terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Impacto do IFRS em TI - parte 2

Dando continuidade ao artigo anterior, tenho certeza que muitos tiveram (ou ainda tem) dificuldades  ao justificar investimentos e esforços visando a adequação dos sistemas às exigências do IFRS, mesmo há tanto tempo em vigor.

Particularmente na minha empresa, a maior delas está em fazer com que o fornecedor do ERP assimile a complexidade de tal mudança, radical em muitos aspectos conceituais e funcionais do sistema.


Os documentos que recomendo são essenciais aos que buscam argumentos tangíveis sobre os impactos dessa não-tão nova norma.
Boa leitura, e sucesso na realização desse projeto!

O Impacto do IFRS em TI

Parte dos novos padrões internacionais de relatórios financeiros (IFRS – International Financial Report Standards) foi introduzida no Brasil através da Lei 11.638/07. A lei deve conferir mais transparência às práticas contábeis, possibilitando maior controle e prestação de informações aos acionistas e investidores. Ela estabelece critérios para avaliação e demonstração dos ativos, passivos e riscos inerentes ao negócio desenvolvido o que está alinhado com as normas internacionais. Pela lei brasileira, empresas que tiverem ativo total superior a R$240 milhões ou receita bruta anual maior que R$300 milhões devem adotar os novos padrões de relatórios financeiros.

Essa sistemática, na prática, igualou as empresas limitadas e as S/As na forma de apresentar seus resultados. Antes do IFRS, as empresas adotavam princípios locais de contabilidade geralmente aceitos (GAAP - Generally Accepted Accounting Principles). As empresas americanas utilizam princípios conhecidos como USGAAP. O Brasil adota o BRGAAP. E assim, cada pais adotava seus princípios contábeis. O IFRS normaliza a forma de apresentação dos relatórios financeiros.

Entretanto, a fase de transição traz sérias implicações para empresas de todos os portes. As S/As terão que aderir ao IFRS, sem deixar de estar em conformidade com suas regulamentações fiscais, de dividendos, etc., o que leva essas empresas a terem no mínimo dois conjuntos de relatórios financeiros.

Esse cenário complexo de negócio deve ser refletivo nos ERPs das empresas. Os ERPs devem ter recursos para manter uma contabilidade paralela para suportar os padrões IFRS e os padrões locais, em qualquer país. O ERP deve permitir ajustar as diferenças entre o padrão IFRS e os princípio locais (GAAP). Todas essas condições devem ser estar em conformidade com a Lei americana Sarbanes-Oxley e regras contábeis locais. Para empresas que adotam soluções de mercado (SAP, JDEdwards, Oracle Financial, Microsiga, etc.) esses ajustes ficam por conta dos fornecedores. Para quem ainda possui sistemas financeiros desenvolvidos internamente terão que investir na introdução desses ajustes. Embora, em ambos os casos será necessário a participação de especialistas de alto nível para orientar as modificações, sob o risco de perder a conformidade das informações.

A questão que sempre preocupa os CIOs é a velocidade de localização dessas exigências nos ERPs que executam por aqui. Os fornecedores, por metodologia e prioridades, fixam datas apertadas para liberar as modificações e deixam os clientes, que estão no final da linha de produção, com prazos curtos de implantação das novas versões.

Nessas situações a demanda por consultores especializados cresce de forma exponencial e, também, os custos de implantação. Nessas ocasiões paramos para refletir se não seria importante ter uma equipe interna com todo esse conhecimento para evitar a dependência das empresas de consultoria. A resposta é que devemos ter um mix de profissionais internos e externos e, a equipe de planejamento de TI deve estar atenta a potenciais demandas futuras para se antecipar na contratação dos melhores profissionais. A falta de planejamento acaba deixando a empresa em dificuldades, seja pela falta de profissionais experientes ou ter que pagar altos custos de contratação.

Sumarizando, a Lei 11.638/07 que introduz no Brasil algumas normas do IFRS traz implicações sérias nos ERPs das empresas porque deve coexistir por um período dois ou mais conjuntos de relatórios financeiros, um suportando o IFRS e outro as normas locais (GAAP). A área de TI deve se antecipar a movimentos como esse para conseguir contratar profissionais experientes para a fase de implantação dos ajustes, evitando um impacto negativo no atendimento das novas normas regulatórias e pagar altos preços por profissionais qualificados.

Fonte: efagundes.com

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Dez dicas do FCC para garantir a segurança online

Pequenos hábitos ajudam empresas, principalmente de menor porte, a aumentar a proteção contra ataques virtuais.

Navegar nos mares do e-commerce pode ser assustador para pequenas empresas por conta dos altos riscos da segurança online, mas há alguns passos que podem ser tomados para a própria proteção.

A opinião é de um grupo de especialistas que se reuniu, nos Estados Unidos, em um fórum da Comissão Federal de Comunicações do país (FCC) para falar sobre segurança online para companhias de menor porte.

Um dos aspectos fundamentais é treinar os profissionais a tomar a atitude certa ao usar computadores. De acordo com o presidente da empresa de consultoria Chertoff Group e antigo funcionário de segurança do governo dos Estados Unidos, Michel Chertoff, os proprietários devem alertar constantemente seus funcionários para não conectar drives USB de origem desconhecida, não usar senhas fracas e não deixar as senhas escritas em lugares onde outras pessoas possam ver.

Alguns criminosos iniciaram a estratégia de deixar drives USB em estacionamentos de organizações alvo, na esperança de que os funcionários peguem o drive e conectem em sua rede. “As pessoas não pegam e comem qualquer coisa que acham na rua. A mesma coisa deveria valer para esse tipo de memória externa”, ressalta Chertoff.

Pequenas empresas devem, também, estruturar o backup dos dados e deixar os funcionários sempre cientes dos métodos mais recentes usados pelos criminosos virtuais.

Para o CEO e CFO da empresa de construção civil Parkinson Construction, Maurice Hones, é muito fácil ser vítima de ataques online. A companhia, que perdeu cerca de 18 mil dólares em 2009 após um caso de phishing, encoraja os funcionários a levantar discussões sobre mensagens de e-mails suspeitas e outras questões de segurança.

O vice-presidente global de segurança online da Symantec, Cheri McGuire, acredita que um plano de recuperação no caso de um ataque também é muito importante. Estudo da Symantec divulgado em janeiro revela que metade das empresas pequenas e médias não conta com planos de recuperação. Mais assustador é que 41% delas sequer sabiam que precisavam de um plano como esse ao passo que 40% não considerava proteção de dados uma prioridade. “Esse é o tipo de estatística chocante. Os negócios, hoje, dependem dos dados”, comenta McGuire.

O tempo de indisponibilidade dos computadores também é um problema, já que custa uma média de 12,5 mil dólares por dia para as companhias, de acordo com o estudo. Sem um plano, esse custo será recorrente. Por outro lado, criar um plano de segurança online hoje “pode ser uma vantagem competitiva, enquanto não tê-lo será uma grande desvantagem frente ao mercado”, destaca o presidente da FCC, Julius Genachowski.

Muitas vezes, as pequenas empresas não se vêm como alvo, mas elas deveriam saber que, se até pessoas físicas são vítimas, elas são alvo como qualquer outra.

