sábado, 26 de novembro de 2011

Reunião com o presidente

Dia 10
Pronto. Está marcado. O tal projeto finalmente vai ser apresentado para o presidente. Agora é pra valer! Ou sai ou não sai! Também está lavrado em pedra que teremos duas semanas de sofrimento até a fatídica reunião. Serão dias de ansiedade, insegurança e eternas revisões. Também serão noites mal dormidas por conta das reuniões infinitas e discussões acaloradas para montagem do material de apresentação. Muitas horas de preparação para uma reunião de 1 horinha apenas. Dezenas de versões de powerpoint...

Dia 15
Está tudo confuso. Do jeito que está vai dar M.
A gente não tem todas as respostas para o que ele pode perguntar. Na verdade, a gente não tem respostas nem para as nossas próprias perguntas. Ninguém estava pronto para essa reunião e estamos com dúvidas se devemos levar o projeto do jeito que está. Quem marcou essa reunião?

Dia 18
Reuniões tensas. Parece que alguns jogam contra. Quem é o responsável por isso? Eu quero saber quem vai assumir isso? Eu não vou falar isso para o presidente não! Você fala.

Dia 20
Esse rascunho da apresentação está ruim. Você acha que ele vai ter paciência para ver quarenta slides? Ele vai detonar. No quinto slide ele vai virar pra gente e vai perguntar: "Mas, afinal, o que vocês querem? Mostrem-me o último slide".

Dia 21
Como ele é, hein? Ansioso? Será que só um fala? Ou é melhor nós todos falarmos?

Dia 22
Joga tudo fora! Vamos começar de novo essa apresentação.
Mas faltam dois dias para a reunião? É melhor deixar isso em inglês mesmo? Tem certeza que está certo?

Dia 23 - manhã
Vamos ensaiar? Com que roupa você vai?

Dia 23 - tarde
A secretária do presidente ligou. Mudou o horário da reunião de amanhã. Agora teremos apenas 30 minutos, pois ele vem de uma reunião com cliente.
Putz, temos que mudar o material!
Será que é uma boa depois de uma reunião com cliente?
E se ele estiver nervoso ou aborrecido?

Dia 24 - 14h30
A reunião com o cliente atrasou. A nossa terá que ser feita em 15 minutos, talvez. Ele já está chegando.

Dia 24 - 20hs
Na fila do cinema com a esposa e filhos para ver "Manda-Chuva" em 3D.
- "E aí? Como foi?"
- "Foi ótimo. A reunião durou dez minutos na porta da sala dele. Ele fez quatro perguntas: quanto custava, quanto ia trazer de retorno, como vamos medir e quem ele deveria enforcar se não desse certo. Teve um pedido. Pediu para marcar uma reunião de revisão para daqui a 1 mês. Ahhh, e o enforcado sou eu..."


Fonte: A Quinta Onda

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

CIOs e consumerização de TI: Uma oportunidade para a liderança

Por Daniel Neiva (*)

Os últimos 24 meses trouxeram uma explosão de novos dispositivos, aplicações web e plataformas de mídias sociais. A cada lançamento de produtos ou redes sociais, os CIOs são pressionados por seus funcionários, incluindo altos executivos, para permitir o acesso amplo à web e a dispositivos comuns ao consumidor na rede corporativa.

Os riscos de segurança de dados são evidentes e a perda de controle em comparação à época em que os departamentos de TI podiam escolher tecnologias, é angustiante. A consumerização da TI é inevitável e é provável que seja boa para os negócios, mesmo que cause nervosismos.

Por que é inevitável? Há cinco tendências que nos trouxeram ao momento atual da consumerização da TI.

