se em outras competências para melhor suportar o CEO.

Nesse contexto, para sobreviver, o CIO poderá implementar e melhorar processos visando eficiência e melhores resultados, ou ainda, partir em busca de novos produtos, serviços e inovações. Será esperado que o CIO auxilie a empresa a criar novas oportunidades de negócio ou sair na frente quando oportunidades forem identificadas.

O CIO que não se adaptar e insistir em manter-se focado em tecnologias cujas tendências são arcaicas ou obsoletas pode estar fadado a ficar ultrapassado. Manter a operação funcionando é esperado, mas além de não ter valor (até que um grande problema ocorra), muitas vezes é considerado como atividade de baixo valor agregado para o negócio.


Uma pesquisa recente, entitulada "The situational CIO", explora de forma mais detalhada os novos perfis, características, competências e tendências do novo CIO. Neste trabalho, foi possível identificar três eixos que suportam este novo perfil do CIO - Operacional, Sourcing e Estratégico - cada qual associados a atitudes, competências e conhecimentos necessários que suportarão as novas funções.

A nova estrutura de apostas para os CIOs deve considerar o pleno domínio de algumas disciplinas e comportamentos, entre eles:
  • Utilizar as habilidades e experiências para participar de forma efetiva nas discussões estratégicas e operacionais, uma vez que conduz as operações que executam a estratégia, portanto aptos a uma avaliação mais holística sobre os processos e suas implicações no negócio.
  • Conduzir a organização de service delivery sem a abordagem da tecnologia por si, mas com a entrega de capacidades necessárias para o negócio combinando: custo x esforço x performance.
  • Assegurar que suas companhias utilizem a tecnologia certa para atender as necessidades do negócio, mas não devem fazê-lo começando pela tecnologia, concentrando-se na habilidade de racionalizando custos através da automatização, padronização e terceirização.
  • A habilidade do CIO para o mercado e para comunicação é essencial, portanto a mais nova das velhas “aposta” é ter foco no negócio. 
Outro extrato interessante desta pesquisa, na visão de CEOs, foi declarado que estes tinham maior respeito pelos papéis de TI quando o CIO era um membro ativo do time executivo.

Fonte: InformationWeek

Measuring Your Credibility

Your IT organization doesn't have to love you. They don’t have to think you are the most brilliant leader in the world. What they must do, however, is believe is that you have a good plan.


What does a CIO need to be successful? We each have our own answers. Some may say that technical excellence and knowledge count most, others might place the emphasis on business awareness, relationships or just hard-core ambition. Certainly, all of these are necessary to reach a certain level in an organization. But to take the final step and be accepted as someone who is truly a member of the C-suite, you need one more thing: influence. This is the fourth in a series of articles on how to position yourself as an influential leader in your organization. The first installment was CIO Career Killer: Lack of Influence; the second was CIO Careers: Why IT Gets No Respect; the third was "Winning Over Business Users When You Don't Have a Dime."

As you work toward attaining the level influence with your business counterparts that you need (and deserve), you'll encounter what may be the greatest test of your commitment. This test will require a strong heart and a tough stomach, because your ego is likely going to take a bruising. Have faith, because the rewards of getting over this hurdle will pay long-term dividends.

I’m talking about the challenge of establishing credibility with your entire IT organization, from the top of the IT org chart to your network administrators and support technicians. While it may be obvious to some, this concept of organizational credibility bears clarifying. Before you can expect to have credibility and influence with the executive suite, you absolutely must have genuine and real credibility with your own people.

Your IT organization doesn't have to love you. They don’t have to think you are the most brilliant leader in the world. What they must do, however, is believe is that you have a good plan. They need to believe that you know where you are going, and that you know how you are going to get there. They need to be able to articulate and support your basic vision and strategy for IT.

Some of you reading this are likely thinking: “What is he talking about? Of course I have credibility with my people. They all work for me. They are part of the IT organization.” Well, here's a reality check: You may think you have credibility with your people, but the facts tell a very different story.

Over the course of the past 18 months, I asked 150 IT professionals (from networking managers to business analysts to senior directors) a set of questions with the purpose of uncovering whether or not their boss has real credibility with them. Here are highlights of what I found:
  • 70% of respondents could not articulate the IT strategy and vision
  • 54% didn’t think there was an overall plan for IT
  • 60% felt that the IT leader was too caught up in politics
  • 57% said that the IT leader was focused on the wrong issues for the business
Ouch.

CIO Credibility: Still Skeptical?

Here's a simple test to further prove the point: Think about your own personal experiences before you became the IT leader or area head. What did you think about your boss's ideas and plans? I am not asking whether or not you liked your boss as a person. Maybe you liked the guy who promoted you into your current job. But, think back over your career: What did you really think about the ideas and plans of the various CIOs under whom you have worked? Did they enjoy real professional credibility with you by virtue of their vision and leadership?

We all have blind spots, especially when it comes to honestly seeing ourselves as others do. But it’s incumbent on every IT leader to get to the truth. You have to know that you have real credibility with your people, not just corporate follow-the-leader.

I’ve been consulting to major corporations for more than 20 years. And I can count on the fingers of one hand the number of times when a senior executive (IT or otherwise) really knew how his/her people felt about their ideas.

OK. Now comes the hard part: Are you willing to find out the truth about where your credibility is with your people? Are you open to seeing numbers like the ones above?

Have faith

Before you shy away from the challenge because you fear the results, I have some really good news: Although your results may look a little dismal at first, the situation can be quickly repaired. In nearly every case I have followed, the reason for initially low numbers was due to a communications shortfall rather than a genuine lack of belief in the CIO. Most IT leaders simply do not communicate with their people regularly. They don’t share with their people the key information necessary to sustain their credibility. Once they do, things turn around really quickly.