O FCC divulgou dez dicas de segurança online para pequenas e médias empresas, com base nas discussões. Confira.

1 – Treine os funcionários
Estabeleça melhores práticas para proteger dados e comunique os funcionários regularmente. Estabeleça regras de comportamento e descreva como lidar com informações sensíveis. Deixe claras as penalizações caso haja displicência ao seguir essas regras.

2 – Proteja informação, computadores e redes dos ataques de vírus, spyware e outros códigos maliciosos
Essas soluções devem ser instaladas e atualizadas com frequência. Há diversos pacotes de soluções no mercado que permitem atualização e varredura automática. Use esses recursos.

3 – Crie um firewall para a conexão de internet
Mantenha sempre um firewall entre a rede interna e a Internet, com atualização constante. Se os funcionários trabalham de casa, certifique-se de que seus sistemas domésticos estão protegidos por firewalls.

4 – Faça download de atualizações dos sistemas operacionais e aplicativos assim que eles aparecem disponíveis
Todas as atualizações trazem correções importantes de segurança.

5 – Faça backup de todas as informações e dados importantes.
A perda de certos dados pode tirar uma empresa do mercado. Saiba quais são os dados fundamentais e faça backup automático, diariamente de preferência.

6 – Controle o acesso físico dos computadores e componentes de rede
As opções de segurança dos sistemas operacionais, com senhas e proteção de dados, devem ser utilizadas, principalmente em laptops, cujo roubo é mais comum. Além disso, certifique-se de que o notebook esta preso com cadeado específico quando ninguém estiver por perto.

7 – Torna redes Wi-Fi mais seguras
Se você tem rede Wi-Fi, esconda e coloque senhas fortes, que garantam a segurança. Opte por não divulgar o nome da rede para equipamentos que as rastreiam e use a chave criptográfica mais moderna.

8 – Peça senhas de cada profissional
Crie usuários para cada funcionário e configure os sistemas para que as senhas sejam sempre usadas.

9 – Limite o acesso dos funcionários a dados e informações e a instalação de software
Não ofereça acesso a sistemas de dados completos para os funcionários, apenas conceda aquilo que ele precisa para seu trabalho. Os funcionários devem ser impedidos, também, de instalar software sem permissão.

10 – Troque senhas com frequência
Quanto mais tempo as senhas permanecem com o mesmo nome, mais gente fica sabendo delas, graças ao compartilhamento que os funcionários fazem muitas vezes. Mude senhas a cada três meses.

Fonte: CIO Gestão

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Melhore as habilidades de contratação

Quem  nunca se equivocou ao contratar um novo membro para a equipe que atire a primeira pedra?

Para não cometer um erro cujas consequências podem ser desastrosas tanto para a empresa quanto para o recém-empregado, Jeff Haden - autor de mais de 30 livros - compartilha importantes dicas adquiridas após anos de aprendizado, que já foram utilizadas por CEOs de importantes corporações e que, certamente, melhorarão suas habilidades na hora de uma nova contratação.
Outra excelente recomendação é o artigo "Why New Hires Fail", do autor e CEO Mark Murphy, em que apresenta os resultados de um estudo sobre a ineficácia das contratações de novos colaboradores.

Tenha uma ótima leitura!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Quatro fatores críticos na criação de APPs de negócios para o iPhone

Techies amam recursos e funções. Usuários corporativos focam mais em simplicidade e velocidade. CIOs precisam equilibrar os dois universos na hora de desenvolver APPs corporativas para o smartphone da Apple.
Tom Kaneshige, CIO/EUA

O desenvolvimento de aplicativos de negócios para o iPhone já desafia os CIOs, obrigados a balancear os contrastes de estilo dos usos doméstico e corporativo. Enquanto os usuários domésticos amam as características técnicas e as funções do aparelho, as expectativas dos usuários de negócios são por simplicidade e velocidade no uso.

Um aplicativo para iPhone que ofereça ao usuário uma experiência terrível pode significar problemas para o CIO. "O limite de adoção pelo usuário é muito, muito estreito", diz Quinton Alsbury, co-fundador da Mellmo, fabricante da aplicação de BI móvel Roambi. "Se demorar muito para que algo aconteça, a tendência é colocar o telefone de volta no bolso."

Aqui estão atitudes que os CIOs devem evitar ao navegar nestas águas complicadas do desenvolvimento de aplicativos para iPhone. Muitas delas servem para qualquer dispositivo móvel.

1:: Não tente replicar o laptop

Muitos CIOs tentam replicar os dados e as características das aplicações usadas nos laptops no iPhone. Este é o caminho certo para o fracasso. Basta olhar para a experiência das APPs que tentam entregar um desktop virtual no iPhone.

O problema com a replicação é que ele assume que os usuários vão usar o iPhone de uma maneira similar ao laptop. Mas os usos dos dois aparelhos são muito diferentes.

Considere estes três cenários: um vendedor pode estar em sua mesa com um painel de business intelligence (BI) aberto em seu computador, observando a mudança de dados em tempo real durante todo o dia. No seu caminho para um cliente, poderia parar em uma cafeteria e analisar informações relevantes paraa reunião consultado uma planilha no laptop. Ainda no elevador do prédio do cliente, poderia sacar seu iPhone para receber a resposta rápida solicitada ao sistema de BI.

Para os CIOs, isso significa tentar prever onde os usuários móveis possam estar usando a aplicação e que tipo de respostas o usuário estará procurando. Pode não haver muito tempo para que o usuário navegue e detalhe os dados. Talvez não haja conectividade com a Internet. De qualquer maneira, o aplicativo precisa dar respostas com a velocidade de um relâmpago.

"Você não quer que os usuários, ao olhar para uma tela, só vejam um ícone de girando, girando...", diz Alsbury, acrescentando: "Você pode querer armazenar informações localmente, ou pelo menos em uma memória cache do aplicativo, em vez de ter uma solução baseada em servidor, por causa da [pouca ou nenhuma] conexão de rede."

2:: Não generalize

CIOs devem deixar a simplicidade do usuário dirigir seus esforços para o desenvolvimento de aplicativos móveis de negócios. Muitas vezes isso pode representar não incluir muitas funcionalidades em um único aplicativo, para não correr o risco de tornar a navegação extremamente pesada. Cada aplicativo deve ser aberto em poucos segundos e permitir que os usuários façam o que precisavam fazer nele naquele momento.

Os CIOs devem desenvolver vários aplicativos específicos, para determinados grupos de usuários, em vez de um aplicativo geral difícil e inútil para todos.

3:: Gaste o tempo que for necessário para o levantamento dos requisitos

Os CIOs devem estar preparados para gastar muito tempo aprendendo o que os usuários querem de uma aplicação móvel de negócios antes iniciar o desenvolvimento de aplicativos. Falar muitas vezes com usuários, antes do desenvolvimento e durante os testes de conformidade.

"Para cumprir esta etapa de forma eficiente, reserve de duas semanas a um mês", diz Alsbury. A curta duração desta etapa pode resultar em uma má experiência do usuário. As primeiras impressões são fundamentais, especialmente para determinar a adoção ou não da aplicação por parte dos usuários.

4:: Tente delimitar bem o escopo

Mesmo os CIOs mais experientes podem ser vítimas do aumento do escopo. Incluir mais funcionalidade, mais dados, mais botões, mais menus drop-down em um aplicativo móvel parece estar no DNA dos técnicos. "É um hábito tão hard-wired", diz Alsbury.

É preciso ter a disciplina para cortar e reduzir a base de funções para aquelas que os usuários realmente precisem.

A APP de negócio não pode ter tudo o que sua similar para uso no laptop faz. Portanto, o CIO deverá saber o que cortar e o que incluir. E tentar não se afobar com as preocupações e expectativas manifestadas pelos usuários sobre alguns dados que não estarão disponíveis para eles no iPhone.


Em suma...

... mais funcionalidades significam maior complexidade. Os usuários não querem ler um manual de como usar a APP antes de usá-la. Só querem tocar na tela de uma forma simples e intuitiva.

Fonte: CIO Gestão

Os salários médios praticados pelo mercado brasileiro

Qual o salário mensal de um gerente de TI, com mais de dez anos de experiência e que atue em uma grande empresa? Em média, esses profissionais recebem entre R$ 17 mil a R$ 29 mil. Pelo menos, de acordo com o Guia Salarial 2011/2012, divulgado pela empresa de recrutamento Robert Half.

O levantamento mostra quanto ganham, em média, diversos cargos de TI no mercado brasileiro, de acordo com tempo de experiência na posição atual e tamanho da empresa. E, segundo a Robert Half, se comparado ao mesmo Guia Salarial realizado em 2010, neste ano, a remuneração dos profissionais está, em média, 20% mais alta do que a tabela anterior.

Estas informações têm como base pesquisas e entrevistas conduzidas pelos especialistas em recrutamento da Robert Half e o objetivo é ajudar as empresas na tomada de decisões em relação a questões salariais em contratações, promoções ou substituições. As faixas salariais apresentadas para cada cargo representam a média nacional, sendo que este número pode variar por região e também de acordo com o tamanho da empresa.

Veja a seguir o guia com a média de salários (em Real) de alguns cargos de TI no Brasil:



No site da Robert Half está disponível um guia salarial completo, com informações detalhadas sobre os salários médios praticados pelo mercado brasileiro para profissionais das áreas de finanças, contabilidade, seguros, bancos, engenharia, marketing, vendas, tecnologia e jurídica.

Outra referência de consulta é a pesquisa divulgada pela INFO, que apresenta o cenário de grandes corporações em grandes centros, mas que também pode variar razoavelmente das demais regiões do país.

Fonte: Olhar Digital

How to move from CIO to COO

A trend is said to be underway in which CIOs are becoming COOs. The bigger paycheck and higher status are alluring, but the move remains challenging, making the trend rather small, writes Martha Heller in a post at CIO magazine.

Heller tells the story of former Allianz Life CIO Tom Bauer, who recently became COO of Security Life. Being involved in every aspect of a business puts the CIO is a good position to gather insight about the entire organization. In Bauer's case, the imperative of IT to deal with constant change provided good training for becoming COO.

"IT shops in general are more receptive to change than other parts of the company," he said. "IT leaders live with change day in and day out. That orientation toward change allows me to look with a fresh perspective at areas of operations where we can drive out costs and deliver better customer service."

As COO, Bauer said his biggest near-term challenge will be to keep all processes running while preparing his company for rapid growth. "Our plan is to grow our business by 50 percent in 18 months. Like every other company, we cannot just stop our sales process to fix everything in the back offices," he said. "My greatest challenge is keeping things running while realizing our vision for the future."

Bauer recommends that CIOs who want to become COOs consider moving to smaller organizations than the ones they currently work in. Although it might feel like "a step down," it is a way to gain more in terms of perspective, scope and responsibilities.

Fonte: FierceCIO

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Good IT leadership includes good management

If you've heard it once, you've heard it a thousand times: Leadership is not the same thing as management. But truth be told, without great management skills, IT professionals don't become great leaders, advises longtime IT leader Larry Tieman.

Good IT management extends well beyond people to projects, contracts and financials, Tieman writes in a post at InformationWeek. He recounts the story of a vice president who once worked for him: He showed great leadership qualities, including motivational skills, communications kills and organizational skills.

"But beneath the surface lurked major trouble," Tieman recalls. As long as everyone was working together smoothly, the VP managed the team well, but if there was contention or if someone wasn't working up to par, he didn't take action. "He focused only on big, complex projects, ignoring staff and partners involved with the smaller stuff. Over time, his organization and business peers began to lose confidence in his ability to manage across multiple, conflicting priorities, even as he remained popular."

In the end, it doesn't matter if the flaws are called leadership failures or management failures. The point is that fundamental duties were neglected. Tieman relates several other cases of IT leaders becoming so wrapped up in the visions of big, high-risk projects that they neglected core project management and people management tasks.

"Strong competencies in people, project, financial, executive, and contract management provide the foundation for all other leadership skills. Directors and VPs who aspire to become CIOs--as well as current CIOs and other senior executives--must continually develop these competencies," he writes.

Fonte: FierceCIO

Seis tendências do BI que nenhuma empresa pode ignorar

Elas são vitais para impulsionar a adesão às ferramentas de Business Intelligence e obter maior retorno do seu investimento.
Por Michael Corcoran (*)

A tecnologia de Business Intelligence (BI) tem tido um enorme impacto positivo nas empresas. Nos últimos anos, tornou-se uma das tecnologias de software mais implementadas no mundo dos negócios, ajudando gestores e analistas a manterem-se a par das atividades das empresas. Contudo, do ponto de vista do usuário, a tecnologia de BI só agora começa a alcançar o seu potencial.

De fato, identifiquei seis formas que considero vitais para impulsionar a adesão às ferramentas de BI e obter maior retorno do seu investimento.

1: Servir uma audiência mais abrangente

Durante anos ouvimos como o BI está sendo direcionado para as massas. Quanto mais consumidores de informação se tem, maior será o retorno do investimento de BI. Contudo, para verdadeiramente disponibilizar estas aplicações a todos na empresa, é necessário fornecer aos usuários um elevado grau de informação através de uma interface simples, que não exija formação.

Com a informação correta disponível de forma fácil, todos na organização se tornam potenciais decisores, quer seja nos serviços de apoio ao cliente, ou na distribuição, produção, área administrativa, etc. O enfoque do BI passou dos analistas, que necessitam de ferramentas complexas para criar e analisar informação, para os colaboradores, que apenas necessitam aceder a conteúdos significativos rápida e facilmente.

2: Disponibilizar a informação ativa

Apesar de serem necessárias ferramentas de BI profissionais para analistas, esta nova face do BI envolve a disponibilização de informações relevantes aos usuários dentro do contexto das suas atividades diárias. Por exemplo, um colaborador de call center poderá receber um alerta a avisar sobre novos descontos em determinados produtos, para que este possa promovê-los aos clientes. Um representante comercial pode depender da visão de um sistema de BI para detectar pedidos acima de determinado valor para depois recomendar um fornecedor baseando-se em promoções e disponibilidade. Da mesma forma, os representantes comerciais podem receber atualizações sobre assuntos de clientes envolvendo as suas contas, enquanto os representantes de produção recebem alertas sobre o aumento da ordem de volumes, que pode ter impacto na produção.

À medida que a natureza do BI se torna mais operacional tem, igualmente, de se tornar mais previsível. Estes colaboradores não deverão ter que pesquisar relatórios ou submeter consultas. A informação relevante deverá encontrá-los e as aplicações de BI deverão ser desenvolvidas para reagir às atividades operacionais existentes. A tecnologia de integração inserida nesta ferramenta é a chave para estas aplicações de BI, chamado de BI dinâmico: falamos de acessar dados, pesquisar por mensagens, sincronizar acontecimentos de negócio e submeter transações baseadas em um fluxo de trabalho pré-definido. Isto permite que essas aplicações “detectem” acontecimentos e tomem ações de acordo com parâmetros pré-definidos (tais como reenvio de informação para um agente tomar a decisão).

3: Implementar o BI como um serviço

À medida que os ambientes de BI se tornam mais operacionais, as suas capacidades tomam geralmente a forma de serviços que podem ser apresentados através de portais, painéis de controle, etc. Este tipo de aplicação abre uma nova dimensão para a indústria de BI, à medida que as empresas aplicam o conhecimento do seu domínio a uma indústria particular ou vertical.

Por exemplo, além de ajudar empresas a gerir pessoas e pagamentos, algumas empresas de RH estão também oferecendo serviços de armazenamento de dados e de capacidades analíticas, para criar relatórios. Observamos uma tendência semelhante com empresas de cartões de crédito, que deixam comerciantes analisarem os dados de transações geradas para compreender os padrões de compra dos consumidores. O que têm estas aplicações de BI em comum? Estão implementadas como serviços para uma base de clientes existente. Mais importante, todas partem do que é geralmente um centro de custo e o transformam em um centro de lucro.

4: Integração de pesquisas

O valor real da tecnologia de pesquisa revela-se quando se consegue alimentar o serviço de busca a partir de todas as fontes de informação da empresa e analisar resultados ao longo desse percurso. Idealmente, os usuários deverão poder pesquisar o conteúdo empresarial tão facilmente como usam o seu serviço de busca favorito na Web. Isto permitirá que tenham acesso ao conteúdo de BI dinâmico e adicionalmente a fontes de dados estruturados e não estruturados dentro da empresa.

Com a fácil localização de dados relevantes através da pesquisa por palavras-chave simples, a empresa irá obter ganhos significativos de produtividade, pois os usuários gastarão menos tempo para pesquisar a informação.

Infelizmente, a maioria das ferramentas de BI oferece apenas capacidades de pesquisa rudimentares. Trabalham através da construção de um índex consolidado de dados da empresa. Apenas uma pequena quantidade de informação de business intelligence é arquivada, o que limita a utilidade deste modelo.

Ao utilizar tecnologia de integração embutida, o ambiente de BI pode melhorar o valor das pesquisas. Por exemplo, quando uma transação é processada pelo seu sistema ERP, este pode inserir a informação no índex de pesquisa, para que os usuários possam encontrar de imediato os dados quando iniciam as pesquisas. Estes usuários podem começar com pesquisas tipo Google e depois enriquecer com transacções associadas e bases de dados para encontrar informação adicional, correlacionando eventos à medida que continuam.

5: Dar pernas ao BI com aplicações móveis

Os “smartphones” atuais têm telas e teclados que permitem acessar e visualizar facilmente conteúdo enriquecido da Web. À medida que os colaboradores descobrem as capacidades destes dispositivos, solicitam cada vez mais o acesso a dados corporativos. Se conseguem enviar e-mails ou navegar a Web nos seus telefones, porque não podem acessar ao último resultado de vendas ou solicitar um relatório de vendas?

Contudo, ainda se colocam alguns problemas. Uma vez que a memória e poder de processamento da maioria dos dispositivos móveis não corresponde às dos computadores, torna-se crítico entregar apenas a informação relevante. Além disso, as aplicações móveis de BI não deveriam requerer que os usuários instalem nenhum software extra no seu telefone. Os criadores de BI devem ter atenção, pois o cenário ideal é o desenvolvimento de aplicações centralizadas, baseadas na Web, que consigam receber pedidos e introduzir informação facilmente para os usuários móveis.

Claro que mostrar relatórios e alertas é apenas o começo. Para compreender o total potencial de uma solução de BI móvel, os usuários necessitam também conseguir analisar dados. Este é ainda um desafio que só agora começa a ter alguma resposta com os Active Reports.

6: Data warehouses não são a única solução

Os armazéns de dados não devem ser implementados sem uma clara compreensão dos desafios de negócio que são desenhados para resolver. Existem muitas formas de disponibilizar informação exata.

Algumas alternativas a considerar são a derivação de dados diretamente de fontes operacionais (ou uma cópia dessas fontes estabelecidas para relatórios); a inserção de dados no data warehouse à medida que determinadas transações ocorrem; criação de informação desencadeada por determinadas ocorrências na base de dados; ou a utilização de serviços Web para criar relatórios e entregar informação diretamente a usuários de negócio.

As atuais aplicações de BI dinâmicas, operacionais e integradas provam que não se necessita sempre de um data warehouse como fonte para as suas atividades de BI.


Em suma, os atuais ambientes de BI dão às empresas uma nova forma de servir os clientes, interagir com os parceiros de negócio e disponibilizar informação a todos os tipos de usuários – em alguns casos criando até novas linhas de negócio. O BI não envolve meramente a construção de um data warehouse e a disponibilidade de ferramentas para geração de relatórios. Implica uma estrutura preditiva que atenda uma grande parte da empresa utilizando capacidades de análise simples, mas poderosas, inseridas nas rotinas de trabalho.

Os criadores de BI devem empenhar-se para tornar as suas aplicações mais acessíveis através de acesso aos dados em tempo real, análise móvel e pesquisa empresarial – idealmente como parte de uma arquitetura orientada para o serviço. Isto irá permitir ao BI chegar a uma mais vasta audiência e rentabilizar enormemente o investimento realizado.

(*) Michael Corcoran é vice-presidente de Marketing de Produtos da Information Builders.

Fonte: CIO Gestão

Social Media Marketing :: 7 Free eBooks and White Papers

Here are 7 free eBooks and white papers that are very helpful. They have limited availability, so download them now before they are all ta1ken. (This is a restriction from the companies offering them. I have no control over availability.)


1. "Let's Talk Social Media for Small Business (Version 2) - Free 41 Page eBook" - Traditional marketing tactics such as advertising, referrals, and public relations are still very important, but social media tactics have now become essential for small businesses. Learn how to integrate and maximize your social media efforts.

Dowload here: http://bit.ly/p9XKYC


2. "Understanding, Leveraging & Maximizing LinkedIn – Free 42 Page Excerpt" - An unofficial, step-by-step guide to creating & implementing your LinkedIn brand. It's all about creating and implementing your own LinkedIn Brand—which means branding yourself as if you were your own company! From the basics to advanced techniques, this is the first place to look for the last word on online networking and what LinkedIn can do for you.

Download here: http://bit.ly/oZHtnN


3. "Social Commerce Trends Report: Insights from the Social Commerce Summit" - Learn what's next in social from thought leaders like Clay Shirky, Jeremiah Owyang, and Facebook's Dan Rose, who gathered to discuss what works and what's next in social at the 2011 Social Commerce Summit in April. Leading brands like P&G, Best Buy, L.L.Bean, and Rubbermaid shared successes and failures that will inspire the next round of innovation in customer-centric business. Highly recommended!

Download here: http://bit.ly/nKsig8


4. "The Definitive Social Media Guidebook: Ways to Integrate Your SEO and Social Media Marketing " – Updated for 2011. You will see exponentially better results with your social media campaigns when your social networks and SEO strategies are aligned. This guidebook provides a ton of helpful advice to make your efforts pay off like a well oiled machine.

Download here: http://bit.ly/n5bt8j


5. "How to Create Rich Web Content that Drives Conversation and Generates Results" - This paper is designed to help individuals responsible for content on their company's websites be more effective. It covers the following topics:

  • Defining Goals 
  • Understanding Inbound Marketing 
  • Understanding Earned, Owned and Paid Media 
  • Creating Content that Drives Conversations 
  • Tips for Good Page Design 
Download here: http://bit.ly/nCfTYj


6. "How to Create & Run a Winning Webinar Series eGuide" - This eGuide will help you get things right virtually every time and make sure your webinar series is a continued success. A successful marketing Webinar series can educate your prospects on your company's uniqueness, create a competitive advantage, dramatically increase lead flow, and drive sales. 
Download the eGuide to learn:

  • Common mistakes to avoid when developing a Webinar series
  • Key planning and management strategies that deliver results
  • 7 critical components of a successful Webinar series
  • and more...
Download here: http://bit.ly/p7spfk


7. "Making Shopping Social: Lessons from Ticketmaster"Kip Levin, Executive Vice President of Ecommerce at Live Nation, will share real-world stories of how Ticketmaster leverages social to interact with customers and drive new sales. Watch this free webinar to learn:

  • How Ticketmaster created an interactive community 
  • How to develop a Facebook strategy with measurable results 
  • How customer insights go beyond driving sales to improve your marketing, services, and customer experience 
Download here: http://bit.ly/oysjv4


And here is the entire list of free resources... http://changetheworld.tradepub.com/ - take a look, there are a ton of other great free eBooks, white papers and subscriptions!
Here's to your success!

Mike Crosson
www.SocialMediopolis.com

From: LinkedIn Group

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

What 'Consumerisation of IT' really means to CIOs

This broad term is applied to several things that are recognisably related, but which differ in details
By Bernard Golden (CIO (US))

The latest trend (or over-hyped term, if you like) is "consumerisation of IT." As with cloud computing, the term is somewhat ambiguous and is applied to a number of things that are recognisably related, but which differ in details.

Consumerization of IT is usually contrasted with "enterprise IT, " which carries connotations of interminable rollouts, bewildering interfaces, obscure functionality and high prices. The poster child ordinarily cited for "enterprise IT" is SAP, which seems to raise particular ire in commentators.

Consumerisation of IT, on the other hand, is associated with ease-of-use, attractive interfaces, intuitive functionality and low prices. Apple is ordinarily referenced as the exemplar of this type of computing. (Apple may not be known for low prices, but you get my point.)

Admittedly, Apple may not be known for low prices, but consumerised IT as delivered by the company can be delightful. I received a Google phone when attending Google I/O a couple of years ago. To get it configured and connected to Google's own email service required me to configure ports and various settings, none of which I knew off the top of my head. Between looking up the information and configuring the phone, the process required 20 minutes, most of which was consumed with me inputting stuff that I had no idea was correct. The iPhone, by contrast, required my email address and password. Within 10 seconds I was accessing my email.

Why was one easier and the other harder? Apple achieved its superior ease of use by designing its configuration to assume standard defaults and automate the configuration process. Only if the default configuration fails would the user then be forced to drill down into configuration options. After all, it's fairly uncommon that someone uses unusual ports for email access (although it can be done), so why not implement a configuration flow that assumes the typical mode as default and allows customisation if necessary, instead of requiring everyone to configure their system as though custom?

Certainly, there's no question that apps designed with ease-of-use as a primary objective are much simpler and more satisfying to use. I will note, however, that Apple is not perfect in this regard, despite what its multitude of enthusiasts believe. The latest version of iOS has discarded iOS's annoying screen-based notification system in favor of Android's superior pull-down notification mechanism.

In the corporate IT world, this move to "consumerised" IT has been described as the penetration of employee-purchased mobile devices like the iPhone, iPad, and Android phones and tablets. This phenomenon is going to swell to greater and greater dimensions. If you read my prediction blog last week, in which I forecast the enormous, gigantic growth of special purpose devices, you know that I think corporate IT will face that growth from here on out. IT organisations are going to face more and more pressure to support the BYOD (bring your own device) world.

However, challenging as this is--and it's plenty challenging, make no mistake--viewing the consumerisation of IT as an extension of employee use of internal IT applications seriously oversimplies what the trend really represents. Consumerisation of IT isn't about employees using consumer devices; it's about consumers becoming the primary users of internal IT applications. Dealing with this challenge will be significantly more difficult than supporting an employee BYOD environment.

Simply put, we are reorganising the way companies do business. We have moved past the analog age and are truly in the digital age. What does that mean? Consider how business was done pre-digital. A lot of interaction happened on an analog basis: sales meetings, mailing a brochure, fielding a telephone call. Lots and lots of human and physical interaction. Finally (one hoped), it resulted in a digital business transaction. A sale. A re-order. A claim. At which point, someone from your company interacted with your internal IT systems to enter the transaction. Subsequent handling of the transaction was more analog. A phone inquiry to check on shipment status. A query regarding progress of a claim. Easily over 90 percent of the value chain was non-digital.

Today, companies are moving to all-digital, self-service customer interaction. Learn about the company's products (i.e., be marketed to) by browsing the product Website. Place an order via the company's mobile phone app. Check the status of a transaction by logging in or using the automated phone tree. Companies are getting out of the human interaction business as fast as they can, which means that the volume of digital interaction--the stuff of IT--is skyrocketing. Today, a company's internal user base is far outnumbered by external users, who may be customers, partners or suppliers. This is the consumerization of IT, and it poses perhaps the greatest challenge to IT organisations ever.

Let me explain.

First, if you think your users had a variety of devices, wait until you see the rest of the world. Every device under the sun is in the hands of users, and more pop up every day. The notion of an "approved device list" is laughable. Instead of accepting a few and excluding the rest, IT has to develop a strategy that makes it possible to accept everything from everyone. This requires making it easy (and possible) to integrate an app on a device into corporate IT systems.

And by the way, the driver for this device explosion isn't frivolous users with time to waste on their smartphones. It's your business delivering its own apps to give customers a way to interact with the company on their terms, at their convenience. It's your business making it easy for business partnerships to spring to life by saying, "We can work together; it's easy. Just integrate your app with ours via this mechanism."

