Executar grandes e importantes projetos requer equipes grandes, diversificadas e eficazes. No entanto, como o tamanho da equipe aumenta e o grupo se dispersa, a performance tende a diminuir. Você pode desenvolver colaboração em equipes complexas de três formas:
Treine os colaboradores nas competências certas. A maioria das pessoas não colaboram por natureza. Eles precisam das competências certas: Apreciar os outros, se envolver apenas em conversas com propósito significativo, resolver problemas e conflitos de forma produtiva.
Ajude os funcionários a conhecerem uns aos outros. Pessoas as quais se conhecem socialmente são mais propensas a colaborar. Invista tempo em networking e eventos sociais para desenvolver um senso de comunidade.
Seja um modelo de comportamento colaborativo. Funcionários imitam o que eles vêem no topo. Líderes devem trabalhar visivelmente em conjunto e ser um substituto a qualquer pessoa na organização.
Fonte: Blog Business Life Management
Conhecimento que contribui na caminhada e no processo de construção do profissional de Tecnologia no ambiente de negócios.
domingo, 11 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Como saber se é hora de trocar o ERP?
Sistemas de gestão não têm "data de validade", mas alguns pontos críticos podem determinar sua atualização.
Por Paulo Silas Martins, gerente comercial da SEND Informática
O mercado competitivo obriga as empresas a serem mais ágeis e a investirem cada vez mais na qualidade de seus produtos e serviços e também no atendimento aos clientes. Uma solução de ERP adequada é indispensável para que uma empresa obtenha destaque em seu segmento.
A tecnologia evolui, as empresas crescem e o ERP deve acompanhar essas mudanças. Há softwares que permitem customizações, mas nem sempre elas resolvem o problema, e a empresa se prejudica com um sistema que não atende mais as necessidades. É nessa hora que nasce a questão: chegou o momento de trocar o ERP?
A dúvida sobre trocar ou não o ERP surge porque a implantação de uma solução que envolve setores tão fundamentais da empresa é trabalhosa. Os funcionários precisam de tempo para adaptar-se ao novo sistema. Por isso, parece mais fácil fazer adaptações no ERP que as pessoas já estão acostumadas. Mas antes de decidir trocar ou não é preciso analisar algumas questões.
O surgimento de uma nova tecnologia não é fundamental para a troca do ERP. Mais importante que uma nova tecnologia é avaliar se as necessidades da empresa são atendidas pelo atual fornecedor do software. Crescimento da organização, mudanças legais ou alterações de processos internos são situações que exigem a alteração do sistema. Se o atual ERP consegue atender essas mudanças com eficiência, não há necessidade da troca.
Também é importante ressaltar que a solução ERP não tem "data de validade". Mas é preciso analisar se o fornecedor do software realiza as atualizações tecnológicas, nos bancos de dados e nos aplicativos. As novas tecnologias trazem maior agilidade na utilização de determinados processos e melhoram alguns procedimentos. Portanto, se o fornecedor não atualiza seu ERP pode haver a necessidade de trocá-lo.
Observar se o uso de planilhas eletrônicas é demasiado ou concorre com o ERP também é importante. Afinal, se é preciso um "sistema" paralelo, isso demonstra que a solução não está atendendo as necessidades, ou seja, está obsoleto. Se há dúvidas que a sua solução de ERP está ajudando a sua empresa a vencer seus desafios, talvez esteja na hora de pensar em trocá-lo.
Esses são alguns pontos a considerar para saber se é o momento mais adequado para isso.
Tecnologia
Atendimento
Customizações e melhorias
Fonte: CIO Gestão
Por Paulo Silas Martins, gerente comercial da SEND Informática
O mercado competitivo obriga as empresas a serem mais ágeis e a investirem cada vez mais na qualidade de seus produtos e serviços e também no atendimento aos clientes. Uma solução de ERP adequada é indispensável para que uma empresa obtenha destaque em seu segmento.
A tecnologia evolui, as empresas crescem e o ERP deve acompanhar essas mudanças. Há softwares que permitem customizações, mas nem sempre elas resolvem o problema, e a empresa se prejudica com um sistema que não atende mais as necessidades. É nessa hora que nasce a questão: chegou o momento de trocar o ERP?
A dúvida sobre trocar ou não o ERP surge porque a implantação de uma solução que envolve setores tão fundamentais da empresa é trabalhosa. Os funcionários precisam de tempo para adaptar-se ao novo sistema. Por isso, parece mais fácil fazer adaptações no ERP que as pessoas já estão acostumadas. Mas antes de decidir trocar ou não é preciso analisar algumas questões.
O surgimento de uma nova tecnologia não é fundamental para a troca do ERP. Mais importante que uma nova tecnologia é avaliar se as necessidades da empresa são atendidas pelo atual fornecedor do software. Crescimento da organização, mudanças legais ou alterações de processos internos são situações que exigem a alteração do sistema. Se o atual ERP consegue atender essas mudanças com eficiência, não há necessidade da troca.
Também é importante ressaltar que a solução ERP não tem "data de validade". Mas é preciso analisar se o fornecedor do software realiza as atualizações tecnológicas, nos bancos de dados e nos aplicativos. As novas tecnologias trazem maior agilidade na utilização de determinados processos e melhoram alguns procedimentos. Portanto, se o fornecedor não atualiza seu ERP pode haver a necessidade de trocá-lo.
Observar se o uso de planilhas eletrônicas é demasiado ou concorre com o ERP também é importante. Afinal, se é preciso um "sistema" paralelo, isso demonstra que a solução não está atendendo as necessidades, ou seja, está obsoleto. Se há dúvidas que a sua solução de ERP está ajudando a sua empresa a vencer seus desafios, talvez esteja na hora de pensar em trocá-lo.
Esses são alguns pontos a considerar para saber se é o momento mais adequado para isso.
Tecnologia
- Evolução - A evolução de seu ERP NÃO acompanha a dinâmica de crescimento da sua empresa?
- Velocidade de mudança - As mudanças solicitadas no seu ERP demoram a serem realizadas?
- Necessidade de infraestrutura - O seu ERP exige uma infraestrutura com custos elevados para ser operacionalizado.
Atendimento
- Treinamento - O treinamento para novos usuários de seu ERP ou novos módulos, ou implementação de novas funcionalidades é eficaz?
- Suporte - Quando solicitado suporte ao seu fornecedor de ERP ele é eficiente? Seu fornecedor de ERP lhe fornece um suporte pró-ativo ou somente quando solicitado?
- Visitas - Seu fornecedor de ERP efetua visitas regulares e avaliação de seu nível de satisfação?
- Agilidade - O atendimento do seu fornecedor do ERP oferece a agilidade necessária a solução dos seus problemas no tempo desejado?
- Custo - O custo das visitas para atendimento de suas solicitações é elevado e acabam por inibi-las?
Customizações e melhorias
- Atendimento das solicitações - As suas solicitações de melhorias são atendidas ou há necessidade de partir para controles paralelos?
- Custo das solicitações - Os custos das customizações e melhorias inviabilizam sua execução?
- Agilidade da entrega - Os prazos de entrega de suas solicitações não atendem as suas expectativas de prazo desejado?
- Qualidade - A qualidade do atendimento de suporte ou atendimento de solicitações de melhorias não apresenta a qualidade esperada ou desejada?
Fonte: CIO Gestão
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ERP
Procura por líderes de TI multidisciplinares está em alta
Novos líderes precisam entender de pessoas, processos e - claro - tecnologia. E já estão sendo chamados de DBS, Designers Business Solution.
Por Rick Swanborg (*)
Os CIOs de hoje estão sendo desafiados por executivos de negócios a fornecer tecnologias inovadoras mais rápido e ainda garantir o baixo custo dos serviços de TI. Como resultado, algumas empresas estão criando cargos para profissionais de TI com perfil híbrido, capazes de assumir posições de liderança, conceber e executar projetos empresariais. O mercado começa a chamar esses profissionais de Designers Business Solution (DBS).
Essa próxima geração de líderes de TI têm, necessariamente, as seguintes habilidades:
@ Eles são focados em desenvolvimento de negócios.
E não estão presos a requisitos funcionais. “A liderança de TI do futuro será igualmente preocupada com pessoas, processos e tecnologia, não somente a tecnologia, como tem sido a nossa tendência até aqui”, diz Alistair Jacques, CIO do grupo Medicare United. Os BSDs devem facilitar as conversas sobre o que a empresa precisa, em vez de tentarem adivinhar o que os líderes de negócios pensam que querem.
@ Eles sabem os limites da tecnologia.
A crença de que a TI pode fazer milagres matou a reengenharia de negócios há 15 anos. BSDs devem ter uma sólida compreensão de como os sistemas legados da companhia, a arquitetura das aplicações e os ambientes web limitam ou permitem que o negócio prospere.
@ Eles são grandes negociadores.
Os BSDs devem ser capazes de ajudar os líderes empresariais a tomarem decisões realistas sobre quais projetos investir e os recursos necessários para executá-los. Além disso, como muitos serviços básicos de TI são terceirizados, cabe aos BSDs negociar soluções vencedoras com fornecedores de TI.
@ Eles são curiosos.
CIOs precisam de líderes de TI que vejam além da implementação do sistema atual, diz George Ball, CIO da Raytheon. A paixão por aprender e a curiosidade sobre o futuro são essenciais. Ter mentalidade inovadora não dói. “Pense em pessoas como Thomas Edison e Steve Jobs”, diz Ball.
A demanda por profissionais com essas habilidades está muito acima da oferta, por isso os CIOs devem ser criativos. Uma opção é oferecer treinamento para profissionais de negócios qualificados.
Um caminho é identificar gestores com paixão por tecnologia e propor a eles a formação em TI. Isso pode ser mais fácil do que convencer os profissionais de tecnologia a expandirem suas habilidades, porque eles podem achar difícil adquirir a experiência de negociação.
Outra opção é contratar estudantes que tenham frequentado escolas onde os cursos de negócios tenham forte formação tecnológica e/ou os de tecnologia, forte formação empreendedora.
(*) Rick Swanborg é presidente do ICEX e professor da Universidade de Boston.
Fonte: CIO Carreira
Por Rick Swanborg (*)
Os CIOs de hoje estão sendo desafiados por executivos de negócios a fornecer tecnologias inovadoras mais rápido e ainda garantir o baixo custo dos serviços de TI. Como resultado, algumas empresas estão criando cargos para profissionais de TI com perfil híbrido, capazes de assumir posições de liderança, conceber e executar projetos empresariais. O mercado começa a chamar esses profissionais de Designers Business Solution (DBS).
Essa próxima geração de líderes de TI têm, necessariamente, as seguintes habilidades:
@ Eles são focados em desenvolvimento de negócios.
E não estão presos a requisitos funcionais. “A liderança de TI do futuro será igualmente preocupada com pessoas, processos e tecnologia, não somente a tecnologia, como tem sido a nossa tendência até aqui”, diz Alistair Jacques, CIO do grupo Medicare United. Os BSDs devem facilitar as conversas sobre o que a empresa precisa, em vez de tentarem adivinhar o que os líderes de negócios pensam que querem.
@ Eles sabem os limites da tecnologia.
A crença de que a TI pode fazer milagres matou a reengenharia de negócios há 15 anos. BSDs devem ter uma sólida compreensão de como os sistemas legados da companhia, a arquitetura das aplicações e os ambientes web limitam ou permitem que o negócio prospere.
@ Eles são grandes negociadores.
Os BSDs devem ser capazes de ajudar os líderes empresariais a tomarem decisões realistas sobre quais projetos investir e os recursos necessários para executá-los. Além disso, como muitos serviços básicos de TI são terceirizados, cabe aos BSDs negociar soluções vencedoras com fornecedores de TI.
@ Eles são curiosos.
CIOs precisam de líderes de TI que vejam além da implementação do sistema atual, diz George Ball, CIO da Raytheon. A paixão por aprender e a curiosidade sobre o futuro são essenciais. Ter mentalidade inovadora não dói. “Pense em pessoas como Thomas Edison e Steve Jobs”, diz Ball.
A demanda por profissionais com essas habilidades está muito acima da oferta, por isso os CIOs devem ser criativos. Uma opção é oferecer treinamento para profissionais de negócios qualificados.
Um caminho é identificar gestores com paixão por tecnologia e propor a eles a formação em TI. Isso pode ser mais fácil do que convencer os profissionais de tecnologia a expandirem suas habilidades, porque eles podem achar difícil adquirir a experiência de negociação.
Outra opção é contratar estudantes que tenham frequentado escolas onde os cursos de negócios tenham forte formação tecnológica e/ou os de tecnologia, forte formação empreendedora.
(*) Rick Swanborg é presidente do ICEX e professor da Universidade de Boston.
Fonte: CIO Carreira
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coaching
Gartner convoca CIOs para uma “destruição criativa”
Prevendo “tempos incertos” na economia instituto aposta em orçamentos enxutos de TI e trabalho conjunto entre CIOs e CMOs
Por Patrick Thibodeau
O Gartner Inc. vê uma nova recessão chegando que vai levar a uma redução de orçamentos de TI ao mesmo tempo em que a tecnologia tenderá a migrar cada vez mais para mobilidade, computação colaborativa e social media. A previsão foi feita esta semana, em Orlando (Flórida), durante o evento anual Symposium/ITxpo. Segundo Gene Hall, CEO do Gartner, os dados apontam para tempos incertos, a começar pela economia mundial.
"Uma segunda recessão está por vir”, disse Peter Sondergaard, chefe de pesquisas global do Gartner,
mencionando que o impacto sera diretamente sentido pelos orçamentos do ano que vem. Os analistas do Gartner cobram dos CIOs que “repensem” seus departamentos e se preparem para um “mundo pós-moderno” no qual imperam a informação, mobilidade e colaboração. Vencedoras serão as empresas que conseguirem, segundo Sondergaard, colocar seus clientes no centro do design e conseguir engaja-los pela simplicidade no relacionamento, turbinado pela proliferação de equipamentos não-PC.
No ano passado, menos de 20 milhões de tablets foram vendidos, mas o Gartner estima que em 2016 900 milhões de tablets estarão em uso – um para cada oito pessoas do planeta. Em 2015, o Gartner acredita que o desenvolvimento de aplicativos móveis para smartphones e tablets vai superar os aplicativos para PCs da ordem de quatro para um.