To get started on your path to credibility, I suggest you begin with an anonymous survey of your team. To give you a jumpstart, below you'll find the list of 11 questions I used in my study—and continue to use today. (All questions are presented as declarative statements and answers should be provided using a scale from 0 – 9; 0 for no agreement and 9 for total agreement.)
  1. I understand my IT leader's strategy and vision for IT
  2. I can articulate my IT leader's strategy and vision for IT
  3. I know what the overall plan is for IT in our organization
  4. I know what the overall plan is for my area of IT
  5. The IT leader is too involved in details
  6. The IT leader is too focused on the big picture
  7. The IT leader is too political
  8. The IT leader focuses on the most important issues for IT and the company
  9. I don’t know what the IT leader does most of the time
  10. The IT leader knows me personally
  11. The IT leader knows what’s important to me
But wait, there's more. Don’t ask only for a number rating; also leave room for general comments under each question. The comments are often the best part...

Source: CIO Careers

Zero Budget + Happy Users = Influential IT

It’s up to you to make the focus on user experience a priority for your team. It’s up to you to create an awareness in your team about the importance of working side-by-side with business colleagues on the system issues that are most important to them.

While you are working on last week’s “assignment” and figuring out how much credibility you have within your IT organization, it's time to turn the discussion back to jumping IT budget hurdles.

IT budgets are tight and they are likely going to get tighter as corporate America battens down the hatches for another recession. But, truth be told, this happens to be an unlucky coincidence. You can expect to face tight budgeting environments a number of times over the course of your career as a successful CIO.

Businesses, industries, countries and even whole economies go through cycles. When times are good, IT has the budget to undertake new projects. In lean years (which, for IT is usually half of the time, if not more) projects are scaled back or eliminated, and IT leaders struggle to engage stakeholders. You might as well use today’s economic environment to learn the ropes. It’s an skill set that will help prepare you to withstand future budgetary drought.

Substituting time for money


When we first looked at the issue of building influence when you haven’t got a dime, I proposed a basic approach, i.e., to shift your focus to investing time in place of money. It's essential to regard your time, the time of your key people, as your most precious resource, one which needs to be carefully allocated to your company’s most important challenges and opportunities.

I know your next question. I get it all the time. It goes something like this:

“I would love to invest my group’s time on the key issues facing our company. But to do that, we need to meet and talk with our business counterparts. And the fact is that when we haven’t got a project to discuss with them, it’s nearly impossible to get their attention. What are we suppose to talk with them about without a project and budget? How are we supposed to engage the user community when all we have to offer is our time?”

It’s a fair question and often a real problem for many IT leaders.

The good news is that there is a solution; one that not only gets you and your team the time and attention of your business colleagues, but will also enhance your influence throughout your enterprise.

Getting back to IT basis


Let’s agree on a very basic premise to start: Users judge IT systems from the top down. In other words, based on:
  • The front-end interface, i.e., the look and feel.
  • Their experience navigating through the system and using it to perform their work WITHOUT any training.
  • Whether or not the functionality they envisioned automatically appears at just the right time in just the right way.
  • The data accuracy
  • The speed and responsiveness of the system.
  • Whether or not they need to call tech support even though they never attended training.
  • Everything else that went into building the system and delivering it to them.
In short, it’s all about the user's experience with the system.

They don’t give a hoot about all the work that went into building the back end of the system—the guts of it all. They couldn’t care less about the data model, the special interfaces or the customer de-dupe algorithms your team spent months perfecting. All they care about is their experience as users. And if that experience feels awkward or unintuitive to them, then they will conclude that there is something “wrong” with the system.

Let’s put aside for the moment whether or not the way users judge systems is justified and appropriate. (We all know the answer to that anyway.) Let's not jump to a defensive position because of the user communities’ unrealistic expectations. Let’s, instead, admit that IT doesn’t always do the best job when it comes to engineering a crisp and engaging user experience. We don’t typically spend enough time understanding how the system fits into the users' workflow. And finally, working within the constraints of time, budget and the software package we often sacrifice user engagement and experience on the alter of “the perfect is the enemy of the good.”

In the vast majority of cases there is great room for improvement in the user experience, unrealistic user expectations notwithstanding.That gap between the desired user experience and where things are today is exactly where you and your team have the opportunity to engage with the business community.

The answer is found in the battlefield, not in HQ

Given how important user experience is to your business colleagues, I guarantee you will find an open door and warm welcome when you tell your colleagues that you want to work on improving the user experience of the systems. The first step in the process? To get your people walking in the shoes of the users; to get them to experience firsthand what the users experience. No secondhand relating of problems. No change requests. I'm talking about real-life, side-by-side, user experience evaluations. Send your IT staff out into the workplace as if they were anthropologists sent to document human behavior.

Focus on User experience

I’m sure you remember those types of experiences from your early days in IT. It’s really what our job as IT professionals is all about. Unfortunately, when it comes to large projects, outsourced vendors, complex organizations and so on, it's easy be distanced from the real action, where the rubber meets the road. Here's where your job as the CIO comes in.

What happens next?
If your organization is like most, user experience reviews are going to uncover three types of issues:
  • Quick-hit wins that can easily be implemented through minor configuration changes or with targeted user training
  • Long-term issues that require significant budget but which have a real and meaningful payback
  • Nice-to-have features that aren’t valuable to pursue
You know exactly what to do. Go for those quick hits. Work with the business to “find the budget” over time to meet the high impact goals, and manage expectations on the “nice-to-haves”—standard blocking and tackling for IT managers.

The result?

A renewed focus on improving user experience, facilitated by the IT leadership directly, is just the sort of initiative that tells the user community that, even when budgets are tight, you are there to work on the things that are most important to them. This builds influence and credibility like you can’t imagine.

Source: CIO Careers