  • Tendência # 1: A ascensão das mídias sociais como uma aplicação de negócio. As redes sociais tornaram-se ferramentas necessárias e ideais para a construção de relações de trabalho e realização de negócios. Uma característica chave desta aplicação é ter a capacidade de seguir oportunidades, de modo que as conexões sociais tornem-se conexões de vendas. Portanto, os empregadores devem facilitar este tipo de colaboração social e não se sentir ser ameaçado por ela.
  • Tendência # 2: A indefinição de trabalho e casa. De acordo com uma pesquisa sobre trabalho remoto realizado pela Forrester, 41% dos empregadores estão planejando opções de funcionários remotos este ano e 43% dos trabalhadores norte-americanos - mais de 63 milhões de pessoas - estarão remotos em 2016. Contratos de trabalhos flexíveis que incentivam os funcionários a trabalhar em casa - ou em qualquer lugar – dificultam o controle de uso da tecnologia. Os departamentos de TI precisam desenvolver políticas para enviar e proteger dados sensíveis em dispositivos que pertencem tanto a TI como aos empregados.
  • Tendência # 3: O surgimento de novos dispositivos móveis. A era móvel chegou. No próximo ano, as vendas globais de smartphones serão superiores aos de computadores pessoais pela primeira vez na história. Com tal mudança, teremos cada vez mais funcionários trabalhando com dispositivos pessoais. Portanto, a pressão sobre os departamentos de TI para fornecer serviços e suporte para os dispositivos dos empregados e suas aplicações serão maiores.
  • Tendência # 4: Os modelos de negócios continuam mudando, e portanto, requerem funcionários antenados. Coloque a ascensão dos meios de comunicação social junto com o comércio eletrônico e dispositivos móveis e você terá um mercado em que o chat influencia as decisões de compra em mais da metade do tempo. De acordo com a McKinsey and Company, "o Chat é o fator principal por trás de 20 a 50% de todas as decisões de compra". Cada vez mais, vemos como o controle de marcas corporativas desloca-se para conversas on-line fora do alcance da empresa, portanto as organizações valorizam aqueles funcionários que podem navegar no ecossistema e são influenciadores em suas redes sociais.
  • Tendência # 5: As expectativas dos funcionários de TI corporativa estão mudando. Candidatos em potencial não querem entregar seus dispositivos, enfraquecendo o recrutamento e as habilidades de retenção das empresas que se recusam a acomodá-los. Imagine como um graduado do ano 2011 reage quando ele chega a seu escritório e descobre que seu PC está executando uma versão bloqueada do sistema operacional que foi lançado pela primeira vez quando ele tinha 12 anos.
Enquanto essas tendências se confrontam, a consumerização se torna não apenas um tema falado por todos e sim uma decisão crucial de negócios. Os CIOs antenados estão fazendo com que isso seja uma questão de negócios, pois a tecnologia está se tornando uma questão de talento. Desde o recrutamento e a satisfação dos funcionários, até a condução de reputação da marca, a tecnologia em poder do funcionário é uma característica dos negócios, não um debate da política de TI.

As tendências de consumerização de hoje ainda estão em fase inicial, o que significa que a pressão para que a maioria das organizações de TI mudem só vai se intensificar. As empresas que reagirem com atencão e decisão irão colher benefícios para o resto da era móvel e além.

A principal característica da tendência de consumerização é o desejo humano - as pessoas querem trabalhar da mesma forma como vivem, usando a internet para facilitar relações e comunicação. Essa é a tendência para a próxima onda de negócios. Aquelas empresas que se adaptarem rapidamente e cuidadosamente e mudarem a relação entre os funcionários e o departamento de TI serão mais capazes de atrair e reter talentos, de executar novos modelos de negócios, e de aumentar a competitividade. Então, por que lutar contra isso?

(*) Daniel Neiva é diretor de vendas para pequenas e médias empresas e consumidor final da Dell Brasil.

Fonte: TI Inside

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Dicas para Reuniões Menos Cansativas

Reuniões são inevitáveis, seja no ambiente corporativo, acadêmico ou mesmo no doméstico. O grupo de estudos precisa definir como realizará o projeto de pesquisas, o departamento de pesquisa vai definir como aplicar seu orçamento para os próximos 6 meses, e o condomínio quer saber se é mais prioritário impermeabilizar o teto das garagens ou instalar câmeras nos acessos do prédio. Qual a solução tradicional? Reunir os interessados, ouvir a todos e tomar decisões sobre o que fazer.

Mas uma reunião mal planejada ou conduzida perde muito de sua eficácia. Os passos para garantir uma reunião que produz resultados são simples e óbvios, mas muitas vezes acabam ficando de lado. Veja abaixo as dicas do efetividade.net para realizar boas reuniões, e tente colocá-las em prática – ou influenciar outras pessoas para que o façam. Os demais participantes agradecem!