Solution: You need well-defined, convenient integration points that do not require a project team to get the handshaking complete. The buzzword today is APIs, but this need is the fulfillment of the SOA movement of a decade ago. The difference between now and then is that before it was a "should," i.e., "We should have a well-defined integration layer with standardized interfaces because that's the most elegant way to do it." Today, it's a "must," i.e., "To support ongoing partnerships and manage the plethora of devices that accompany them, we must have a convenient integration point that does not require custom engineering on our part or the partner's part."

If you're in IT, you're now a software supplier, and you need to offer and document straightforward interfaces with which partners can integrate without joint engineering projects.

Second, application load will be much more variable. Corporate IT was usually quite predictable. A known user population. Common use patterns: Log on at 8:00 AM, big surge at 8:30, slowdown around lunch, higher volumes through mid-afternoon, tailing off in the late afternoon. When mobile apps are in the hands of external parties, it's hard to know when they'll be moved to interact with you. It could be upon waking at 6:00 AM, during the day, as their schedules permit, mid-evening after dinner, or even in the middle of the night because progress on the order is keeping the person awake. Applications don't have downtime in this world, only varying levels of use around the clock.

Solution: It's not enough to implement virtualisation. You need a solution that is elastic, that can expand and shrink according to load. This is where cloud computing and mobile come together nicely. Just be sure your cloud is really elastic and not just warmed-over virtualisation with limited flexibility of application topology. When a highly variable load meets a highly static application infrastructure, bad things happen, career-wise.

Third, application load will be much higher. Not only does the availability of mobile make your user population's use profiles more variable, you're now subject to their use profiles, and that can drive enormous traffic to your systems.

Let me offer an example. One large US retailer is finding new life as a fulfillment backend for other companies' Websites. This is a great way for the company, which has struggled to remain relevant in today's retail environment, to obtain business from other retailers and even businesses that don't appear to be retailers (think domain enthusiast sites) who have close relationships with an entirely different consumer base. The US retailer provides an easy way for other retailers to drive transactions for its goods.

However, it also means this retailer is subject to the vagaries of those companies' promotions and user bases. It only takes one mention of that partner company's mobile app on Oprah (or America's Got Talent or some other mass media show--remember, this is all about consumerisation) to potentially drive huge volume and transactions back to the retailer. And, by the way, the retailer might not have any idea that the partner was going to drive this much traffic. In fact, the partner might not know it's going to drive that much traffic. That's what consumerisation of IT means.

Solution: You definitely need elasticity to be able to respond to high volumes. But you also need to ensure that your elasticity works end-to-end. If your database can handle tens of thousands of transactions per minute, but your load balancer can't support more than one tenth of the received traffic, you've got a bottleneck. The only way to expose and fix bottlenecks like these--before the crush of traffic takes down your system--is to load test it, fixing each problem as it arises during testing. Again, this is where cloud computing comes in. It's this kind of situation where "the illusion of infinite capacity" is important.

If you take one thing away from this post, it's that the consumerisation of IT raises the importance of load testing apps.

Fourth, your systems need to be easy to use and the functionality has to work, always. In the old days of enterprise apps, if users were unhappy, so what? They were employees. Even if they griped, nobody resigned because the application was clunky. And even if they did, there was always someone else who would take their place. Today, your users are fickle. They'll try an app, and if they can't get it to work right away, they'll go on to another. It's a "live by the sword, die by the sword" scenario. If people can't do what they want with two or three clicks, you're going to end up with a gaping wound in your company's forecast.

Solution: Learn from the best out there. Examine the most popular business mobile applications. I use The Weather Channel's and FlightTrack Pro's apps all the time. They're elegant, single-purpose applications that I rely on during my travels. Find your own application exemplars. Learn from them. Your applications should deliver value on the opening page--without someone having to do more than enter some simple information (like the iPhone email configuration example cited earlier). Your applications should make even more valuable information available via progressively deeper interaction. Find people who have never used your application before and see how they get on. If you make it easy for first-timers to get going, you'll be on the right track.


In summary, the consumerisation of IT is far more profound than slapping a pretty interface on a decade-old enterprise application. That's just lipstick on a pig. It's even more than adopting an easy-to-use SaaS application. It's all about recognising that the boundary between your company and the rest of the world is getting blurry--and that's a good thing. Letting end users engage with your systems can transform your business relationships and your economics. Just be sure you're ready for the real consumerisation of IT.

(*) Bernard Golden is CEO of consulting firm HyperStratus, which specialises in virtualisation, cloud computing and related issues. He is also the author of "Virtualisation for Dummies," the best-selling book on virtualisation to date.

Source: CIO Australia

Qual é o real significado da consumerização para os CIOs?

Consumidores estão se tornando os principais usuários de aplicações internas, com graves consequências para as infraestruturas de TI.
Por Bernard Golden (*), CIO/EUA

Read english version here.

Assim como acontece com a computação em nuvem, a consumerização de TI é o tema do momento, afirmam especialistas do setor. Mais conhecido como a incorporação de novas tecnologias ao ambiente de trabalho puxada pelos usuários, o termo, tal qual computação em nuvem, é ambíguo, e aplicado sem cerimônia a uma série de coisas relacionadas, mas que diferem em detalhes.

Consumerização de TI está associada com a facilidade de uso, interfaces atraentes, funcionalidade intuitivas e preços baixos (ou nem tanto assim, se prensarmos na Apple, normalmente citada como exemplo).

No mundo corporativo de TI, este movimento tem sido descrito como a penetração dos dispositivos móveis como iPhone, iPhad, celulares Android e tablets comprados pelo próprio usuário. Esse fenômeno vai alcançar dimensões cada vez maiores, não há dúvidas. E esse cenário se fortalecerá à medida que as organizações cederem à pressão para apoiar o lema “traga seu próprio dispositivo pessoal para a empresa”.

Mas, afinal, o que é preciso saber antes de ingressar na era da consumerização?

Em vez de aceitar alguns e excluir outros, é preciso desenvolver uma estratégia que possibilite a aceitação de dispositivos de diferentes fornecedores na empresa e torne possível a integração dos sistemas corporativos.

Para viabilizar essa situação, alguns cuidados devem ser tomados. Você precisa ter uma estratégia de integração bem definida que, de preferência, não demande uma equipe de projetos. As conhecidas Applications Programming Interface (APIs) podem endereçar essas questões.

A rede é outra preocupação. Até então, a TI corporativa era normalmente previsível. Quando os usuários se conectavam às 8h na rede corporativa, ela ficava sobrecarregada, havia desaceleração na hora do almoço, e o maior registro de acesso à rede acontecia na parte da tarde, até que o expediente se encerasse. No entanto, quando os dispositivos móveis estão espalhados pela empresa, é difícil saber quando eles vão interagir com a rede. O que fazer?

Você precisa de uma solução elástica, que pode expandir ou encolher de acordo com a carga. É nesse contexto que a nuvem e os dispositivos formam um casamento ideal. Lembre-se de se certificar de que a cloud é realmente elástica, isso porque uma infraestrutura estática pode gerar problemas para a organização.

Outra questão importante quando assunto é consumerização de TI é que os sistemas precisam ser fáceis de usar e funcionais. Nos velhos tempos, se os usuários estavam descontentes com os aplicativos da empresa, esse não era o foco da atenção. Hoje, o quadro mudou. Os negócios estão mais ágeis e as pessoas também. Se elas não podem fazer o que precisam em dois ou três cliques, haverá desconforto entre os clientes internos.

Para evitar que isso aconteça, aprenda com os melhores lá fora. Examine os aplicativos de negócios móveis mais populares. Eu, por exemplo, uso o The Weather Channel e aplicativos FlightTrack Pro o tempo todo. Eles são simples, mas fundamentais para as viagens de trabalho.

Seus aplicativos devem entregar valor na página inicial - sem alguém ter de fazer mais do que inserir algumas informações simples. Encontre pessoas que nunca usaram a aplicação antes e veja a impressão delas. Se marinheiros de primeira viagem têm uma boa experiência, você estará no caminho certo.

Em resumo, a consumerização de TI é muito mais complexa do que a adoção de soluções baseadas em Software as a Service (SaaS). Ela permite que os usuários finais se envolvam com os sistemas e sejam capazes de transformar suas relações de negócios. Só não se esqueça de se certificar de que está pronto para ingressar nesse mundo.

(*) Bernard Golden é CEO da consultoria HyperStratus, especializada em cloud computing

Fonte: CIO Gestão

As Principais Tendências e a Gestão de Ativos Intangíveis


Os Ativos Intangíveis precisam ser geridos de uma forma sistemática com indicadores, metas e lideranças definidas não somente porque podem representar até 90% do valor de uma empresa. Eles também precisam ser geridos pelo fato de que algumas das principais tendências atuais estão diretamente relacionadas a alguns dos principais ativos intangíveis das empresas.
O objetivo deste artigo é apresentar fatos associados a algumas destas tendências, assim como possíveis iniciativas que as empresas podem realizar para se aproveitar ou se defender destas tendências.
Neste artigo abordaremos as seguintes tendências e ativos intangíveis
  • Web 2.0 e Consumidor 2.0 X Marcas

  • Emergência da Classe C Clientes & Consumidores

  • Computação em Nuvem X Internet & TI

  • Apagão de Talentos X Talentos

  • Democratização do Mercado de Capitais X Governança Corporativa

Antes de apresentar essas relações, segue uma breve recapitulação sobre o tema.

O que são Ativos Intangíveis?
Dentre os principais ativos intangíveis que compõem o valor de uma empresa, podemos citar:

Principais tendências que exercem influência sobre as empresas e sua relação com os Ativos Intangíveis







(Consumidor 2.0 + Web 2.0) x Marcas
“O Consumidor 2.0 é gerador de mídia e integrado as redes digitais. Portanto, ele influencia a gestão, os resultados e a reputação da empresa (de maneira positiva ou negativa).”
O quê?
  • O termo Web 2.0 descreve a segunda geração da Web que é baseada na tendência de troca de informações e colaboração dos internautas com sites, redes sociais, comunidades online, ferramentas digitais e serviços virtuais.

  • O Consumidor 2.0 representa as novas características dos consumidores surgidas a partir da utilização da Web 2.0 nos processos de tomada de decisão de compra, relacionamento e comunicação.

  • O Consumidor 2.0 é gerador de mídia e integrado às redes e comunidades digitais e, portanto, ele influencia a gestão, os resultados e a reputação das empresas (de maneira positiva ou negativa).

  • De acordo com estudos do Experience Lab do Grupo ECC, algumas de suas características são:
    • Ser gerador de mídia e conteúdo, o que amplia seu poder de atuação e influência sobre a reputação das marcas.

    • Ser aberto à experimentação de produtos e serviços e, potencialmente mais infiel à suas marcas preferidas.

    • Utilizar as redes sociais e as indicações e relatos de experiência de consumo de seus pares como fonte principal de informação sobre produtos.

    • Ser menos influenciável pelo formato tradicional de propaganda.

    • Ser simpático ao conceito de gratuidade na Web.

    • Comparar elementos racionais de compra através das ferramentas de Web 2.0,

    • Ter expectativas e desejos de interagir de forma qualificada e rápida com as empresas em formato multicanal e multidevice.


Possíveis Iniciativas e Práticas Associadas
  • Revisar seus processos de relacionamento corporativo nas diversas frentes da estratégia multicanal.

  • Integrar o consumidor nas cadeias de valor da empresas estabelecendo possibilidades de co-criação de produtos, serviços, estratégias e processos (ver cases Fiat Mio e Starbucks My Idea).

  • O Marketing como o conhecemos hoje precisa se adequar à esta nova realidade e passar a considerar questões como Reputação, Experiência, Personalização, Influência e Networking (para saber mais sobre isto, acessar O Novo Marketing).

  • Incorporar as expectativas do consumidor 2.0 na sua matriz de relacionamentos corporativos em todo Life Cycle (Ciclo de Vida).

  • Desenvolver a capacidade de estabelecer conexões e relacionamentos de valor recíproco e personalizado com cada cliente e suas redes e comunidades.








Emergência da Classe C x Clientes & Consumidores
“Estes consumidores não aceitam o argumento das empresas de que as margens comerciais dos produtos e serviços adquiridos são reduzidas e que isto impossibilita a provisão de modelos de atendimento mais personalizados e qualificados; afinal de contas, estes produtos e serviços são muito valiosos para eles.”
O quê?
  • A Classe C já representa cerca de 50% da população brasileira – cerca de 100 milhões de pessoas – com renda entre R$ 1.064 e R$ 4.591.

  • Este batalhão de novos consumidores está desejoso de usufruir dos mesmos produtos e serviços que as classes A e B historicamente usufruíram, e o têm feito.

  • No entanto, além de usufruir eles exigem o mesmo nível de atendimento, de preferência em um formato multicanal (afinal, utilizam celulares com acesso a internet e compraram seu primeiro notebook há pouco) e qualificado (e, portanto, mais complexo e oneroso para a empresa).

  • Parte disso se dá pelo fato de carregarem o ressentimento do passado de sua trajetória familiar, marcado pela injustiça social e dificuldade de acesso aos bens materiais, e parte disso se dá pela comparabilidade instantânea que dispõe com outros consumidores similares no mundo todo.

  • Desta maneira, eles são “cientes de seus direitos” e utilizarão as redes sociais os órgãos de defesa do consumidor para exigir seu cumprimento.

  • Estes consumidores não aceitam o argumento das empresas de que as margens comerciais dos produtos e serviços adquiridos são reduzidas e que isto impossibilita a provisão de modelos de atendimento mais personalizados e qualificados, afinal de contas, estes produtos e serviços são muito valiosos.

  • Por estes fatores, as empresas precisam se adequar para um aumento do volume de interações e de recursos necessários para gerir eficientemente os processos de (auto-)atendimento e relacionamento com estes consumidores.

Possíveis Iniciativas e Práticas Associadas
  • Desenvolver e/ou particularizar ofertas e abordagens para as características desse público

  • Implementar de Gestão Estratégica Multicanal e Multidevice

  • Elaborar o Customer Scorecard.

