Alinhamento da ferramenta com os objetivos de negócios são barreiras para Business Intelligence, apontam institutos de pesquisas.
Milhares e até milhões de variáveis devem ser consideradas para que um negócio seja bem-sucedido no setor de atuação. Ter controle sobre os fatores que influenciam o rumo da empresa era impossível há alguns anos, em algumas companhias o motivo era o tamanho, e em outras porque os altos executivos não consideravam pequenas particularidades.
Mas agora, em um mercado globalizado e de grande competitividade, é necessário contar com ferramentas que permitam monitorar e ter acesso a todos os fatores e a todas as informações que circulam na organização. Nesse sentido, as tecnologias de Business Intelligence (BI) são de grande importância para permitir que funcionários tenham acesso a informações estratégicas, reduzindo o tempo necessário para efetuar as tomadas de decisão e acelerando o processo produtivo.
Hoje, a maior das companhias de tamanho considerável já conta com uma ferramenta de BI e por meio dela tem conseguido registrar importantes avanços nos negócios. Apesar disso, as organizações exigem novas e revolucionárias capacidades para esse tipo de solução e a indústria está trabalhando para atender às necessidades do mercado.
Uma área que está caminhando nessa direção é a de governança de dados. Se as informações de negócios são incompletas ou inválidas, as organizações podem tomar decisões que diminuem o desempenho e a lucratividade.
De acordo com levantamento da PricewaterhouseCoopers, 75% das grandes empresas enfrentam desafios significativos quanto à qualidade das informações. As companhias devem contar com uma ferramenta que combine integração e gestão da qualidade dos dados para que a informação seja devidamente processada e analisada, possibilitando a análise correta.
A mobilidade, tendência para 2012 na avaliação de especialistas, chega para mudar o cenário de BI. Segundo o instituto de pesquisas Gartner, até 2013 um terço das empresas terá acesso a ferramentas de Business Intelligence por meio de seus dispositivos móveis, embora atualmente existam poucas organizações que facilitem essa possibilidade.
Soluções de BI móveis vão se popularizar nesse ano e devem atender a certos requisitos básicos de negócios, como baixo custo total de propriedade, basear-se em arquitetura thin client e tecnologia web e ser capaz de gerar relatórios dinâmicos ou dados que vão além de alertas estáticos.
Big data e tempo real
Segundo a consultoria IDC, o universo digital da informação crescerá 50% e chegará a 1,8 zettabytes logo no início de 2012. Até 2015, vai superar a marca de 7 zettabytes. Esse quadro vai gerar a necessidade de contar com ferramentas que permitam analisar os dados em tempo real para tomar decisões com velocidade e com base em critérios diversos.
Isso fará com que soluções de BI saltem para a nuvem. Não surpreendentemente, a IDC estima um crescimento interanual de 22 % nesse segmento durante 2012, impulsionado principalmente por aplicações de análise financeira e otimização de custos.
Por outro lado, o maior desafio para as ferramentas de Business Intelligence é alcançar o pleno alinhamento com os objetivos de negócio da empresa, contribuindo para o crescimento esperado. Em contraste, menos de 30% das empresas cumprem esse requisito de acordo com o Gartner, o que revela que é as organização têm um caminho importante a trilhar para obter o máximo dessas soluções.
Fonte: CIO Tecnologia
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