Tenha um tema bem definido.
Registre-o, juntamente com os tópicos, em uma pauta – mesmo que simples e resumida. Divulgue-a com antecedência aos que deverão estar presentes e aos demais interessados.

Marque com antecedência.
Ao divulgar, informe todos os participantes sobre o tema e pauta da reunião, e sobre quem mais estará presente, para que possam chegar preparados com dados e ideias. A antecedência necessária depende do tema e contexto: às vezes, 30 minutos de antecedência podem ser suficientes, e em outras vezes 48h pode ser pouco. Mas reuniões marcadas com 5 minutos de antecedência não produzirão decisões tão eficientes quanto as marcadas com tempo suficiente para os participantes reunirem e atualizarem informações. Defina horário e duração e não exceda a duração definida, a não ser que seja de comum acordo.

Lide com participantes temporários.
Se você tem uma pauta bem definida, pode dispensar os participantes que foram chamados apenas para um ponto específico dela, assim que este ponto for tratado. Deixe isto claro desde o princípio.

Não chame "todo mundo".
Pessoas que você gostaria que participassem da reunião apenas para que estejam informados, ou para o caso de terem alguma opinião, em geral podem fazê-lo apropriadamente a partir da leitura da pauta e da ata. Uma reunião só com as pessoas envolvidas diretamente tem mais chances de ser produtiva – mas envolva não apenas os tomadores de decisão: chame também as pessoas que são capazes de resolver os problemas.

Atender telefonemas durante a reunião.
Nem sempre é possível evitar todas as chamadas, mas procure definir uma etiqueta própria, em que as chamadas atendidas sejam sempre abreviadas. Não deixe o celular levar vantagem: privilegie as pessoas que abriram mão de suas demais atividades para estar fisicamente reunidas com você.

"Pule" as discussões operacionais.
Assim que for decidido "o que" fazer, a tendência é que as pessoas ou áreas diretamente envolvidas queiram discutir imediatamente "como" fazer – mas isto tende a não afetar imediatamente a todos os presentes. Faça com que marquem imediatamente uma reunião entre eles diretamente, e prossiga com sua pauta original.

Não permita que o debate seja monopolizado ou polarizado.
Garanta o livre fluxo de manifestações e opiniões: se necessário, interfira para garantir voz e vez a todos.

Gere decisões efetivas.
A reunião não deve definir apenas "o que" fazer, mas também qual o próximo passo, e quem entre os presentes será o responsável por ele.

Fonte: Blog Novos Planos

terça-feira, 1 de novembro de 2011

As gerações XYZ

Como parte das comemorações de 20 anos da Rádio CBN, o jornalista Mílton Jung entrevista o psicoterapeuta Léo Fraiman - escritor, palestrante e orientador profissional - fala do lançamento de sua mais recente publicação, o livro "Meu filho chegou à adolescência, e agora?".

Escute a entrevista na íntegra...

Ouvir


... ou assista ao vídeo:



Fonte: CBN Mundo Corporativo

Como reduzir as diferenças entre CIO e CEO

Uma lista com 16 medidas recomendadas pelo Gartner para que os gestores de TI tenham mais sucesso nos projetos e alinhamento com os negócios.

Com o orçamento de TI registrando crescimento de 3% pelo 11º ano consecultivo, é hora de os CIOs deixarem para trás antigos hábitos que impedem a expansão não só de sua área como de negócios, aconselha consultores do Gartner.

A consultoria de pesquisas analisa que os executivos de TI precisam sair da zona de conforto e olhar para novas formas de lidar com a explosão das informações, mobilidade e colaboração. “A TI precisa direcionar tempo e dinheiro para entrar nesse admirável mundo novo”, avalia Ken McGee, vice-presidente do Gartner.

Para alcançar esse objetivo, o McGee lista 16 práticas de negócios que precisam ser eliminadas com urgência. "A companhia pode não precisar deixar para trás todas elas, mas ajudará a trilhar o caminho certo em busca da excelência", acredita o consultor.