  • Dominar o momento, a forma, o canal, a mensagem e o serviço correto para cada cliente, em cada etapa de seu Ciclo de Relacionamento

  • Implementar PDCA do Relacionamento com o Cliente.










Computação em Nuvem x Internet & TI
“A computação em nuvem traz a promessa de facilitar a gestão da mudança da infra-estrutura, incluindo a manutenção e atualizações, bem como oferecer agilidade para mudar de fornecedores, especialmente quando a interoperabilidade da nuvem tornar-se realidade.”
O quê?
  • O conceito de computação em nuvem refere-se à utilização da memória e das capacidades de armazenamento e cálculo de computadores e servidores compartilhados e interligados por meio da Internet.

  • Computação em Nuvem presume que em um futuro próximo não mais precisaremos ter softwares, sistemas, aplicativos, hardwares, arquivos, etc em nossos computadores, pois eles estarão em algum lugar, mais precisamente na chamada Nuvem. Segundo o Gartner, é um mercado global potencial de USD 150 bi em 2013.

  • Esta mudança traz consigo benefícios importantes que precisam ser considerados. De modo geral, estes incluem a redução significativa dos custos e a capacidade de alavancar rapidamente os recursos de TI, quando necessário.

  • Além disso, a computação em nuvem traz a promessa de facilitar a gestão da mudança da infra-estrutura, incluindo a manutenção e atualizações (redução óbvia de TCO), bem como oferecer agilidade para mudar de fornecedores, especialmente quando a interoperabilidade da nuvem tornar-se realidade.

Possíveis Iniciativas e Práticas Associadas
  • Premissa: Reconhecer que TI & Internet são ativos estratégicos e precisam ser tratados como tais. TI & Internet são importantes demais para serem somente tratadas com back-office, shared service ou função de suporte.

  • Identificar o papel destinado a TI & Internet a partir da análise do setor de atuação da empresa, de sua estratégia e de sua conjuntura.

  • Identificar e qualificar os ativos gerados ou protegidos pela TI & Internet, atribuindo-lhes gerenciabilidade, orçamentos e KPIs adequados.

  • Reconhecer que os KPIs dos investimentos em ativos que protegem valor não podem ser os mesmos que os dos ativos geradores de valor. Em outras palavras, não dá, por exemplo, para cobrar ROI de alguns dos investimentos de TI & Internet, tais como Segurança da Informação.

  • Revisar estratégia e arquitetura de TI em direção a modelos mais flexíveis, ágeis e menos onerosos que permitam usufruir alguns dos benefícios da computação em nuvem.

  • Desenvolver modelos de Governança de TI e Internet suficientemente alinhados à estratégia corporativa da empresa.

  • Conheça os 10 Mandamentos da TI Estratégica.










Apagão de Talentos x Talentos
“Funcionários eficientes, bem treinados e motivados são um ativo intangível diretamente ligado ao desempenho e sucesso de uma empresa.”
O quê?
  • A escassez de mão-de-obra especializada e a dificuldade de preencher vagas são as principais preocupações em muitos dos setores da economia.

  • Esta escassez ocorre em nível estratégico e também em funções operacionais dentro das empresas.

  • Despesas com salários e benefícios do Brasil estão entre as mais altas do mundo e que, no caso de multinacionais, causa uma interferência em suas políticas internacionais de remuneração. Afinal, como justificar que o bônus de um executivo da filial brasileira é maior do que o executivo da matriz?

  • Funcionários eficientes, bem treinados e motivados são um ativo intangível diretamente ligado ao desempenho e sucesso de uma empresa.

Possíveis Iniciativas e Práticas Associadas
  • Implementar um modelo de Gestão do Valor dos Talentos, que considere variáveis como:
    • Novos modelos de trabalho,

    • Alinhamento de valores empresa-funcionário,

    • Transparência e comunicação eficaz,

    • Mensuração de performance,

    • Associação de ganhos empresa-funcionário,

    • Multiplicidade de papéis,

    • Maximização do uso do conhecimento,

    • Desenvolvimento de redes colaborativas.











Democratização do Mercado de Capitais x Governança Corporativa
“Dados sugerem que o lucro das companhias que aderiram às práticas de boa governança tende a superar o das empresas menos atentas à necessidade de transparência… o que impulsiona a demanda é o preço dos papéis destas empresas.”
O quê?
  • As iniciativas de popularização do investimento em bolsa de valores, o maior número de IPOs e o aumento do nível de renda da população ajudam a aumentar número de investidores na bolsa no Brasil.

  • O número de investidores estrangeiros também cresce a cada ano, graças à atratividade do país, grau de investimento conquistado e outros fatores.

  • Os fundos de investimentos institucionais são obrigados a cumprir com exigências de regulação e compliance que os impede de investir em empresas que não estão alinhadas às melhores práticas de governança corporativa. Estes fundos são responsáveis por parcela significativa do volume de investimentos em bolsa de valores.

  • Dados sugerem que o lucro das companhias que aderiram às práticas de boa governança tende a superar o das empresas menos atentas à necessidade de transparência, o que impulsiona a demanda é o preço dos papéis destas empresas.

  • Exigência crescente de transparência e controle por parte de Governo e órgão reguladores para evitar fraudes contábeis.

  • Um sistema de governança corporativa eficiente pode gerar, além da redução do custo de capital, um conjunto de benefícios internos que melhoram as perspectivas de fluxo de caixa da companhia.

Possíveis Iniciativas e Práticas Associadas
  • Programas de Educação e Relacionamento com Acionistas e Investidores

  • Adoção de Conselho Fiscal independente.

  • Contratação de membros externos para o Conselho de Administração da empresa.

  • Ações com direito a voto para todos os acionistas, tag along e adesão à Câmara de Arbitragem.


Conclusão
Sabemos que os ativos intangíveis são responsáveis por até 90% do valor de uma empresa em determinados setores. Isto por si só já seria suficiente para implementar nas empresas um modelo de gestão sistemática de ativos intangíveis.
No entanto, conforme apresentado neste artigo, outro fator junta-se ao fato anterior. Algumas das principais tendências de negócios, socioeconômicas e culturais atuais têm relação direta, tanto como oportunidade, como risco, com alguns dos principais ativos intangíveis das empresas.
Em razão disto, nos parece cada vez mais importante a sistematização da gestão dos ativos intangíveis. Para tanto, as empresas precisam:
  1. Reconhecer a relevância estratégica dos ativos intangíveis, considerá-los ativos de valor e, como tal, objetivar mensurá-los.


  2. Identificar os intangíveis que a empresa detém e que o mercado exige e integrá-los a um sistema de gestão com objetivos, metas, orçamentos, responsáveis e processos associados.

  3. Desenvolver dashboards gerenciais, associados a KPIS de valor e de performance que permitam mensurar, monitorar e agir (PDCA) sobre estes ativos.

  4. Reconhecer que os intangíveis só têm valor quando percebido por seus stakeholders e que as atividades de comunicação e comprovação do valor gerado e percebido são primordiais.



Fonte: The DOM Network