Usuários vão exigir um nível alto de interação com as empresas e caberá a elas entregar experiências contextuais que vão incluir saber a localização geográfica do cliente, seus interesses e suas preferências de compras, assim como os consumidores, de seu lado, vão entrar nas redes sociais em busca de sugestões e conselhos de outros consumidores.
Tais mudanças terão um impacto direto no orçamento de TI, particulamente no que diz respeito ao uso de redes sociais pelas areas de marketing das empresas. “Seu CMO (diretor de marketing) deverá ter um orçamento de TI maior que o seu”, diz Sondergaard. A “destruição criativa”, segundo Tina Nunno, analista do Gartner, fica por conta dos CIOs encontrarem meios de derrubar barreiras internas na organização e conseguir formatos de “inovar em conjunto. Destruam o perfeccionismo e abraçem o risco calculado”, diz Tina
Fonte: CIO Gestão
Por Patrick Thibodeau
O Gartner Inc. vê uma nova recessão chegando que vai levar a uma redução de orçamentos de TI ao mesmo tempo em que a tecnologia tenderá a migrar cada vez mais para mobilidade, computação colaborativa e social media. A previsão foi feita esta semana, em Orlando (Flórida), durante o evento anual Symposium/ITxpo. Segundo Gene Hall, CEO do Gartner, os dados apontam para tempos incertos, a começar pela economia mundial.
"Uma segunda recessão está por vir”, disse Peter Sondergaard, chefe de pesquisas global do Gartner,
mencionando que o impacto sera diretamente sentido pelos orçamentos do ano que vem. Os analistas do Gartner cobram dos CIOs que “repensem” seus departamentos e se preparem para um “mundo pós-moderno” no qual imperam a informação, mobilidade e colaboração. Vencedoras serão as empresas que conseguirem, segundo Sondergaard, colocar seus clientes no centro do design e conseguir engaja-los pela simplicidade no relacionamento, turbinado pela proliferação de equipamentos não-PC.
No ano passado, menos de 20 milhões de tablets foram vendidos, mas o Gartner estima que em 2016 900 milhões de tablets estarão em uso – um para cada oito pessoas do planeta. Em 2015, o Gartner acredita que o desenvolvimento de aplicativos móveis para smartphones e tablets vai superar os aplicativos para PCs da ordem de quatro para um.
Usuários vão exigir um nível alto de interação com as empresas e caberá a elas entregar experiências contextuais que vão incluir saber a localização geográfica do cliente, seus interesses e suas preferências de compras, assim como os consumidores, de seu lado, vão entrar nas redes sociais em busca de sugestões e conselhos de outros consumidores.
Tais mudanças terão um impacto direto no orçamento de TI, particulamente no que diz respeito ao uso de redes sociais pelas areas de marketing das empresas. “Seu CMO (diretor de marketing) deverá ter um orçamento de TI maior que o seu”, diz Sondergaard. A “destruição criativa”, segundo Tina Nunno, analista do Gartner, fica por conta dos CIOs encontrarem meios de derrubar barreiras internas na organização e conseguir formatos de “inovar em conjunto. Destruam o perfeccionismo e abraçem o risco calculado”, diz Tina
Fonte: CIO Gestão
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innovation
Como tornar-se um líder estratégico
CIO conta o segredo para elevar a importância de área de TI e passar a integrar o comitê executivo de empresa.
Por Marina Lubinsky, vice-presidente sênior e CIO da Oakwood Worldwide - empresa de gestão de propriedade real - e membro do CIO Executive Council.
Antes que eu pudesse construir o valor da área de TI, eu tive de entender, primeiramente, os objetivos de meus pares. Era tão importante para mim ter tempo para conversas pessoais como era fazer com que a minha equipe entregasse a tempo um projeto que realmente atendesse aos usuários e às necessidades dos clientes.
Tudo começou, claro, com a TI ganhando credibilidade. Isso levou muitos anos, porque embora a base de um provedor confiável de soluções úteis é a credibilidade, foi muito importante ajudar os gestores de minha área a tornarem-se especialistas em negócios. Agora, eles compreendem perfeitamente o que a empresa e nossos clientes precisam.
Após estabelecermos um nível básico de confiança na TI, sentei-me com meus colegas de outros departamentos, incluindo a vice-presidente sênior de vendas, que me mostrou como ela e a sua equipe viam as coisas e como ela deseja melhorar, e eu cheguei a uma conclusão. Se queria consolidar ainda mais a minha compreensão de outras funções, nessas reuniões vi como poderia fazer aumentar o valor da TI ainda mais: ouvir usuários e clientes em todos os níveis.
Pessoalmente, me ajudou o fato de que o presidente da empresa era o meu ex-chefe, o CIO anterior de Oakwood. Ele tem sido um mentor importante para mim. Nem todo mundo tem esse tipo de conexão, mas eu acredito que é de vital importância encontrar alguém para ocupar esse papel se você estiver querendo dar um salto de credibilidade juntos aos seus parceiros e colegas.
Além de me dar conselhos, ele também garantiu que eu fizesse parte do comite executivo, onde toda a estratégia da empresa é decidida e são desenhados os planos de ação. A confiança que ganhei me levou a esta posição, mas coube a mim mantê-la. E vivenciar como funciona o comitê tem sido uma lição importante. Nós não falamos sobre os planos de vendas, ou planos da TI, mas sobre quais estratégias a empresa precisa para crescer e prestar um serviço melhor, e as idéias de qualquer membro da comissão são bem-vindas.
No entanto, eu não queria contar apenas com a aprendizagem on-the-job. Eu procurei o programa de gestão na Kellogg School of Management da Universidade Northwestern, onde aprendi o valor da comunicação em rede, e também ouvir. Quando eu levei isso para o ambiente corporativo, me ajudou de deixar de estar apenas na mesa do comitê executivo para ser uma participante estratégica ativa.
Eu ainda estou aprendendo o que posso fazer para avançar para melhorar o valor do meu papel na TI e do valor da unidade para a empresa. Mas sei que já conseguiu promover uma mudança significativa na minha abordagem e na compreensão de meus pares . Em meio às dificuldades econômicas dos últimos anos nos Estados Unidos - com congelamento ou cortes orçamentais - consigo aprovar a substituição de um sistema legado importante. Isso aconteceu porque eu não vendi o projeto como algo importante para ser substituído para evitar a falha do sistema, mas como um upgrade necessário que ajudaria a empresa a avançar. O foco na estratégia e nos resultados que obtive me faz um líder empresarial e CIO mais valioso.
Fonte: CIO Carreira
Por Marina Lubinsky, vice-presidente sênior e CIO da Oakwood Worldwide - empresa de gestão de propriedade real - e membro do CIO Executive Council.
Antes que eu pudesse construir o valor da área de TI, eu tive de entender, primeiramente, os objetivos de meus pares. Era tão importante para mim ter tempo para conversas pessoais como era fazer com que a minha equipe entregasse a tempo um projeto que realmente atendesse aos usuários e às necessidades dos clientes.
Tudo começou, claro, com a TI ganhando credibilidade. Isso levou muitos anos, porque embora a base de um provedor confiável de soluções úteis é a credibilidade, foi muito importante ajudar os gestores de minha área a tornarem-se especialistas em negócios. Agora, eles compreendem perfeitamente o que a empresa e nossos clientes precisam.
Após estabelecermos um nível básico de confiança na TI, sentei-me com meus colegas de outros departamentos, incluindo a vice-presidente sênior de vendas, que me mostrou como ela e a sua equipe viam as coisas e como ela deseja melhorar, e eu cheguei a uma conclusão. Se queria consolidar ainda mais a minha compreensão de outras funções, nessas reuniões vi como poderia fazer aumentar o valor da TI ainda mais: ouvir usuários e clientes em todos os níveis.
Pessoalmente, me ajudou o fato de que o presidente da empresa era o meu ex-chefe, o CIO anterior de Oakwood. Ele tem sido um mentor importante para mim. Nem todo mundo tem esse tipo de conexão, mas eu acredito que é de vital importância encontrar alguém para ocupar esse papel se você estiver querendo dar um salto de credibilidade juntos aos seus parceiros e colegas.
Além de me dar conselhos, ele também garantiu que eu fizesse parte do comite executivo, onde toda a estratégia da empresa é decidida e são desenhados os planos de ação. A confiança que ganhei me levou a esta posição, mas coube a mim mantê-la. E vivenciar como funciona o comitê tem sido uma lição importante. Nós não falamos sobre os planos de vendas, ou planos da TI, mas sobre quais estratégias a empresa precisa para crescer e prestar um serviço melhor, e as idéias de qualquer membro da comissão são bem-vindas.
No entanto, eu não queria contar apenas com a aprendizagem on-the-job. Eu procurei o programa de gestão na Kellogg School of Management da Universidade Northwestern, onde aprendi o valor da comunicação em rede, e também ouvir. Quando eu levei isso para o ambiente corporativo, me ajudou de deixar de estar apenas na mesa do comitê executivo para ser uma participante estratégica ativa.
Eu ainda estou aprendendo o que posso fazer para avançar para melhorar o valor do meu papel na TI e do valor da unidade para a empresa. Mas sei que já conseguiu promover uma mudança significativa na minha abordagem e na compreensão de meus pares . Em meio às dificuldades econômicas dos últimos anos nos Estados Unidos - com congelamento ou cortes orçamentais - consigo aprovar a substituição de um sistema legado importante. Isso aconteceu porque eu não vendi o projeto como algo importante para ser substituído para evitar a falha do sistema, mas como um upgrade necessário que ajudaria a empresa a avançar. O foco na estratégia e nos resultados que obtive me faz um líder empresarial e CIO mais valioso.
Fonte: CIO Carreira
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Como evitar a perda de dados corporativos
Symantec indica medidas que as companhias devem seguir para minimizar as chances de ataques cibernéticos e roubo de informações.
Com base nos resultados do estudo sobre Segurança da Informação nas Empresa divulgado pela Symantec, que identificou que as empresas estão preocupadas com a proteção de seus ambientes, a companhia recomenda cinco iniciativas para evitar perda dos dados corporativos.
Políticas de TI
É preciso desenvolver e aplicar políticas de TI. Depois de priorizar riscos e definir políticas que envolvam todos os ambientes, as empresas podem aplicá-las por meio de processos automatizados e fluxos de trabalho que protejam as informações, identifiquem ameaças e corrijam incidentes ou se antecipem a eles.
Sempre alerta
As companhias precisam garantir a proteção pro-ativamente, com uma abordagem centrada nas informações para proteger tanto os dados quanto as interações.
De acordo com a Symantec, adotar uma abordagem sensível ao conteúdo para proteger as informações é fundamental para identificar e classificar dados confidenciais e críticos, conhecendo onde eles estão armazenados, quem tem acesso a eles, e como estão chegando ou saindo da empresa. Criptografar os endpoints também ajudará as organizações a minimizar as consequências associadas a perdas de dispositivos.
Autenticação
Para ajudar a controlar os acessos, os administradores de TI precisam validar e proteger a identidade de usuários, sites e dispositivos em toda a organização. Além disso, precisam fornecer conexões confiáveis e autenticar transações, quando necessário.
Ambiente em dia
A Symantec recomenda que as organizações gerenciem os sistemas por meio da implementação de ambientes operacionais seguros, distribuição e regulamentação de níveis de patche (atualizações), automação de processos para elevar a eficiência, monitoramento e relatórios sobre o status dos sistemas.
Novas tecnologias sob controle
Os administradores de TI, afirma a Symantec, precisam proteger a infraestrutura, garantindo a segurança de todos os endpoints – incluindo o número crescente de dispositivos móveis –, além das mensagens e ambientes Web.
Proteger os servidores internos críticos e assegurar a capacidade de fazer backup e recuperar dados também devem ser prioridades. Além disso, as organizações precisam de visibilidade, inteligência de segurança e avaliações de malware em seus ambientes para responder às ameaças rapidamente.
Fonte: CIO Gestão
Com base nos resultados do estudo sobre Segurança da Informação nas Empresa divulgado pela Symantec, que identificou que as empresas estão preocupadas com a proteção de seus ambientes, a companhia recomenda cinco iniciativas para evitar perda dos dados corporativos.
Políticas de TI
É preciso desenvolver e aplicar políticas de TI. Depois de priorizar riscos e definir políticas que envolvam todos os ambientes, as empresas podem aplicá-las por meio de processos automatizados e fluxos de trabalho que protejam as informações, identifiquem ameaças e corrijam incidentes ou se antecipem a eles.
Sempre alerta
As companhias precisam garantir a proteção pro-ativamente, com uma abordagem centrada nas informações para proteger tanto os dados quanto as interações.
De acordo com a Symantec, adotar uma abordagem sensível ao conteúdo para proteger as informações é fundamental para identificar e classificar dados confidenciais e críticos, conhecendo onde eles estão armazenados, quem tem acesso a eles, e como estão chegando ou saindo da empresa. Criptografar os endpoints também ajudará as organizações a minimizar as consequências associadas a perdas de dispositivos.
Autenticação
Para ajudar a controlar os acessos, os administradores de TI precisam validar e proteger a identidade de usuários, sites e dispositivos em toda a organização. Além disso, precisam fornecer conexões confiáveis e autenticar transações, quando necessário.
Ambiente em dia
A Symantec recomenda que as organizações gerenciem os sistemas por meio da implementação de ambientes operacionais seguros, distribuição e regulamentação de níveis de patche (atualizações), automação de processos para elevar a eficiência, monitoramento e relatórios sobre o status dos sistemas.
Novas tecnologias sob controle
Os administradores de TI, afirma a Symantec, precisam proteger a infraestrutura, garantindo a segurança de todos os endpoints – incluindo o número crescente de dispositivos móveis –, além das mensagens e ambientes Web.
Proteger os servidores internos críticos e assegurar a capacidade de fazer backup e recuperar dados também devem ser prioridades. Além disso, as organizações precisam de visibilidade, inteligência de segurança e avaliações de malware em seus ambientes para responder às ameaças rapidamente.
Fonte: CIO Gestão
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Novas formas de se pensar a inovação nas operações de serviços utilizando a TI
Por Macir Bernardo de Oliveira (*)
Analisando as características dos serviços, notam-se muitas possibilidades em que o nível de serviços aos clientes pode sofrer variação e, com isso, tornar uma empresa mais ou menos competitiva. A TI tem sido um meio fundamental para as inovações em serviços e vem ganhando cada vez mais importância tanto para profissionais de serviço como profissionais de tecnologia.