  1. Deixar de recomendar megaprojetos
  2. Eliminar as diferenças entre projetos do CIO e do CEO
  3. Acabar com projetos que não alavancam a receita
  4. Abandonar as prioridades do CIO que não estejam em linha com as do CEO
  5. Em vez de solicitar financiamento por "aplicações de negócios" ou "infraestrutura técnica", indicar de forma clara e concisa as consequências do financiamento do projeto
  6. Encerrar aplicativos existentes que não geram valor negócio mensurável
  7. Acabar com a prática de inserir os gastos de TI dentro do orçamento do CIO
  8. Abolir ambientes de prestação de contas com pouco ou nenhum gasto
  9. Eliminar modelos de negócios que geram surpresas para a TI
  10. Matar a “cloudfobia”
  11. Abandonar os níveis um, dois e três de suporte de tecnologia
  12. Não abraçar projetos não financiados
  13. Acabar com a discriminação das habilidades comportamentais em torno das ciências da computação
  14. Suporte desequilibrado entre back e front office

Além desses pontos, McGee acrescenta ainda algumas dicas baseadas em análises e estudos do Gartner.

Aplicações

  • Descontinuar 10% dos aplicativos até o final de 2012 e 20% até o final de 2014. Redução de despesas operacionais por meio da descontinuidade das aplicações existentes, mas não patrocinadas pelos negócios será mais rica fonte de financiamento para novos projetos durante os próximos anos.
  • Identificar três aplicações para migrar para a cloud. Serviços com maior valor competitivo, como processos corporativos e serviços transacionais que são core, vão demorar mais tempo para chegar à nuvem. A razão para maior adesão da cloud é o alto grau de confiança entre os prestadores do serviço e seus clientes. Os serviços na nuvem vão exigir certo grau de segurança e robustez que só agora estão se tornando viável para a computação baseada na internet, aponta McGee.
  • Impor uma moratória de três anos em todos os projetos de TI com valor superior a 500 mil dólares que precisam mais de um ano para implementar.

Operações de TI

  • McGee afirma que grupos inflados de apoio técnico são como monóxido de carbono: inodoro e incolor, mas pode matar. A menos que a companhia abandone essa configuração. Estrutura Tier 1, 2 e 3 de suporte técnico continuarão minando o sucesso da entrega de novos projetos, interrompendo desenvolvedores para resolver falhas que ocorrem em sistemas já implementados.
  • Quando um produto tiver sido construído internamente, um grupo totalmente separado de pessoas torna-se responsável pela manutenção sem interromper o trabalho de construção de novos produtos.
  • Quando os usuários de serviços de comunicação, outsourcing de TI ou de hardware, software ou serviços querem reduzir o custo operacional de um provedor, muitas vezes emitem pedidos informais ou formais para apresentação de propostas como forma de "mostrar ao fornecedor" que estão decididos a reduzir custos. No entanto, na realidade, é extremamente raro um usuário realmente deixar um provedor em exercício. O usuário sabe disso, os vendedores também. Então por que continuar um jogo que ninguém leva a sério?
  • Invista mais de 50% do orçamento com treinamentos sobre novas competências em TI. O Gartner acredita que haverá uma nova necessidade para os desenvolvedores que deverão ser orientados s conhecimento que ajudarão a compreender as demandas dos negócios. Psicologia cognitiva, sociologia, antropologia e análise de sentimento entre outras disciplinas serão aplicadas para identificar as oportunidades do futuro.

Alinhamento entre CEO e CIO

  • Rejeitar desalinhamento entre as prioridades anuais do CEO com a maioria dos projetos de TI. Às vezes, é muito difícil concluir que a maioria dos projetos de TI é a melhor solução para resolver os problemas de negócios mais importantes, aponta McGee.
  • Recomendar mudanças de TI em resposta aos resultados dos projetos executados em 2011. CIOs devem obter a benção dos executivos seniores para implementar projetos que possam aumentar receitas e reduzir os custos. Em vez de ter projetos por ter, a TI vai poder liberar dinheiro, tempo e recursos para trabalhar em projetos que são importantes para os acionistas.
  • Compare as prioridades do CEO com as do CIO. “Pesquisas com CEO constantemente mostram que eles buscam o crescimento da receita. Sendo assim, o Gartner recomenda aos CIOs que eles desenvolvam documentos oficiais para comparar as prioridades dos CEOs, expliquem as disparidades e forneçam um plano de alinhamento”, aponta o instituto de pesquisas.


Fonte: CIO Gestão: