Uma transformação empresarial pode representar a derrocada do CIO. Independentemente da razão de negócio – aquisição, parceria ou entrada em novo mercado –, determinante de um esforço de transformação, o nome do CIO é sempre lembrado se algo vai mal. Embora não seja responsável pela estratégia por trás da transformação, o CIO termina sendo responsável pela maior parte, se não por tudo, da implementação de processos-chave, uma vez que são todos dependentes de tecnologia e vinculados a dados existentes, aplicações e infraestrutura. Não importa se as expectativas não eram realistas; o resultado da implementação é o que será julgado.
Tipicamente, qualquer transformação é baseada em premissas financeiras e se constitui, essencialmente, em uma expectativa de retorno sobre o investimento (ROI). Essa expectativa é baseada em planilhas modeladas pelo CEO, pelo CFO, e por outros líderes de negócio. Se a organização de TI for de classe mundial, terá capacidade e ferramentas, como IT Infrastructure Library (ITIL), para identificar os sistemas impactados e monitorar o estado da implementação da transformação. Entretanto, decisões importantes – especialmente relacionadas com estratégias de negócio e operação – são usualmente baseadas na intuição, na experiência e nas crenças de alguns líderes, e não em algum esforço de modelagem.
“Quando eu ajudo organizações em decisões de transformação, raramente vejo a área de TI utilizando modelos para suportar suas decisões”, diz Dr. William Rouse, diretor-executivo do Instituto Tennenbaum do Instituto de Tecnologia da Geórgia, que pesquisa e presta consultoria em transformações estratégicas.
Lembre-se: Transformações empresariais podem representar a derrocada do CIO.
Fonte: PwC
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