Conforme Lovelock e Wright (2006), entre essas características, podem-se citar: os clientes não obtêm propriedade; os produtos dos serviços são realizações intangíveis; envolvimento dos clientes no processo de produção; as pessoas como parte do produto; maior variabilidade dos insumos e produtos operacionais; mais difícil de os clientes avaliarem; ausência de estoques; importância do tempo e diferentes canais de distribuição, os sistemas de entrega podem envolver canais eletrônicos e físicos. Conforme os autores, nessa última característica, e também em outras, entre as citadas por eles, nota-se um efeito importante dos avanços tecnológicos nos serviços. Os clientes agora são capazes de atender a si mesmos, em lugar de demandar a assistência de um funcionário. Isso tem causado mudanças importantes no setor de serviços em geral.
Entre as características dos serviços acima citadas, a intangibilidade é a que mais distingue serviços de produtos. Bowen e Ford (2002) expõem as principais diferenças entre serviços e manufatura, considerando que essas diferenças são causadas pela questão da intangibilidade. As diferenças na avaliação da organização de serviço incluem o controle subjetivo da eficácia organizacional e controle subjetivo. Já as diferenças na estratégia da produção do serviço passam pelo controle da qualidade do serviço e da capacidade e demanda.
A produção de serviços também apresenta diferenças importantes em relação à manufatura que alteram as formas de se conduzir as estratégias de produção de serviços. Conforme Bowen e Ford (2002), os principais itens são os seguintes: a) controle do processo de produção para acomodar a co-produção do cliente. Considerar a importância no desenho do processo da co-produção, envolvendo cliente e empregado; b) controle do ajuste da produção para acomodar a co-produção do cliente. Considerar que, na manufatura, há uma distância como prestador de serviço, ou seja, a produção é protegida, pois é realizada longe do cliente. Em serviços, tem-se a questão da inseparabilidade, portanto, é junto ao cliente; c) controle dos empregados da produção para acomodar clientes como co-produtores. Deve-se sempre considerar a convivência entre empregado e cliente; d) controle dos clientes como co-produtores. Processo de produção deve considerar a co-produção.
Considerações: a capacidade de os funcionários reagirem aos diferentes clientes; o encontro com o cliente: saber lidar com as questões de incerteza; impedimento – pelas firmas de manufatura - de o cliente estar no nível técnico (nas máquinas, nos equipamentos, e outros); a necessidade da transparência, pois nos serviços, isso não pode ser feito.
Vários autores sugerem que deve haver uma nova forma de se pensar nas operações de serviços na nova economia, considerando a utilização da TI. Os aspectos acima, que vão desde as características dos serviços, passando pelos efeitos da intangibilidade nas operações e, depois, pelos tipos de serviço, são passíveis de serem mudados, reinventados, realizados de outras formas, graças ao impacto da nova economia e o uso das ferramentas da TI. Com a velocidade das mudanças, em que as tecnologias baseadas na internet estão por toda parte, é impossível ficar alheio a isso sob o ponto de vista da competição e da gestão.
Muitas variáveis na nova economia apontam para a dependência de informações nas operações e, portanto, de sistemas de informação e tecnologia que propiciam eficácia e eficiência no processamento de informações. Conforme esses autores, nesse novo contexto, são fundamentais o uso da TI e o conceito de redes nas operações de serviços.
(*) Macir Bernardo de Oliveira é professor da Fundação Vanzolin, instituição gerida por professores do Departamento de Engenharia de Produção Poli/USP. Desenvolve projeto de pesquisa nas áreas de operações de serviços e inteligência competitiva por meio da tecnologia da informação. É co-autor do livro Gestão da Comunicação e Marketing (capítulo que aborda logística estratégica e operações de serviços), publicado em 2007 e revisado em 2011
O tema acima faz parte de um ciclo de palestras realizadas pelo grupo de pesquisas em TI da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, por meio da Fundação Vanzolini. A palestra aborda a importância do setor de serviços nos contextos econômico, de negócios e para a sociedade. Apresenta os principais temas e conceitos para uma gestão estratégica de serviços, considerando os aspectos de eficiência e eficácia. Destaca a inovação como um elemento para promover uma gestão estratégica e sustentável de serviços. Considera a diversidade de possibilidades de utilização das tecnologias da informação e comunicação no apoio ao alinhamento da gestão de serviços às estratégias de negócio.
Fonte: TI Inside
Analisando as características dos serviços, notam-se muitas possibilidades em que o nível de serviços aos clientes pode sofrer variação e, com isso, tornar uma empresa mais ou menos competitiva. A TI tem sido um meio fundamental para as inovações em serviços e vem ganhando cada vez mais importância tanto para profissionais de serviço como profissionais de tecnologia.
Conforme Lovelock e Wright (2006), entre essas características, podem-se citar: os clientes não obtêm propriedade; os produtos dos serviços são realizações intangíveis; envolvimento dos clientes no processo de produção; as pessoas como parte do produto; maior variabilidade dos insumos e produtos operacionais; mais difícil de os clientes avaliarem; ausência de estoques; importância do tempo e diferentes canais de distribuição, os sistemas de entrega podem envolver canais eletrônicos e físicos. Conforme os autores, nessa última característica, e também em outras, entre as citadas por eles, nota-se um efeito importante dos avanços tecnológicos nos serviços. Os clientes agora são capazes de atender a si mesmos, em lugar de demandar a assistência de um funcionário. Isso tem causado mudanças importantes no setor de serviços em geral.
Entre as características dos serviços acima citadas, a intangibilidade é a que mais distingue serviços de produtos. Bowen e Ford (2002) expõem as principais diferenças entre serviços e manufatura, considerando que essas diferenças são causadas pela questão da intangibilidade. As diferenças na avaliação da organização de serviço incluem o controle subjetivo da eficácia organizacional e controle subjetivo. Já as diferenças na estratégia da produção do serviço passam pelo controle da qualidade do serviço e da capacidade e demanda.
A produção de serviços também apresenta diferenças importantes em relação à manufatura que alteram as formas de se conduzir as estratégias de produção de serviços. Conforme Bowen e Ford (2002), os principais itens são os seguintes: a) controle do processo de produção para acomodar a co-produção do cliente. Considerar a importância no desenho do processo da co-produção, envolvendo cliente e empregado; b) controle do ajuste da produção para acomodar a co-produção do cliente. Considerar que, na manufatura, há uma distância como prestador de serviço, ou seja, a produção é protegida, pois é realizada longe do cliente. Em serviços, tem-se a questão da inseparabilidade, portanto, é junto ao cliente; c) controle dos empregados da produção para acomodar clientes como co-produtores. Deve-se sempre considerar a convivência entre empregado e cliente; d) controle dos clientes como co-produtores. Processo de produção deve considerar a co-produção.
Considerações: a capacidade de os funcionários reagirem aos diferentes clientes; o encontro com o cliente: saber lidar com as questões de incerteza; impedimento – pelas firmas de manufatura - de o cliente estar no nível técnico (nas máquinas, nos equipamentos, e outros); a necessidade da transparência, pois nos serviços, isso não pode ser feito.
Vários autores sugerem que deve haver uma nova forma de se pensar nas operações de serviços na nova economia, considerando a utilização da TI. Os aspectos acima, que vão desde as características dos serviços, passando pelos efeitos da intangibilidade nas operações e, depois, pelos tipos de serviço, são passíveis de serem mudados, reinventados, realizados de outras formas, graças ao impacto da nova economia e o uso das ferramentas da TI. Com a velocidade das mudanças, em que as tecnologias baseadas na internet estão por toda parte, é impossível ficar alheio a isso sob o ponto de vista da competição e da gestão.
Muitas variáveis na nova economia apontam para a dependência de informações nas operações e, portanto, de sistemas de informação e tecnologia que propiciam eficácia e eficiência no processamento de informações. Conforme esses autores, nesse novo contexto, são fundamentais o uso da TI e o conceito de redes nas operações de serviços.
(*) Macir Bernardo de Oliveira é professor da Fundação Vanzolin, instituição gerida por professores do Departamento de Engenharia de Produção Poli/USP. Desenvolve projeto de pesquisa nas áreas de operações de serviços e inteligência competitiva por meio da tecnologia da informação. É co-autor do livro Gestão da Comunicação e Marketing (capítulo que aborda logística estratégica e operações de serviços), publicado em 2007 e revisado em 2011
O tema acima faz parte de um ciclo de palestras realizadas pelo grupo de pesquisas em TI da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, por meio da Fundação Vanzolini. A palestra aborda a importância do setor de serviços nos contextos econômico, de negócios e para a sociedade. Apresenta os principais temas e conceitos para uma gestão estratégica de serviços, considerando os aspectos de eficiência e eficácia. Destaca a inovação como um elemento para promover uma gestão estratégica e sustentável de serviços. Considera a diversidade de possibilidades de utilização das tecnologias da informação e comunicação no apoio ao alinhamento da gestão de serviços às estratégias de negócio.
Fonte: TI Inside
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sábado, 26 de novembro de 2011
Reunião com o presidente
Dia 10
Pronto. Está marcado. O tal projeto finalmente vai ser apresentado para o presidente. Agora é pra valer! Ou sai ou não sai! Também está lavrado em pedra que teremos duas semanas de sofrimento até a fatídica reunião. Serão dias de ansiedade, insegurança e eternas revisões. Também serão noites mal dormidas por conta das reuniões infinitas e discussões acaloradas para montagem do material de apresentação. Muitas horas de preparação para uma reunião de 1 horinha apenas. Dezenas de versões de powerpoint...
Dia 15
Está tudo confuso. Do jeito que está vai dar M.
A gente não tem todas as respostas para o que ele pode perguntar. Na verdade, a gente não tem respostas nem para as nossas próprias perguntas. Ninguém estava pronto para essa reunião e estamos com dúvidas se devemos levar o projeto do jeito que está. Quem marcou essa reunião?
Dia 18
Reuniões tensas. Parece que alguns jogam contra. Quem é o responsável por isso? Eu quero saber quem vai assumir isso? Eu não vou falar isso para o presidente não! Você fala.
Dia 20
Esse rascunho da apresentação está ruim. Você acha que ele vai ter paciência para ver quarenta slides? Ele vai detonar. No quinto slide ele vai virar pra gente e vai perguntar: "Mas, afinal, o que vocês querem? Mostrem-me o último slide".
Dia 21
Como ele é, hein? Ansioso? Será que só um fala? Ou é melhor nós todos falarmos?
Dia 22
Joga tudo fora! Vamos começar de novo essa apresentação.
Mas faltam dois dias para a reunião? É melhor deixar isso em inglês mesmo? Tem certeza que está certo?
Dia 23 - manhã
Vamos ensaiar? Com que roupa você vai?
Dia 23 - tarde
A secretária do presidente ligou. Mudou o horário da reunião de amanhã. Agora teremos apenas 30 minutos, pois ele vem de uma reunião com cliente.
Putz, temos que mudar o material!
Será que é uma boa depois de uma reunião com cliente?
E se ele estiver nervoso ou aborrecido?
Dia 24 - 14h30
A reunião com o cliente atrasou. A nossa terá que ser feita em 15 minutos, talvez. Ele já está chegando.
Dia 24 - 20hs
Na fila do cinema com a esposa e filhos para ver "Manda-Chuva" em 3D.
- "E aí? Como foi?"
- "Foi ótimo. A reunião durou dez minutos na porta da sala dele. Ele fez quatro perguntas: quanto custava, quanto ia trazer de retorno, como vamos medir e quem ele deveria enforcar se não desse certo. Teve um pedido. Pediu para marcar uma reunião de revisão para daqui a 1 mês. Ahhh, e o enforcado sou eu..."
Fonte: A Quinta Onda
Pronto. Está marcado. O tal projeto finalmente vai ser apresentado para o presidente. Agora é pra valer! Ou sai ou não sai! Também está lavrado em pedra que teremos duas semanas de sofrimento até a fatídica reunião. Serão dias de ansiedade, insegurança e eternas revisões. Também serão noites mal dormidas por conta das reuniões infinitas e discussões acaloradas para montagem do material de apresentação. Muitas horas de preparação para uma reunião de 1 horinha apenas. Dezenas de versões de powerpoint...
Dia 15
Está tudo confuso. Do jeito que está vai dar M.
A gente não tem todas as respostas para o que ele pode perguntar. Na verdade, a gente não tem respostas nem para as nossas próprias perguntas. Ninguém estava pronto para essa reunião e estamos com dúvidas se devemos levar o projeto do jeito que está. Quem marcou essa reunião?
Dia 18
Reuniões tensas. Parece que alguns jogam contra. Quem é o responsável por isso? Eu quero saber quem vai assumir isso? Eu não vou falar isso para o presidente não! Você fala.
Dia 20
Esse rascunho da apresentação está ruim. Você acha que ele vai ter paciência para ver quarenta slides? Ele vai detonar. No quinto slide ele vai virar pra gente e vai perguntar: "Mas, afinal, o que vocês querem? Mostrem-me o último slide".
Dia 21
Como ele é, hein? Ansioso? Será que só um fala? Ou é melhor nós todos falarmos?
Dia 22
Joga tudo fora! Vamos começar de novo essa apresentação.
Mas faltam dois dias para a reunião? É melhor deixar isso em inglês mesmo? Tem certeza que está certo?
Dia 23 - manhã
Vamos ensaiar? Com que roupa você vai?
Dia 23 - tarde
A secretária do presidente ligou. Mudou o horário da reunião de amanhã. Agora teremos apenas 30 minutos, pois ele vem de uma reunião com cliente.
Putz, temos que mudar o material!
Será que é uma boa depois de uma reunião com cliente?
E se ele estiver nervoso ou aborrecido?
Dia 24 - 14h30
A reunião com o cliente atrasou. A nossa terá que ser feita em 15 minutos, talvez. Ele já está chegando.
Dia 24 - 20hs
Na fila do cinema com a esposa e filhos para ver "Manda-Chuva" em 3D.
- "E aí? Como foi?"
- "Foi ótimo. A reunião durou dez minutos na porta da sala dele. Ele fez quatro perguntas: quanto custava, quanto ia trazer de retorno, como vamos medir e quem ele deveria enforcar se não desse certo. Teve um pedido. Pediu para marcar uma reunião de revisão para daqui a 1 mês. Ahhh, e o enforcado sou eu..."
Fonte: A Quinta Onda
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011
CIOs e consumerização de TI: Uma oportunidade para a liderança
Por Daniel Neiva (*)
Os últimos 24 meses trouxeram uma explosão de novos dispositivos, aplicações web e plataformas de mídias sociais. A cada lançamento de produtos ou redes sociais, os CIOs são pressionados por seus funcionários, incluindo altos executivos, para permitir o acesso amplo à web e a dispositivos comuns ao consumidor na rede corporativa.
Os riscos de segurança de dados são evidentes e a perda de controle em comparação à época em que os departamentos de TI podiam escolher tecnologias, é angustiante. A consumerização da TI é inevitável e é provável que seja boa para os negócios, mesmo que cause nervosismos.
Por que é inevitável? Há cinco tendências que nos trouxeram ao momento atual da consumerização da TI.
As tendências de consumerização de hoje ainda estão em fase inicial, o que significa que a pressão para que a maioria das organizações de TI mudem só vai se intensificar. As empresas que reagirem com atencão e decisão irão colher benefícios para o resto da era móvel e além.
A principal característica da tendência de consumerização é o desejo humano - as pessoas querem trabalhar da mesma forma como vivem, usando a internet para facilitar relações e comunicação. Essa é a tendência para a próxima onda de negócios. Aquelas empresas que se adaptarem rapidamente e cuidadosamente e mudarem a relação entre os funcionários e o departamento de TI serão mais capazes de atrair e reter talentos, de executar novos modelos de negócios, e de aumentar a competitividade. Então, por que lutar contra isso?
(*) Daniel Neiva é diretor de vendas para pequenas e médias empresas e consumidor final da Dell Brasil.
Fonte: TI Inside
Os últimos 24 meses trouxeram uma explosão de novos dispositivos, aplicações web e plataformas de mídias sociais. A cada lançamento de produtos ou redes sociais, os CIOs são pressionados por seus funcionários, incluindo altos executivos, para permitir o acesso amplo à web e a dispositivos comuns ao consumidor na rede corporativa.
Os riscos de segurança de dados são evidentes e a perda de controle em comparação à época em que os departamentos de TI podiam escolher tecnologias, é angustiante. A consumerização da TI é inevitável e é provável que seja boa para os negócios, mesmo que cause nervosismos.
Por que é inevitável? Há cinco tendências que nos trouxeram ao momento atual da consumerização da TI.
- Tendência # 1: A ascensão das mídias sociais como uma aplicação de negócio. As redes sociais tornaram-se ferramentas necessárias e ideais para a construção de relações de trabalho e realização de negócios. Uma característica chave desta aplicação é ter a capacidade de seguir oportunidades, de modo que as conexões sociais tornem-se conexões de vendas. Portanto, os empregadores devem facilitar este tipo de colaboração social e não se sentir ser ameaçado por ela.
- Tendência # 2: A indefinição de trabalho e casa. De acordo com uma pesquisa sobre trabalho remoto realizado pela Forrester, 41% dos empregadores estão planejando opções de funcionários remotos este ano e 43% dos trabalhadores norte-americanos - mais de 63 milhões de pessoas - estarão remotos em 2016. Contratos de trabalhos flexíveis que incentivam os funcionários a trabalhar em casa - ou em qualquer lugar – dificultam o controle de uso da tecnologia. Os departamentos de TI precisam desenvolver políticas para enviar e proteger dados sensíveis em dispositivos que pertencem tanto a TI como aos empregados.
- Tendência # 3: O surgimento de novos dispositivos móveis. A era móvel chegou. No próximo ano, as vendas globais de smartphones serão superiores aos de computadores pessoais pela primeira vez na história. Com tal mudança, teremos cada vez mais funcionários trabalhando com dispositivos pessoais. Portanto, a pressão sobre os departamentos de TI para fornecer serviços e suporte para os dispositivos dos empregados e suas aplicações serão maiores.
- Tendência # 4: Os modelos de negócios continuam mudando, e portanto, requerem funcionários antenados. Coloque a ascensão dos meios de comunicação social junto com o comércio eletrônico e dispositivos móveis e você terá um mercado em que o chat influencia as decisões de compra em mais da metade do tempo. De acordo com a McKinsey and Company, "o Chat é o fator principal por trás de 20 a 50% de todas as decisões de compra". Cada vez mais, vemos como o controle de marcas corporativas desloca-se para conversas on-line fora do alcance da empresa, portanto as organizações valorizam aqueles funcionários que podem navegar no ecossistema e são influenciadores em suas redes sociais.
- Tendência # 5: As expectativas dos funcionários de TI corporativa estão mudando. Candidatos em potencial não querem entregar seus dispositivos, enfraquecendo o recrutamento e as habilidades de retenção das empresas que se recusam a acomodá-los. Imagine como um graduado do ano 2011 reage quando ele chega a seu escritório e descobre que seu PC está executando uma versão bloqueada do sistema operacional que foi lançado pela primeira vez quando ele tinha 12 anos.
As tendências de consumerização de hoje ainda estão em fase inicial, o que significa que a pressão para que a maioria das organizações de TI mudem só vai se intensificar. As empresas que reagirem com atencão e decisão irão colher benefícios para o resto da era móvel e além.
A principal característica da tendência de consumerização é o desejo humano - as pessoas querem trabalhar da mesma forma como vivem, usando a internet para facilitar relações e comunicação. Essa é a tendência para a próxima onda de negócios. Aquelas empresas que se adaptarem rapidamente e cuidadosamente e mudarem a relação entre os funcionários e o departamento de TI serão mais capazes de atrair e reter talentos, de executar novos modelos de negócios, e de aumentar a competitividade. Então, por que lutar contra isso?
(*) Daniel Neiva é diretor de vendas para pequenas e médias empresas e consumidor final da Dell Brasil.
Fonte: TI Inside
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quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Dicas para Reuniões Menos Cansativas
Reuniões são inevitáveis, seja no ambiente corporativo, acadêmico ou mesmo no doméstico. O grupo de estudos precisa definir como realizará o projeto de pesquisas, o departamento de pesquisa vai definir como aplicar seu orçamento para os próximos 6 meses, e o condomínio quer saber se é mais prioritário impermeabilizar o teto das garagens ou instalar câmeras nos acessos do prédio. Qual a solução tradicional? Reunir os interessados, ouvir a todos e tomar decisões sobre o que fazer.
Mas uma reunião mal planejada ou conduzida perde muito de sua eficácia. Os passos para garantir uma reunião que produz resultados são simples e óbvios, mas muitas vezes acabam ficando de lado. Veja abaixo as dicas do efetividade.net para realizar boas reuniões, e tente colocá-las em prática – ou influenciar outras pessoas para que o façam. Os demais participantes agradecem!
Tenha um tema bem definido.
Registre-o, juntamente com os tópicos, em uma pauta – mesmo que simples e resumida. Divulgue-a com antecedência aos que deverão estar presentes e aos demais interessados.
Marque com antecedência.
Ao divulgar, informe todos os participantes sobre o tema e pauta da reunião, e sobre quem mais estará presente, para que possam chegar preparados com dados e ideias. A antecedência necessária depende do tema e contexto: às vezes, 30 minutos de antecedência podem ser suficientes, e em outras vezes 48h pode ser pouco. Mas reuniões marcadas com 5 minutos de antecedência não produzirão decisões tão eficientes quanto as marcadas com tempo suficiente para os participantes reunirem e atualizarem informações. Defina horário e duração e não exceda a duração definida, a não ser que seja de comum acordo.
Lide com participantes temporários.
Se você tem uma pauta bem definida, pode dispensar os participantes que foram chamados apenas para um ponto específico dela, assim que este ponto for tratado. Deixe isto claro desde o princípio.
Não chame "todo mundo".
Pessoas que você gostaria que participassem da reunião apenas para que estejam informados, ou para o caso de terem alguma opinião, em geral podem fazê-lo apropriadamente a partir da leitura da pauta e da ata. Uma reunião só com as pessoas envolvidas diretamente tem mais chances de ser produtiva – mas envolva não apenas os tomadores de decisão: chame também as pessoas que são capazes de resolver os problemas.
Atender telefonemas durante a reunião.
Nem sempre é possível evitar todas as chamadas, mas procure definir uma etiqueta própria, em que as chamadas atendidas sejam sempre abreviadas. Não deixe o celular levar vantagem: privilegie as pessoas que abriram mão de suas demais atividades para estar fisicamente reunidas com você.
"Pule" as discussões operacionais.
Assim que for decidido "o que" fazer, a tendência é que as pessoas ou áreas diretamente envolvidas queiram discutir imediatamente "como" fazer – mas isto tende a não afetar imediatamente a todos os presentes. Faça com que marquem imediatamente uma reunião entre eles diretamente, e prossiga com sua pauta original.
Não permita que o debate seja monopolizado ou polarizado.
Garanta o livre fluxo de manifestações e opiniões: se necessário, interfira para garantir voz e vez a todos.
Gere decisões efetivas.
A reunião não deve definir apenas "o que" fazer, mas também qual o próximo passo, e quem entre os presentes será o responsável por ele.
Fonte: Blog Novos Planos
Mas uma reunião mal planejada ou conduzida perde muito de sua eficácia. Os passos para garantir uma reunião que produz resultados são simples e óbvios, mas muitas vezes acabam ficando de lado. Veja abaixo as dicas do efetividade.net para realizar boas reuniões, e tente colocá-las em prática – ou influenciar outras pessoas para que o façam. Os demais participantes agradecem!
Tenha um tema bem definido.
Registre-o, juntamente com os tópicos, em uma pauta – mesmo que simples e resumida. Divulgue-a com antecedência aos que deverão estar presentes e aos demais interessados.
Marque com antecedência.
Ao divulgar, informe todos os participantes sobre o tema e pauta da reunião, e sobre quem mais estará presente, para que possam chegar preparados com dados e ideias. A antecedência necessária depende do tema e contexto: às vezes, 30 minutos de antecedência podem ser suficientes, e em outras vezes 48h pode ser pouco. Mas reuniões marcadas com 5 minutos de antecedência não produzirão decisões tão eficientes quanto as marcadas com tempo suficiente para os participantes reunirem e atualizarem informações. Defina horário e duração e não exceda a duração definida, a não ser que seja de comum acordo.
Lide com participantes temporários.
Se você tem uma pauta bem definida, pode dispensar os participantes que foram chamados apenas para um ponto específico dela, assim que este ponto for tratado. Deixe isto claro desde o princípio.
Não chame "todo mundo".
Pessoas que você gostaria que participassem da reunião apenas para que estejam informados, ou para o caso de terem alguma opinião, em geral podem fazê-lo apropriadamente a partir da leitura da pauta e da ata. Uma reunião só com as pessoas envolvidas diretamente tem mais chances de ser produtiva – mas envolva não apenas os tomadores de decisão: chame também as pessoas que são capazes de resolver os problemas.
Atender telefonemas durante a reunião.
Nem sempre é possível evitar todas as chamadas, mas procure definir uma etiqueta própria, em que as chamadas atendidas sejam sempre abreviadas. Não deixe o celular levar vantagem: privilegie as pessoas que abriram mão de suas demais atividades para estar fisicamente reunidas com você.
"Pule" as discussões operacionais.
Assim que for decidido "o que" fazer, a tendência é que as pessoas ou áreas diretamente envolvidas queiram discutir imediatamente "como" fazer – mas isto tende a não afetar imediatamente a todos os presentes. Faça com que marquem imediatamente uma reunião entre eles diretamente, e prossiga com sua pauta original.
Não permita que o debate seja monopolizado ou polarizado.
Garanta o livre fluxo de manifestações e opiniões: se necessário, interfira para garantir voz e vez a todos.
Gere decisões efetivas.
A reunião não deve definir apenas "o que" fazer, mas também qual o próximo passo, e quem entre os presentes será o responsável por ele.
Fonte: Blog Novos Planos
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terça-feira, 1 de novembro de 2011
As gerações XYZ
Como parte das comemorações de 20 anos da Rádio CBN, o jornalista Mílton Jung entrevista o psicoterapeuta Léo Fraiman - escritor, palestrante e orientador profissional - fala do lançamento de sua mais recente publicação, o livro "Meu filho chegou à adolescência, e agora?".
Escute a entrevista na íntegra...
... ou assista ao vídeo:
Fonte: CBN Mundo Corporativo
Escute a entrevista na íntegra...
... ou assista ao vídeo:
Fonte: CBN Mundo Corporativo
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Como reduzir as diferenças entre CIO e CEO
Uma lista com 16 medidas recomendadas pelo Gartner para que os gestores de TI tenham mais sucesso nos projetos e alinhamento com os negócios.
Com o orçamento de TI registrando crescimento de 3% pelo 11º ano consecultivo, é hora de os CIOs deixarem para trás antigos hábitos que impedem a expansão não só de sua área como de negócios, aconselha consultores do Gartner.
A consultoria de pesquisas analisa que os executivos de TI precisam sair da zona de conforto e olhar para novas formas de lidar com a explosão das informações, mobilidade e colaboração. “A TI precisa direcionar tempo e dinheiro para entrar nesse admirável mundo novo”, avalia Ken McGee, vice-presidente do Gartner.
Para alcançar esse objetivo, o McGee lista 16 práticas de negócios que precisam ser eliminadas com urgência. "A companhia pode não precisar deixar para trás todas elas, mas ajudará a trilhar o caminho certo em busca da excelência", acredita o consultor.
Além desses pontos, McGee acrescenta ainda algumas dicas baseadas em análises e estudos do Gartner.
Aplicações
Operações de TI
Alinhamento entre CEO e CIO
Fonte: CIO Gestão:
Com o orçamento de TI registrando crescimento de 3% pelo 11º ano consecultivo, é hora de os CIOs deixarem para trás antigos hábitos que impedem a expansão não só de sua área como de negócios, aconselha consultores do Gartner.
A consultoria de pesquisas analisa que os executivos de TI precisam sair da zona de conforto e olhar para novas formas de lidar com a explosão das informações, mobilidade e colaboração. “A TI precisa direcionar tempo e dinheiro para entrar nesse admirável mundo novo”, avalia Ken McGee, vice-presidente do Gartner.
Para alcançar esse objetivo, o McGee lista 16 práticas de negócios que precisam ser eliminadas com urgência. "A companhia pode não precisar deixar para trás todas elas, mas ajudará a trilhar o caminho certo em busca da excelência", acredita o consultor.
- Deixar de recomendar megaprojetos
- Eliminar as diferenças entre projetos do CIO e do CEO
- Acabar com projetos que não alavancam a receita
- Abandonar as prioridades do CIO que não estejam em linha com as do CEO
- Em vez de solicitar financiamento por "aplicações de negócios" ou "infraestrutura técnica", indicar de forma clara e concisa as consequências do financiamento do projeto
- Encerrar aplicativos existentes que não geram valor negócio mensurável
- Acabar com a prática de inserir os gastos de TI dentro do orçamento do CIO
- Abolir ambientes de prestação de contas com pouco ou nenhum gasto
- Eliminar modelos de negócios que geram surpresas para a TI
- Matar a “cloudfobia”
- Abandonar os níveis um, dois e três de suporte de tecnologia
- Não abraçar projetos não financiados
- Acabar com a discriminação das habilidades comportamentais em torno das ciências da computação
- Suporte desequilibrado entre back e front office
Além desses pontos, McGee acrescenta ainda algumas dicas baseadas em análises e estudos do Gartner.
Aplicações
- Descontinuar 10% dos aplicativos até o final de 2012 e 20% até o final de 2014. Redução de despesas operacionais por meio da descontinuidade das aplicações existentes, mas não patrocinadas pelos negócios será mais rica fonte de financiamento para novos projetos durante os próximos anos.
- Identificar três aplicações para migrar para a cloud. Serviços com maior valor competitivo, como processos corporativos e serviços transacionais que são core, vão demorar mais tempo para chegar à nuvem. A razão para maior adesão da cloud é o alto grau de confiança entre os prestadores do serviço e seus clientes. Os serviços na nuvem vão exigir certo grau de segurança e robustez que só agora estão se tornando viável para a computação baseada na internet, aponta McGee.
- Impor uma moratória de três anos em todos os projetos de TI com valor superior a 500 mil dólares que precisam mais de um ano para implementar.
Operações de TI
- McGee afirma que grupos inflados de apoio técnico são como monóxido de carbono: inodoro e incolor, mas pode matar. A menos que a companhia abandone essa configuração. Estrutura Tier 1, 2 e 3 de suporte técnico continuarão minando o sucesso da entrega de novos projetos, interrompendo desenvolvedores para resolver falhas que ocorrem em sistemas já implementados.
- Quando um produto tiver sido construído internamente, um grupo totalmente separado de pessoas torna-se responsável pela manutenção sem interromper o trabalho de construção de novos produtos.
- Quando os usuários de serviços de comunicação, outsourcing de TI ou de hardware, software ou serviços querem reduzir o custo operacional de um provedor, muitas vezes emitem pedidos informais ou formais para apresentação de propostas como forma de "mostrar ao fornecedor" que estão decididos a reduzir custos. No entanto, na realidade, é extremamente raro um usuário realmente deixar um provedor em exercício. O usuário sabe disso, os vendedores também. Então por que continuar um jogo que ninguém leva a sério?
- Invista mais de 50% do orçamento com treinamentos sobre novas competências em TI. O Gartner acredita que haverá uma nova necessidade para os desenvolvedores que deverão ser orientados s conhecimento que ajudarão a compreender as demandas dos negócios. Psicologia cognitiva, sociologia, antropologia e análise de sentimento entre outras disciplinas serão aplicadas para identificar as oportunidades do futuro.
Alinhamento entre CEO e CIO
- Rejeitar desalinhamento entre as prioridades anuais do CEO com a maioria dos projetos de TI. Às vezes, é muito difícil concluir que a maioria dos projetos de TI é a melhor solução para resolver os problemas de negócios mais importantes, aponta McGee.
- Recomendar mudanças de TI em resposta aos resultados dos projetos executados em 2011. CIOs devem obter a benção dos executivos seniores para implementar projetos que possam aumentar receitas e reduzir os custos. Em vez de ter projetos por ter, a TI vai poder liberar dinheiro, tempo e recursos para trabalhar em projetos que são importantes para os acionistas.
- Compare as prioridades do CEO com as do CIO. “Pesquisas com CEO constantemente mostram que eles buscam o crescimento da receita. Sendo assim, o Gartner recomenda aos CIOs que eles desenvolvam documentos oficiais para comparar as prioridades dos CEOs, expliquem as disparidades e forneçam um plano de alinhamento”, aponta o instituto de pesquisas.
Fonte: CIO Gestão:
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
Governança de TI inexiste na administração pública federal
Pesquisa do TCU revela que que o nível da governança de TI de 88% dos 256 órgãos públicos federais está abaixo da crítica.
"No Enem da governança de TI, a administração pública federal seria reprovada", disse o deputado Hugo Leal (PSC/RJ), ao participar nessa quarta-feira, 21/9, em Brasília, da mesa de abertura do 9ºCertForum, evento que discute os principais benefícios que o uso da certificação digital padrão ICP-Brasil pode trazer para a sociedade. Durante o debate sobre o tema desmaterialização de processos, o deputado apresentou dados de uma pesquisa feita pelo TCU, baseada em critérios do GesPública, que revelam: 88% dos 256 órgãos da administração pública federal tiveram nota inferior a 50 na avaliação do nível de governança de TI e 63% sequer possuem um plano diretor de informática aprovado e publicado. Portanto, não sabem definir onde é prioritário o investimento em tecnologia da informação.
Hugo Leal defende a desmaterialização de processos como caminho para aumento de transparência do governo, através da disponibilização de dados, informações e documentos das instituições públicas para os cidadãos. O chamado Governo Aberto foi tema de um debate realizado no fim de agosto, na Câmara dos Deputados, onde o secretário-geral de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcelo Luiz de Souza da Eira, apresentou a pesquisa, mostrando preocupação pelo fato de alguns órgãos públicos de alto orçamento estejam também entre os que apresentam baixo índice de desenvolvimento de governança de TI.
Segundo a pesquisa, apenas 6% dos 256 órgãos da administração pública federal estão em um estágio aprimorado de governança de TI (índice criado pelo TCU). Outros 37% estão em estágio intermediário e 30% não passou do nível mais baixo _ são aqueles onde a governança inexiste.
Há outros dados preocupantes, como o fato de 65% dizer não ter uma política corporativa de segurança da informação, e 51% da alta administração não ser responsabilizar pela área de TI. Apenas 48% dos órgão possui um comitê de TI formalmente designado; em 57% os objetivos de desenvolvimento foram definidos.
O TCU pretende fazer uma nova rodada de avaliação desses órgãos públicos em 2012, focada nos fatores críticos de sucesso do governo aberto (diretrizes, políticas e normas claras que induzam a geração, classificação de informações, regras e metas para disponibilização, mecanismos de controle pró-transparência, etc). O lançamento do Plano Nacional de Desmaterialização de Processos é uma das inciativas que deve ser inseridos nesse contexto, na opinião de Hugo Leal.
A intenção do governo, que conta com o apoio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI) e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), é promover entre os órgãos públicos federais o uso maciço de documentação eletrônica.
“Muitas instituições trabalharam para digitalizar os seus processos. Mas faltava a legalidade e a segurança que só foram providas com a adoção da certificação digital padrão ICP-Brasil. O próximo passo é criar uma cultura de desmaterialização em que documentos não necessitem estar impressos em papel", afirma o diretor-presidente do ITI, Renato Martini.
“Atualmente, os documentos surgem digitais e passam para o papel. Com o uso do certificado digital, qualquer documento pode permanecer digital. Um contrato, assinado com certificação digital padrão ICP-Brasil, tem validade jurídica plena para qualquer fim. A certificação digital é uma grande ferramenta que auxilia nesse modelo, enfatiza Martini.
Fonte: CIO Gestão:
"No Enem da governança de TI, a administração pública federal seria reprovada", disse o deputado Hugo Leal (PSC/RJ), ao participar nessa quarta-feira, 21/9, em Brasília, da mesa de abertura do 9ºCertForum, evento que discute os principais benefícios que o uso da certificação digital padrão ICP-Brasil pode trazer para a sociedade. Durante o debate sobre o tema desmaterialização de processos, o deputado apresentou dados de uma pesquisa feita pelo TCU, baseada em critérios do GesPública, que revelam: 88% dos 256 órgãos da administração pública federal tiveram nota inferior a 50 na avaliação do nível de governança de TI e 63% sequer possuem um plano diretor de informática aprovado e publicado. Portanto, não sabem definir onde é prioritário o investimento em tecnologia da informação.
Hugo Leal defende a desmaterialização de processos como caminho para aumento de transparência do governo, através da disponibilização de dados, informações e documentos das instituições públicas para os cidadãos. O chamado Governo Aberto foi tema de um debate realizado no fim de agosto, na Câmara dos Deputados, onde o secretário-geral de Controle Externo do Tribunal de Contas da União (TCU), Marcelo Luiz de Souza da Eira, apresentou a pesquisa, mostrando preocupação pelo fato de alguns órgãos públicos de alto orçamento estejam também entre os que apresentam baixo índice de desenvolvimento de governança de TI.
Segundo a pesquisa, apenas 6% dos 256 órgãos da administração pública federal estão em um estágio aprimorado de governança de TI (índice criado pelo TCU). Outros 37% estão em estágio intermediário e 30% não passou do nível mais baixo _ são aqueles onde a governança inexiste.
Há outros dados preocupantes, como o fato de 65% dizer não ter uma política corporativa de segurança da informação, e 51% da alta administração não ser responsabilizar pela área de TI. Apenas 48% dos órgão possui um comitê de TI formalmente designado; em 57% os objetivos de desenvolvimento foram definidos.
O TCU pretende fazer uma nova rodada de avaliação desses órgãos públicos em 2012, focada nos fatores críticos de sucesso do governo aberto (diretrizes, políticas e normas claras que induzam a geração, classificação de informações, regras e metas para disponibilização, mecanismos de controle pró-transparência, etc). O lançamento do Plano Nacional de Desmaterialização de Processos é uma das inciativas que deve ser inseridos nesse contexto, na opinião de Hugo Leal.
A intenção do governo, que conta com o apoio da Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento (SLTI) e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), é promover entre os órgãos públicos federais o uso maciço de documentação eletrônica.
“Muitas instituições trabalharam para digitalizar os seus processos. Mas faltava a legalidade e a segurança que só foram providas com a adoção da certificação digital padrão ICP-Brasil. O próximo passo é criar uma cultura de desmaterialização em que documentos não necessitem estar impressos em papel", afirma o diretor-presidente do ITI, Renato Martini.
“Atualmente, os documentos surgem digitais e passam para o papel. Com o uso do certificado digital, qualquer documento pode permanecer digital. Um contrato, assinado com certificação digital padrão ICP-Brasil, tem validade jurídica plena para qualquer fim. A certificação digital é uma grande ferramenta que auxilia nesse modelo, enfatiza Martini.
Fonte: CIO Gestão:
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Karman morre em São Paulo aos 68 anos
Faleceu no início da noite desta sexta-feira, 28, o executivo Carlos Eduardo Corrêa da Fonseca, conhecido no mercado de tecnologia como Karman. Ele tinha 68 anos e morreu vítima de câncer no pâncreas no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, onde estava internado desde a semana passada. Ele vinha lutando contra a doença desde maio deste ano. O corpo do executivo será velado no velório do próprio hospital, a partir das 7h deste sábado, 29, onde ficará até às 15h. O enterro será às 16h, no Cemitério da Consolação.
Karman foi um expoente da indústria de TI no Brasil e testemunhou as principais evoluções tecnológicas das últimas quatro décadas, atuando como um agente ativo em várias delas, principalmente em bancos. Ele iniciou a carreira na área de TI em 1966 – na época chamada de informática – como diretor de sistemas do Banco Itaú. Em 1979, assumiu o cargo de diretor superintendente da fábrica de computadores Itautec, quando a empresa foi criada. Formado em Engenharia Eletrônica pela Escola Politécnica da USP e em Ciências Contábeis pela Universidade Mackenzie, Karman teve participação ativa junto à Capre, que foi a primeira agência do governo criada em meados da década para gerenciar a Política de Informática, mais conhecida à época como Reserva de Mercado, e depois junto à Secretaria Especial de Informática (SEI).
O executivo aposentou-se na Itautec em 1998, mas no ano seguinte aceitou convite para assumir a diretoria de TI do Banco Real/ABN Amro. Em 2009, deixou o cargo no banco, além da diretoria de tecnologia da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). Antes, de 2001 a 2008, Karman ocupou a presidência do Centro Nacional de Automação Bancária (Cnab), onde participou de projetos como padronização de boletos de cobrança e dos primeiros caixas eletrônicos.
Fez parte ainda dos grupos de desenvolvimento da padronização de certificação digital, de m-payment e da implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do Debito Direto Autorizado (DDA), que substituiu os boletos bancários por documentos eletrônicos. De 2003 a 2008, também comandou o Ciab Febraban (Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras), e participou dos conselhos da Prodam, Prodesp e CIP. Atualmente, era sócio na BRToken, FindIT, HDI e Original, empresas brasileiras iniciantes de tecnologia.
Fonte: TI Inside
Karman foi um expoente da indústria de TI no Brasil e testemunhou as principais evoluções tecnológicas das últimas quatro décadas, atuando como um agente ativo em várias delas, principalmente em bancos. Ele iniciou a carreira na área de TI em 1966 – na época chamada de informática – como diretor de sistemas do Banco Itaú. Em 1979, assumiu o cargo de diretor superintendente da fábrica de computadores Itautec, quando a empresa foi criada. Formado em Engenharia Eletrônica pela Escola Politécnica da USP e em Ciências Contábeis pela Universidade Mackenzie, Karman teve participação ativa junto à Capre, que foi a primeira agência do governo criada em meados da década para gerenciar a Política de Informática, mais conhecida à época como Reserva de Mercado, e depois junto à Secretaria Especial de Informática (SEI).
O executivo aposentou-se na Itautec em 1998, mas no ano seguinte aceitou convite para assumir a diretoria de TI do Banco Real/ABN Amro. Em 2009, deixou o cargo no banco, além da diretoria de tecnologia da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). Antes, de 2001 a 2008, Karman ocupou a presidência do Centro Nacional de Automação Bancária (Cnab), onde participou de projetos como padronização de boletos de cobrança e dos primeiros caixas eletrônicos.
Fez parte ainda dos grupos de desenvolvimento da padronização de certificação digital, de m-payment e da implantação do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e do Debito Direto Autorizado (DDA), que substituiu os boletos bancários por documentos eletrônicos. De 2003 a 2008, também comandou o Ciab Febraban (Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras), e participou dos conselhos da Prodam, Prodesp e CIP. Atualmente, era sócio na BRToken, FindIT, HDI e Original, empresas brasileiras iniciantes de tecnologia.
Fonte: TI Inside
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011
10 lições sobre estratégia de TI do ex-CIO da HP
Randy Mott deixou o cargo de CIO da Hewlett-Packard após o CEO, Leo Apotheker, reestruturar todo o pessoal. Entre as muitas realizações de Mott, ao longo de 30 anos de carreira, na Wal-Mart, Dell e HP, ele liderou a maciça consolidação e centralização de TI da HP, que levou três anos, cortando gastos, pessoal, data centers, aplicativos e o tempo médio dos projetos de TI.
Mott causou bastante agitação na HP durante essa transformação e, ainda assim, está entre os mais respeitados CIO na indústria (Mott foi eleito Chief of the Year pela InformationWeek EUA quando era CIO do Wal-Mart e é membro do conselho editorial da revista). Em diversas entrevistas para a revista, desde 1996, quando Mott era CIO da rede varejista, ele compartilhou conosco suas ideias, sempre práticas, sobre estratégias de TI. Aqui estão algumas dessas ideias de entrevistas passadas:
1. Conheça o “rendimento da TI”
Se a empresa olhar apenas para o quanto a TI gasta, o número sempre será alto demais. Portanto, um dos pontos fundamentais da filosofia de Mott é estipular um valor mensurável ao traballho que área realiza – o que ele chama de “rendimento de TI”. Os dados representam todos os benefícios, atingíveis e inatingíveis, que um projeto entrega nos 12 meses que seguem sua implantação completa.
Mott afirmou, em 2008: “Todo negócio tem renda, mas a TI, geralmente, não tem… porque não temos a disciplina de capturar os benefícios dos projetos de forma que possamos mostrar ao CEO ou comitê executivo números reais.”
Isso é parte do motivo pelo qual Mott fez com que a HP analisasse o custo-benefício de todos os projetos de TI que eram aceitos por líderes de unidades de negócio e equipes financeiras. Os líderes de negócio resistiram, algumas vezes, levando ao que as equipes da HP descrevem como “momentos não pisque”. Mas as análises de custo-benefício deram credibilidade aos números de “rendimento de TI”, porque, para os executivos, não eram apenas números de TI.
2. “É difícil imaginar com a rapidez necessária”
A ideia é levar tecnologia para as mãos das pessoas com rapidez, sem esperar ter todos os detalhes e caso de uso definidos. É permitir que as pessoas na linha de frente experimentem tecnologias antes que todos os problemas técnicos estejam resolvidos. Para realmente compreender o potencial da solução, a TI precisa colocá-la nas mãos do usuário final. Em 2003, Mott disse que “é difícil imaginar com a rapidez necessária. É preciso experimentar para imaginar o que é possível”.
3. Poucos projetos por vez são finalizados mais rápido
Mott obrigou que a área de TI da HP realizasse menos projetos por vez para finalizá-los mais rápido. Ele disse que a HP conseguiu reduzir o tempo médio de projeto para seis meses, colocando mais gente em um determinado projeto, quando diminui o prazo. O objetivo não é reduzir o número total de projetos; é acelerar os resultados.
Esse ano, Mott tinha determinado o objetivo de diminuir ainda mais o tempo, para 90 dias.
Isso faz parte do ponto anterior, a necessidade de entregar tecnologia ao usuário final o quanto antes para que eles possam experimentar. A TI não pode ter 10 projetos prioritários por dois anos, disse ele, porque assim que os projetos um, dois e três estiverem prontos, os resultados podem ter mudado o que seriam os projetos quatro, cinco e seis. “Existe um loop em feedback de inovação que, nesse momento, com esses longos ciclos de desenvolvimento, a TI restringe”, afirmou Mott em 2010.
4. “Tempo não ajuda”
Outro ponto relacionado com velocidade: Mott é contra o prolongamento de prazos. “Tempo não ajuda em nada”, disse, em 2008. Mott estipulou um prazo de três anos para a transformação da HP. Mas a empresa cresceu nesse tempo, em vendas orgânicas e aquisições, e ele imaginou que poderia pedir mais tempo aos executivos, mas nem sequer tentou, apesar de o cumprimento daquele prazo de três anos ter causado grande impacto na equipe de TI. Mott deu dois motivos: o primeiro, na visão do executivo, é que o prolongamento do prazo teria prejudicado a credibilidade da TI. Segundo, ninguém poderia prever o que mais aconteceria se eles tivessem mais um ano. Como ter de integrar a EDS, que a HP adquiriu em 2008? “A EDS seria um bom exemplo’, disse Mott. “Quatro anos teriam se tornado cinco.”
5. Escolher é perder
Essa sempre me pareceu a mais complexa entre as ideias de Mott. Ele afirma que se um CIO quiser transformar a organização, ele precisa ir atrás das principais mudanças de uma vez só. Para a HP, eram cinco grandes áreas – gerenciamento de portfólio, eficiência de carga de trabalho de TI, organização de TI de nível internacional, consolidação de data center global e um único warehouse de dados corporativos.
A maioria dos executivos estava inclinada a escolher um por vez para reduzir os riscos. Mott respondeu que “escolher era perder”. A transformação da área de TI da HP, conduzida por Mott, rendeu bons resultados em termos de redução de gastos e começou a demonstrar esses resultados no primeiro ano, não só no final. No entanto, um CIO que aceita uma transformação de três anos, com grande investimento de capital (cerca de US$ 1,7 bilhão, no caso da HP), arrisca sua carreira.
Ainda assim, Mott se tornou mais inflexível conforme o tempo passou. “Faça apenas parte da transformação”, avisou. “As partes que não fazem, prejudicam as partes feitas.”
6. Nada de “aprimoramento” de software
A equipe de Mott, na HP, registrou o tempo gasto em novos desenvolvimentos e o tempo gasto com suporte a aplicativos existentes. O objetivo: alternar o tempo da equipe entre novos desenvolvimentos enquanto automatiza o máximo de suporte legado possível. Um problema frequente: não existe meio termo para o “aprimoramento” de aplicativos existentes. Ou era um novo projeto, com ranking de prioridade, análise de custo-benefício e apoio de uma unidade do negócio ou era suporte a um sistema ou aplicativo existente.
Rastrear gastos com suporte foi um elemento chave no esforço pouco popular de Mott de fatiar o portfólio de aplicativos da HP. Líderes de unidades de negócios e funcionários não gostam de saber que um software que funciona para eles será eliminado pelo bem da eficiência e consolidação. Mott imaginou que rastrear custos reais com suporte era a melhor chance da TI. “Fica muito mais fácil tomar uma decisão dessas quando temos fatos concretos pra nos apoiar”, disse Mott, em 2008. “A maioria das decisões de gerenciamento são impopulares no começo. Ninguém gosta de mudanças.”
7. Confie em sua equipe, não em terceiros
No Wal-Mart, na Dell e na HP, Mott tendeu a confiar mais em sua equipe, não em terceirizados ou fornecedores, mesmo quando tinha de fazer milagre com orçamentos de TI. Na HP, ele retalhou a folha de pagamento, mas moveu todos que sobraram para cargos de equipe. Em 2005, a HP tinha cerca 19.000 profissionais de TI na folha de pagamento, mas quase metade era fornecedores. Em 2008, eram menos de 10.000, e 90% era equipe. Esse esforço está diretamente ligado ao objetivo de fazer com a equipe de TI gaste a maior parte do tempo em novos desenvolvimentos, enquanto automatiza o máximo de suporte possível. Conforme a empresa faz mais novos desenvolvimentos, se torna mais importante ter profissionais que compreendam a complexidade e a cultura da empresa. Eu nunca ouvi Mott fazer comentários contra outsourcing. Cada empresa precisa escolher o que faz mais sentido pra ela; algumas podem precisar de mais terceirização, caso encarem alguma variável específica de demanda de TI, por exemplo. Mas, em suas ações, Mott sempre confiou mais em sua equipe.
8. Sempre lute contra a “TI paralela”
Nenhum projeto tem suporte de TI sem uma análise de custo-benefício, o que significa conversa e acordo entre linha de negócio e TI. Não é esse tipo de burocracia que atrasa decisões e implantação de TI? Eu pressionei Mott sobre esse assunto, em uma entrevista em novembro passado, e ele insistiu que o tempo que tal planejamento toma aumenta de acordo com o tamanho do projeto – projetos pequenos, menos tempo na análise de custo-benefício.
Mott insistiu que o risco em não fazer esse tipo de verificação é muito alto. A maioria das empresas gerencia apenas os 10 ou 20 principais projetos de perto, avaliou Mott, em 2008, e esses projetos, provavelmente, representam apenas metade dos gastos discricionários.
9. Pressione por uma abordagem “de virar o jogo”
Mott nunca negou que as pessoas devem copiar a transformação da HP. Ele organizou um evento da HP, em novembro passado, com o CIO da Procter & Gamble, Filippo Passerini e Rob Carter, CIO da FedEx, em que cada um deles discutiu as diferentes abordagens que adotaram para mudar: Passerini partiu para outsourcing, para focar o resto da equipe em inovação; Carter trabalhou para dar suporte aos variados aplicativos de transporte, customizados e especializados, com infraestrutura mais flexível e de propósito geral.
O que Mott quis dizer com “copiar” é se inspirar na ambição, já que quase todas as empresas têm a oportunidade de dar um passo que mude o desempenho da TI, mas, por causa do grande número de grandes projetos falhos na indústria, muitos líderes têm medo de arriscar. “O fato de termos todas essas ferramentas e capacidades nas mãos é exatamente o motivo pelo qual devemos fazer forma diferente”, ele disse, em novembro.
10. Tente. Faça alguma coisa
“Especialmente em TI, porque as coisas estão mudando tão rápido, você pode realmente se aquietar dizendo ‘vou esperar para ver’”, disse Mott, em novembro do ano passado. “Como indústria, estamos ‘esperando para ver’ e estamos quase nos tornando ineficientes”. Sim, tecnologia muda rapidamente, mas isso não é desculpa para líderes de TI ficarem para trás. Mott diz que é parte o trabalho do líder desenvolver e montar sistemas, equipe e infraestrutura flexíveis o bastante para aproveitar as vantagens dos aperfeiçoamentos tecnológicos conforme surgem, não sentar e esperar que a tecnologia se estabilize.
Essa mensagem, Mott traz consigo desde muito antes de trabalhar com empresas que vendem tecnologia. Em 1996, quando Mott estava no Wal-Mart, ele já falava sobre velocidade nos resultados e necessidade de levar a tecnologia para o usuário final o quanto antes. Naquela época, os executivos da rede varejista esperavam projetos de tecnologia que cobrissem custos com desenvolvimento e implantação em quatro meses. Como Mott contou a Bruce Caldwell, da InformationWeek EUA, na época: “Nós preparamos um relatório para a unidade de negócio sobre o retorno real e o retorno esperado e se eles não vissem o retorno esperado, se iniciava uma discussão.” Talvez os processos de negócio não fossem adaptados para receber as oportunidades da tecnologia, escreveu Caldwell, ou o novo sistema perdeu uma função chave que entregaria o retorno. Foi quando Mott se aproveitou de um dos famosos dizeres do fundador Sam Walton: “Faça. Tente. Conserte.”
Fonte: InformationWeek
Mott causou bastante agitação na HP durante essa transformação e, ainda assim, está entre os mais respeitados CIO na indústria (Mott foi eleito Chief of the Year pela InformationWeek EUA quando era CIO do Wal-Mart e é membro do conselho editorial da revista). Em diversas entrevistas para a revista, desde 1996, quando Mott era CIO da rede varejista, ele compartilhou conosco suas ideias, sempre práticas, sobre estratégias de TI. Aqui estão algumas dessas ideias de entrevistas passadas:
1. Conheça o “rendimento da TI”
Se a empresa olhar apenas para o quanto a TI gasta, o número sempre será alto demais. Portanto, um dos pontos fundamentais da filosofia de Mott é estipular um valor mensurável ao traballho que área realiza – o que ele chama de “rendimento de TI”. Os dados representam todos os benefícios, atingíveis e inatingíveis, que um projeto entrega nos 12 meses que seguem sua implantação completa.
Mott afirmou, em 2008: “Todo negócio tem renda, mas a TI, geralmente, não tem… porque não temos a disciplina de capturar os benefícios dos projetos de forma que possamos mostrar ao CEO ou comitê executivo números reais.”
Isso é parte do motivo pelo qual Mott fez com que a HP analisasse o custo-benefício de todos os projetos de TI que eram aceitos por líderes de unidades de negócio e equipes financeiras. Os líderes de negócio resistiram, algumas vezes, levando ao que as equipes da HP descrevem como “momentos não pisque”. Mas as análises de custo-benefício deram credibilidade aos números de “rendimento de TI”, porque, para os executivos, não eram apenas números de TI.
2. “É difícil imaginar com a rapidez necessária”
A ideia é levar tecnologia para as mãos das pessoas com rapidez, sem esperar ter todos os detalhes e caso de uso definidos. É permitir que as pessoas na linha de frente experimentem tecnologias antes que todos os problemas técnicos estejam resolvidos. Para realmente compreender o potencial da solução, a TI precisa colocá-la nas mãos do usuário final. Em 2003, Mott disse que “é difícil imaginar com a rapidez necessária. É preciso experimentar para imaginar o que é possível”.
3. Poucos projetos por vez são finalizados mais rápido
Mott obrigou que a área de TI da HP realizasse menos projetos por vez para finalizá-los mais rápido. Ele disse que a HP conseguiu reduzir o tempo médio de projeto para seis meses, colocando mais gente em um determinado projeto, quando diminui o prazo. O objetivo não é reduzir o número total de projetos; é acelerar os resultados.
Esse ano, Mott tinha determinado o objetivo de diminuir ainda mais o tempo, para 90 dias.
Isso faz parte do ponto anterior, a necessidade de entregar tecnologia ao usuário final o quanto antes para que eles possam experimentar. A TI não pode ter 10 projetos prioritários por dois anos, disse ele, porque assim que os projetos um, dois e três estiverem prontos, os resultados podem ter mudado o que seriam os projetos quatro, cinco e seis. “Existe um loop em feedback de inovação que, nesse momento, com esses longos ciclos de desenvolvimento, a TI restringe”, afirmou Mott em 2010.
4. “Tempo não ajuda”
Outro ponto relacionado com velocidade: Mott é contra o prolongamento de prazos. “Tempo não ajuda em nada”, disse, em 2008. Mott estipulou um prazo de três anos para a transformação da HP. Mas a empresa cresceu nesse tempo, em vendas orgânicas e aquisições, e ele imaginou que poderia pedir mais tempo aos executivos, mas nem sequer tentou, apesar de o cumprimento daquele prazo de três anos ter causado grande impacto na equipe de TI. Mott deu dois motivos: o primeiro, na visão do executivo, é que o prolongamento do prazo teria prejudicado a credibilidade da TI. Segundo, ninguém poderia prever o que mais aconteceria se eles tivessem mais um ano. Como ter de integrar a EDS, que a HP adquiriu em 2008? “A EDS seria um bom exemplo’, disse Mott. “Quatro anos teriam se tornado cinco.”
5. Escolher é perder
Essa sempre me pareceu a mais complexa entre as ideias de Mott. Ele afirma que se um CIO quiser transformar a organização, ele precisa ir atrás das principais mudanças de uma vez só. Para a HP, eram cinco grandes áreas – gerenciamento de portfólio, eficiência de carga de trabalho de TI, organização de TI de nível internacional, consolidação de data center global e um único warehouse de dados corporativos.
A maioria dos executivos estava inclinada a escolher um por vez para reduzir os riscos. Mott respondeu que “escolher era perder”. A transformação da área de TI da HP, conduzida por Mott, rendeu bons resultados em termos de redução de gastos e começou a demonstrar esses resultados no primeiro ano, não só no final. No entanto, um CIO que aceita uma transformação de três anos, com grande investimento de capital (cerca de US$ 1,7 bilhão, no caso da HP), arrisca sua carreira.
Ainda assim, Mott se tornou mais inflexível conforme o tempo passou. “Faça apenas parte da transformação”, avisou. “As partes que não fazem, prejudicam as partes feitas.”
6. Nada de “aprimoramento” de software
A equipe de Mott, na HP, registrou o tempo gasto em novos desenvolvimentos e o tempo gasto com suporte a aplicativos existentes. O objetivo: alternar o tempo da equipe entre novos desenvolvimentos enquanto automatiza o máximo de suporte legado possível. Um problema frequente: não existe meio termo para o “aprimoramento” de aplicativos existentes. Ou era um novo projeto, com ranking de prioridade, análise de custo-benefício e apoio de uma unidade do negócio ou era suporte a um sistema ou aplicativo existente.
Rastrear gastos com suporte foi um elemento chave no esforço pouco popular de Mott de fatiar o portfólio de aplicativos da HP. Líderes de unidades de negócios e funcionários não gostam de saber que um software que funciona para eles será eliminado pelo bem da eficiência e consolidação. Mott imaginou que rastrear custos reais com suporte era a melhor chance da TI. “Fica muito mais fácil tomar uma decisão dessas quando temos fatos concretos pra nos apoiar”, disse Mott, em 2008. “A maioria das decisões de gerenciamento são impopulares no começo. Ninguém gosta de mudanças.”
7. Confie em sua equipe, não em terceiros
No Wal-Mart, na Dell e na HP, Mott tendeu a confiar mais em sua equipe, não em terceirizados ou fornecedores, mesmo quando tinha de fazer milagre com orçamentos de TI. Na HP, ele retalhou a folha de pagamento, mas moveu todos que sobraram para cargos de equipe. Em 2005, a HP tinha cerca 19.000 profissionais de TI na folha de pagamento, mas quase metade era fornecedores. Em 2008, eram menos de 10.000, e 90% era equipe. Esse esforço está diretamente ligado ao objetivo de fazer com a equipe de TI gaste a maior parte do tempo em novos desenvolvimentos, enquanto automatiza o máximo de suporte possível. Conforme a empresa faz mais novos desenvolvimentos, se torna mais importante ter profissionais que compreendam a complexidade e a cultura da empresa. Eu nunca ouvi Mott fazer comentários contra outsourcing. Cada empresa precisa escolher o que faz mais sentido pra ela; algumas podem precisar de mais terceirização, caso encarem alguma variável específica de demanda de TI, por exemplo. Mas, em suas ações, Mott sempre confiou mais em sua equipe.
8. Sempre lute contra a “TI paralela”
Nenhum projeto tem suporte de TI sem uma análise de custo-benefício, o que significa conversa e acordo entre linha de negócio e TI. Não é esse tipo de burocracia que atrasa decisões e implantação de TI? Eu pressionei Mott sobre esse assunto, em uma entrevista em novembro passado, e ele insistiu que o tempo que tal planejamento toma aumenta de acordo com o tamanho do projeto – projetos pequenos, menos tempo na análise de custo-benefício.
Mott insistiu que o risco em não fazer esse tipo de verificação é muito alto. A maioria das empresas gerencia apenas os 10 ou 20 principais projetos de perto, avaliou Mott, em 2008, e esses projetos, provavelmente, representam apenas metade dos gastos discricionários.
9. Pressione por uma abordagem “de virar o jogo”
Mott nunca negou que as pessoas devem copiar a transformação da HP. Ele organizou um evento da HP, em novembro passado, com o CIO da Procter & Gamble, Filippo Passerini e Rob Carter, CIO da FedEx, em que cada um deles discutiu as diferentes abordagens que adotaram para mudar: Passerini partiu para outsourcing, para focar o resto da equipe em inovação; Carter trabalhou para dar suporte aos variados aplicativos de transporte, customizados e especializados, com infraestrutura mais flexível e de propósito geral.
O que Mott quis dizer com “copiar” é se inspirar na ambição, já que quase todas as empresas têm a oportunidade de dar um passo que mude o desempenho da TI, mas, por causa do grande número de grandes projetos falhos na indústria, muitos líderes têm medo de arriscar. “O fato de termos todas essas ferramentas e capacidades nas mãos é exatamente o motivo pelo qual devemos fazer forma diferente”, ele disse, em novembro.
10. Tente. Faça alguma coisa
“Especialmente em TI, porque as coisas estão mudando tão rápido, você pode realmente se aquietar dizendo ‘vou esperar para ver’”, disse Mott, em novembro do ano passado. “Como indústria, estamos ‘esperando para ver’ e estamos quase nos tornando ineficientes”. Sim, tecnologia muda rapidamente, mas isso não é desculpa para líderes de TI ficarem para trás. Mott diz que é parte o trabalho do líder desenvolver e montar sistemas, equipe e infraestrutura flexíveis o bastante para aproveitar as vantagens dos aperfeiçoamentos tecnológicos conforme surgem, não sentar e esperar que a tecnologia se estabilize.
Essa mensagem, Mott traz consigo desde muito antes de trabalhar com empresas que vendem tecnologia. Em 1996, quando Mott estava no Wal-Mart, ele já falava sobre velocidade nos resultados e necessidade de levar a tecnologia para o usuário final o quanto antes. Naquela época, os executivos da rede varejista esperavam projetos de tecnologia que cobrissem custos com desenvolvimento e implantação em quatro meses. Como Mott contou a Bruce Caldwell, da InformationWeek EUA, na época: “Nós preparamos um relatório para a unidade de negócio sobre o retorno real e o retorno esperado e se eles não vissem o retorno esperado, se iniciava uma discussão.” Talvez os processos de negócio não fossem adaptados para receber as oportunidades da tecnologia, escreveu Caldwell, ou o novo sistema perdeu uma função chave que entregaria o retorno. Foi quando Mott se aproveitou de um dos famosos dizeres do fundador Sam Walton: “Faça. Tente. Conserte.”
Fonte: InformationWeek
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Diretor do Mackenzie destaca a necessidade de uma formação holística
Por José Augusto Pereira Brito (*)
A construção de uma carreira profissional de CIO, como ocorre em outras atividades executivas, é composta por fatores que transcendem as decisões puramente racionais, e incluem os sonhos, os desafios, a satisfação no trabalho, as oportunidades e as compensações, tudo isto associado a uma formação continuada e multifacetada.
Desde a minha época de graduação em engenharia, na década de 80, a computação despertou em mim a visão de que os computadores revolucionariam os processos das organizações. A partir daí busquei competências no desenvolvimento e uso de sistemas que alavancariam as oportunidades, a produtividade e a rapidez nos projetos de engenharia, resultados estes típicos dos profissionais com dezenas de anos de experiência profissional. A computação permitia a aplicação prática e rápida de teorias, métodos e experiências na forma de sistemas informatizados.
No final da graduação, uma premiação pelo MEC do Brasil e governo do Japão me possibilitou uma vasta gama de experiências e aprendizados multidisciplinares naquele país. Associadas ao gosto pela tecnologia e pela inovação, esses foram os fundamentos do estímulo para que eu continuasse investindo muitos anos no aprendizado de novas competências, tanto acadêmicas e de pesquisa quanto técnicas e executivas.
Com o advento da internet no Brasil surgindo nas instituições onde eu estava estudando, presenciei o impacto das inovações tecnológicas na redefinição da computação e das relações virtuais entre pessoas, organizações e mercados. Esta visão foi mais um estímulo para continuar a buscar outras formações e competências como os cursos de tecnologias para internet no Instituto Infnet-RJ, de e-business e educação a distância na Fundação Getúlio Vargas-SP e o doutorado em comunicação, tecnologias e processos políticos virtuais na USP.
Após vários anos em diversos setores da engenharia, tive a oportunidade de trabalhar no segmento de tecnologias inovadoras aplicadas, inicialmente, a instituições de educação básica e, posteriormente, nas de nível superior.
Logo que vim para o Mackenzie, em 1999, busquei conhecer pessoalmente muitas renomadas universidades em vários países. Foram experiências, dentre outras tantas, que balizaram minha visão para os anos subsequentes: planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo, adoção e inovação na aplicação de tecnologias da informação, empreendedorismo, valorização da ética e da cidadania, internacionalização e novas culturas, foco nos negócios e a busca por resultados.
Portanto, o investimento contínuo na formação, associado a uma visão mais ampla, maximiza os resultados em todos os ciclos ao longo da vida profissional.
(*) José Augusto Pereira Brito é CIO do Mackenzie e escreveu o artigo especialmente para a InformationWeek Brasil 224
Fonte: CIO Insight
A construção de uma carreira profissional de CIO, como ocorre em outras atividades executivas, é composta por fatores que transcendem as decisões puramente racionais, e incluem os sonhos, os desafios, a satisfação no trabalho, as oportunidades e as compensações, tudo isto associado a uma formação continuada e multifacetada.
Desde a minha época de graduação em engenharia, na década de 80, a computação despertou em mim a visão de que os computadores revolucionariam os processos das organizações. A partir daí busquei competências no desenvolvimento e uso de sistemas que alavancariam as oportunidades, a produtividade e a rapidez nos projetos de engenharia, resultados estes típicos dos profissionais com dezenas de anos de experiência profissional. A computação permitia a aplicação prática e rápida de teorias, métodos e experiências na forma de sistemas informatizados.
No final da graduação, uma premiação pelo MEC do Brasil e governo do Japão me possibilitou uma vasta gama de experiências e aprendizados multidisciplinares naquele país. Associadas ao gosto pela tecnologia e pela inovação, esses foram os fundamentos do estímulo para que eu continuasse investindo muitos anos no aprendizado de novas competências, tanto acadêmicas e de pesquisa quanto técnicas e executivas.
Com o advento da internet no Brasil surgindo nas instituições onde eu estava estudando, presenciei o impacto das inovações tecnológicas na redefinição da computação e das relações virtuais entre pessoas, organizações e mercados. Esta visão foi mais um estímulo para continuar a buscar outras formações e competências como os cursos de tecnologias para internet no Instituto Infnet-RJ, de e-business e educação a distância na Fundação Getúlio Vargas-SP e o doutorado em comunicação, tecnologias e processos políticos virtuais na USP.
Após vários anos em diversos setores da engenharia, tive a oportunidade de trabalhar no segmento de tecnologias inovadoras aplicadas, inicialmente, a instituições de educação básica e, posteriormente, nas de nível superior.
Logo que vim para o Mackenzie, em 1999, busquei conhecer pessoalmente muitas renomadas universidades em vários países. Foram experiências, dentre outras tantas, que balizaram minha visão para os anos subsequentes: planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo, adoção e inovação na aplicação de tecnologias da informação, empreendedorismo, valorização da ética e da cidadania, internacionalização e novas culturas, foco nos negócios e a busca por resultados.
Portanto, o investimento contínuo na formação, associado a uma visão mais ampla, maximiza os resultados em todos os ciclos ao longo da vida profissional.
(*) José Augusto Pereira Brito é CIO do Mackenzie e escreveu o artigo especialmente para a InformationWeek Brasil 224
Fonte: CIO Insight
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8 Tech Secrets: What Workers Hide from IT
As much as you'd like to, you know it's impossible to peer into every single thing your company's workers are doing with the technology you've given them.
Chances are, you have too many people to look after, and when it comes to monitoring your network, you have to focus on the truly alarming activities at the expense of some of the more mundane, but at times equally dangerous, behaviors that are going on. It’s unfortunate, since many cyber attacks come in by way of common human error, such as the eight loopholes we highlight here.
We offer insight into some of the things your employees are probably doing right now, but will likely never tell you.
Source: CIO Insight
Chances are, you have too many people to look after, and when it comes to monitoring your network, you have to focus on the truly alarming activities at the expense of some of the more mundane, but at times equally dangerous, behaviors that are going on. It’s unfortunate, since many cyber attacks come in by way of common human error, such as the eight loopholes we highlight here.
We offer insight into some of the things your employees are probably doing right now, but will likely never tell you.
Source: CIO Insight
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Top IT Applications in 2012 and Beyond
If you had to choose which applications represent the biggest priorities for your organization, what would they be? Business intelligence/analytics? Social media tools? Data management? Mobile management? All of the above? The wealth of options seems endless. Yet, CIOs and other senior technology executives continue to pursue them as they seek to align IT acquisition with their organization’s strategic objectives, according to a recent survey from SnapLogic.
BI, for certain, remains hot. But so are other apps, such as those that are Saas/cloud-driven. Also in demand: Tech tools that can help companies better manage the wealth of data-volume growth. More than 110 CIOs and other top executives took part in the research.
Source: CIO Insight:
BI, for certain, remains hot. But so are other apps, such as those that are Saas/cloud-driven. Also in demand: Tech tools that can help companies better manage the wealth of data-volume growth. More than 110 CIOs and other top executives took part in the research.
