quarta-feira, 21 de setembro de 2011

De “Gerente de TI” para CIO 2.0: Oportunidade ou perigo?

A Tecnologia de Informação revolucionou nossa sociedade empresarial e, como consequencia, a forma como fazemos as coisas.

Todas as áreas e departamentos funcionais estão experimentando uma transformação completa e reinventado seu trabalho a cada dia. Estamos num ambiente globalizado, em mudança, altamente competitivo e onde nunca foi tão necessário fazer mais com menos. Tudo é um processo, e perfis voltados para o trabalho de equipe são obrigados a contribuir mais do que sua descrição de trabalho pressupõe. Todos devemos ter um componente de inovação em nossos perfis e isso deve ser visível nas decisões que tomamos, sejam quais forem nossas responsabilidades funcionais.

Se focarmos no CIO, acredito que ha uma grande oportunidade para conduzir a organização neste papel e para trazer o resto dos diretores funcionais (finanças, vendas, marketing, operações…) para aderir a essa orientação no sentido da inovação, mudança e reinvenção diária do negócio.

Então porque o CIO? Porque estou convencido que um CIO orientado para os negócios possui as qualidades necessárias para iniciar essa mudança:

  • Estão cientes das possibilidades tecnológicas
  • Sabem como aproveitá-las ao máximo para garantir uma vantagem competitiva para empresa
  • São orientados para Projetos (hoje em dia, tudo é um projeto)
  • Tem uma visão completa da empresa que os permite considerar todas as áreas
  • São constantemente orientados para o resultado
  • Lideram equipes multi-disciplinares
  • Controlam custos
  • Negociam com prestadores de serviço
  • Eles exteriorizam

O CIO 2.0 deve ser visto pelo resto da organização como um motor para a mudança, alguém que está sempre pronto para um desafio na empresa e que será capaz de propor uma solução criativa, voltada para os negócios que são viáveis e dará retorno sobre o investimento.

Para se tornar um CIO 2.0 transformador da empresa, é necessário que o CIO remova de si mesmo o papel de “Gerente de TI” e passe imediatamente a contribuir com todo conhecimento que tem (que é muito!) e seja capaz de transmiti-lo ao resto da organização.. O CIO deve assumir o risco de sair de sua “zona de conforto”e não apenas se contentar em reduzir custos, ele precisa gerar renda através de novas tecnologias devido não apenas a utilidades que adicionam por si mesmas, mas também por sua adaptação ao negócio.

Nesse momento, a organização verá o CIO como um de seus principais ativos e, antes de considerar qualquer projeto, o CIO wserá envolvido desde o inicio, sua visão e proposta de utilidade serão a chave para o sucesso. Resumindo, estou convencido que o CIO é um dos ativos mais importantes que uma organização pode ter ao contribuir para mudança, inovação e desenvolvimento constante, mas é necessário que o CIO assuma esse papel pessoalmente e seja capaz de transmiti-lo para o resto da organização, conduzindo a transformação da empresa.

Refazendo a pergunta "De Gerente de TI para CIO 2.0: Oportunidade ou perigo?", a resposta é certamente: OPORTUNIDADE!

Fonte: ZyncroBlog

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