Source: CIO Insight:
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Foldit :: Solving problems for Science
Foldit is a revolutionary new computer game enabling you to contribute to important scientific research.
Read more about the science behind Foldit here and how your playing can help.
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sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Making a Business Case That Sells
By Marc J. Schiller (*)
It's Q4 and you're fighting for your 2012 tech budget. To help you win your business battles, we're featuring a series on the most effective and advanced methods for selling your IT/business projects. Last week we met the Madison Avenue Presentation Technique.
This week, we turn our attention to the centerpiece of internal project sales success: The business case. But as usual, we have a twist on the way it's done.
What's wrong with most business case presentations?
Basically, they don't sell. They have lots of facts and figures and information but they don't really sell. Why's that? Because the vast majority of business cases are missing two critical ingredients:
The Typical Business Case Presentation
If you take a look at a typical business case presentation, you're likely to find it structured into three big parts:
Part I - Project Overview
I've often heard this part referred to as The Irritating Part because it is usually an overly detailed review of the project given the audience and purpose of the presentation. By the time you are presenting the business case for the project, the audience better have a pretty good idea what it's about and require no more than a one-page refresher.
Part II - Indirect Benefits
This is often called The Mushy and Fluffy Part. You know what I mean. It's the general statements about benefits that the project/system will bring, such as the "improvements in productivity for our people," "improved insight into our customers" or "the benefits of applying best practices." These may all be true, but executives tend to discount these benefits heavily when considering whether or not to fund a project.
Part III - Direct Benefits
This comes in two flavors:
So, what's the problem?
Well, when the executive team finally reaches the meaty part, that's when they really dig in. Until then, they have only heard the mushy general stuff. And, rather than being argumentative about generalities they wait for The Meat.
Once they have some real numbers, decision-makers kick into challenge mode. Typically they challenge the assumptions for achieving cost savings and question the basis for cost avoidance. Pretty soon you can feel the skepticism in the air and everyone is focusing on whether or not your projections are realistic or attainable given the nature of the business. In short, the business case isn't selling.
It's not that the typical business case is wrong. The problem is that the typical business case doesn't go far enough. To build a business case that sells, you will, of course, need all of the information from the typical business case above. But, what is different is:
1. An outcomes-based vision
How you present the business case really matters. Don't make the executive suite wait for the meat. Start off strong. At the outset of your presentation, declare the outcome that your project will deliver. Describe that outcome in crisp operational terms using clear business metrics. For example: For a new A/P system, the metrics might be increased use of early pay discount, or reduced cycle time for invoice processing. For a campaign management system it might be reduced cost per contact. Whatever metrics you choose, make sure to show them in terms of before and after:
2. The promise of real-life change
For example, rather than presenting a business case supported by a mushy statement of "enabling marketing to do multi-channel campaign management in house," phrase it like this: As a result of the project, marketing will actually be DOING multi-channel campaign management in house. And then spell out the specific programs that will be done. Focus on actual, real, tangible changes in the real world. There is a huge difference between investing money to "enable" something and investing money to actually "do" something.
Yes, I know, that's a tough assignment. It means getting a crisp commitment from business users about what they will be doing differently in the real world as the result of the project. We're talking about real-world change commitment, not just requests for capabilities. It's huge. But that's also why it has power to sell. Because it truly makes the project a business project.
The Results
When you add these two ingredients into your business case mix, you have a highly compelling story. You start by presenting a target vision in terms that are highly meaningful to the executive suite. Then you back it up with specific actions that will be taken to ensure that the targets are achieved. What could be stronger than a vision with known and defined business outcome targets accompanied by a set of easily tracked business metrics.
Now that's a business case that sells!
(*) Marc J. Schiller, author of "The 11 Secrets of Highly InfluentialIT Leaders," is a speaker, strategic facilitator, and an advisor on the implementation of influential analytics. He splits his time between the front lines of client work and evangelizing to IT leaders andprofessionals about what it takes to achieve influence, respect andcareer success. Download a free excerpt of his book at http://11secretsforITleaders.com.
Source: CIO Insight
It's Q4 and you're fighting for your 2012 tech budget. To help you win your business battles, we're featuring a series on the most effective and advanced methods for selling your IT/business projects. Last week we met the Madison Avenue Presentation Technique.
This week, we turn our attention to the centerpiece of internal project sales success: The business case. But as usual, we have a twist on the way it's done.
What's wrong with most business case presentations?
Basically, they don't sell. They have lots of facts and figures and information but they don't really sell. Why's that? Because the vast majority of business cases are missing two critical ingredients:
- an outcomes-based vision, and
- the promise of real-life change.
The Typical Business Case Presentation
If you take a look at a typical business case presentation, you're likely to find it structured into three big parts:
Part I - Project Overview
I've often heard this part referred to as The Irritating Part because it is usually an overly detailed review of the project given the audience and purpose of the presentation. By the time you are presenting the business case for the project, the audience better have a pretty good idea what it's about and require no more than a one-page refresher.
Part II - Indirect Benefits
This is often called The Mushy and Fluffy Part. You know what I mean. It's the general statements about benefits that the project/system will bring, such as the "improvements in productivity for our people," "improved insight into our customers" or "the benefits of applying best practices." These may all be true, but executives tend to discount these benefits heavily when considering whether or not to fund a project.
Part III - Direct Benefits
This comes in two flavors:
- Revenue Generation: Affectionately referred to as The Dreaming of IT, this is the part of the business case where the IT team makes the case that the system will directly generate improvements in revenue production. This is most commonly found when the specific project is focused on supporting revenue-generating activities. Making this case believable is tough in most companies--the sales and marketing groups often shoot it down saying something like, "the system is only a tool," and emphasizing that it's the people that count. After all, it's their bonus dollars on the line. (There are of course a few notable exceptions, such as ecommerce and CRM projects.)
- Cost Savings: This is The Meat of the business case and where the executive team spends most of its time. This part of the business case presents: (a) the current costs that will be reduced due to the project, and (b) the future costs that will be avoided as the result of implementing the project/system. Cost reduction and cost avoidance. Ahhh...Nice highly financial and tangible items.
So, what's the problem?
Well, when the executive team finally reaches the meaty part, that's when they really dig in. Until then, they have only heard the mushy general stuff. And, rather than being argumentative about generalities they wait for The Meat.
Once they have some real numbers, decision-makers kick into challenge mode. Typically they challenge the assumptions for achieving cost savings and question the basis for cost avoidance. Pretty soon you can feel the skepticism in the air and everyone is focusing on whether or not your projections are realistic or attainable given the nature of the business. In short, the business case isn't selling.
It's not that the typical business case is wrong. The problem is that the typical business case doesn't go far enough. To build a business case that sells, you will, of course, need all of the information from the typical business case above. But, what is different is:
- how you present that information, and
- how you anchor it in reality.
1. An outcomes-based vision
How you present the business case really matters. Don't make the executive suite wait for the meat. Start off strong. At the outset of your presentation, declare the outcome that your project will deliver. Describe that outcome in crisp operational terms using clear business metrics. For example: For a new A/P system, the metrics might be increased use of early pay discount, or reduced cycle time for invoice processing. For a campaign management system it might be reduced cost per contact. Whatever metrics you choose, make sure to show them in terms of before and after:
- Before = Where they stand today
- After = Where they will be as a result of the project.
2. The promise of real-life change
For example, rather than presenting a business case supported by a mushy statement of "enabling marketing to do multi-channel campaign management in house," phrase it like this: As a result of the project, marketing will actually be DOING multi-channel campaign management in house. And then spell out the specific programs that will be done. Focus on actual, real, tangible changes in the real world. There is a huge difference between investing money to "enable" something and investing money to actually "do" something.
Yes, I know, that's a tough assignment. It means getting a crisp commitment from business users about what they will be doing differently in the real world as the result of the project. We're talking about real-world change commitment, not just requests for capabilities. It's huge. But that's also why it has power to sell. Because it truly makes the project a business project.
The Results
When you add these two ingredients into your business case mix, you have a highly compelling story. You start by presenting a target vision in terms that are highly meaningful to the executive suite. Then you back it up with specific actions that will be taken to ensure that the targets are achieved. What could be stronger than a vision with known and defined business outcome targets accompanied by a set of easily tracked business metrics.
Now that's a business case that sells!
(*) Marc J. Schiller, author of "The 11 Secrets of Highly InfluentialIT Leaders," is a speaker, strategic facilitator, and an advisor on the implementation of influential analytics. He splits his time between the front lines of client work and evangelizing to IT leaders andprofessionals about what it takes to achieve influence, respect andcareer success. Download a free excerpt of his book at http://11secretsforITleaders.com.
Source: CIO Insight
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segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Aplicando Coaching no Seu Funcionário: Quando Não Intervir
Por Pablo Aversa
Um bocado tem sido escrito sobre o porquê dos gerentes aplicarem técnicas de coaching nos seus funcionários. Um bocado também tem sido escrito sobre como aplicar essas técnicas de coaching dentro da empresa. Você pode inclusive encontrar vários artigos sobre o Efeito Pigmaleão e o Efeito Galatéia, que explicam alguns dos beneficios da aplicação de coaching nas organizações. No entanto, pouquíssimos artigos ajudam você a saber quando internamente aplicá-los. Isto é o que este post pretende esclarecer.
Antes de Aplicar Coaching Nos Seus Funcionários
Na maior parte do tempo, um gerente não deve aplicar coaching nos seus funcionários. Para entender esta minha afirmação, é bom saber o que é coaching interno e o que não é coaching interno (digo interno porque me refiro ao processo de coaching aplicado por líderes da organização sobre seus funcionários, e não por um profissional externo certificado contratado para este fim).
Dar aos funcionários o conhecimento e as habilidades que eles necessitam para desempenhar sua função não é coaching interno: isso é treinamento. Por outro lado, coaching é um processo dinâmico no qual se ajuda o funcionário a identificar e superar os obstáculos que o impedem a exceder as expectivas relacionadas à sua função.
Observe que o coaching interno implica em ajudar os funcionários a identificarem soluções para suas barreiras de desempenho. Você não está aplicando internamente coaching quando você diz a eles o que fazer.
Quando Não Aplicar Coaching Nos Seus Funcionários
Antes que você possa efetivamente aplicar técnicas de coaching, você deve estar ciente se eles foram devidamente treinados e se sabem o que se espera deles. As situações abaixo referem-se a momentos em que NÃO deve se aplicar coaching interno nos funcionários:
Um bocado tem sido escrito sobre o porquê dos gerentes aplicarem técnicas de coaching nos seus funcionários. Um bocado também tem sido escrito sobre como aplicar essas técnicas de coaching dentro da empresa. Você pode inclusive encontrar vários artigos sobre o Efeito Pigmaleão e o Efeito Galatéia, que explicam alguns dos beneficios da aplicação de coaching nas organizações. No entanto, pouquíssimos artigos ajudam você a saber quando internamente aplicá-los. Isto é o que este post pretende esclarecer.
Antes de Aplicar Coaching Nos Seus Funcionários
Na maior parte do tempo, um gerente não deve aplicar coaching nos seus funcionários. Para entender esta minha afirmação, é bom saber o que é coaching interno e o que não é coaching interno (digo interno porque me refiro ao processo de coaching aplicado por líderes da organização sobre seus funcionários, e não por um profissional externo certificado contratado para este fim).
Dar aos funcionários o conhecimento e as habilidades que eles necessitam para desempenhar sua função não é coaching interno: isso é treinamento. Por outro lado, coaching é um processo dinâmico no qual se ajuda o funcionário a identificar e superar os obstáculos que o impedem a exceder as expectivas relacionadas à sua função.
Observe que o coaching interno implica em ajudar os funcionários a identificarem soluções para suas barreiras de desempenho. Você não está aplicando internamente coaching quando você diz a eles o que fazer.
Quando Não Aplicar Coaching Nos Seus Funcionários
Antes que você possa efetivamente aplicar técnicas de coaching, você deve estar ciente se eles foram devidamente treinados e se sabem o que se espera deles. As situações abaixo referem-se a momentos em que NÃO deve se aplicar coaching interno nos funcionários:
- Seu treinamento não foi completado – Quando um funcionário não foi totalmente treinado é uma perda de tempo para você e para eles tentar aplicar coaching neles. Se foram parcialmente treinados, pode aplicar coaching neles em relação a esta parcela, mas não sobre as áreas em que ainda não foram treinados. Dê o treinamento primeiro. Somente então aplique coaching.
- Eles não sabem o que se espera deles – Não leva a lugar algum aplicar coaching em funcionários que não sabem o que se espera deles e que não sabem como são avaliados. Lembre-se que coaching é uma ferramenta para ajudá-los a superar barreiras de performance. Se eles não sabem que desempenho é esperado deles, eles não vão saber como chegar lá. Estabeleça claros objetivos para seus funcionários. Somente então aplique coaching neles.
- Quando você está com pressa – Aplicar coaching leva tempo. Se está com pressa não irá fazer um bom trabalho. Possivelmente não vai dedicar o tempo necessário para ajudá-los a identificar soluções, mas certamente vai sim dizer apenas o que eles têm que fazer. Reserve tempo para fazer a coisa certa. Somente então aplique coaching nos funcionários.
- Quando você está zangado ou transtornado – Se estiver transtornado não vai exibir o entusiasmo e o espírito amigável que necessita para ser efetivo como coach de seus funcionários. Pode acabar não sendo justo ou imparcial. Pode até mesmo dar sinais subliminares ao funcionário que poderiam comprometer o processo de coaching que aplicou até determinado ponto. Cheque suas emoções. Somente então aplique coaching nos funcionários. Para estas e outras habilidades, conte comigo.
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Ninguém é Substituível
Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e, olhando nos olhos de cada um ameaça: "ninguém é insubstituível"! A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar nada. De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido:
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio…
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos forte s e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Continuou.
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças…
Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. Voltou a falar.
- E nunca me esqueço de quando o Zacarias, dos Trapalhões, que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... E hoje, para substituí-lo, chamamos…ninguém…Pois nosso Zaca é insubstituível." – concluiu o rapaz e o silêncio foi total."
É possível encontrar novos funcionários para as vagas dos que saíram, novos amigos para amenizar a falta dos que estão distantes, novos amores para os corações partidos... Eles, entretanto, nunca terão a mesma essência dos que ficaram para trás
- Alguma pergunta?
- Tenho sim. E Beethoven?
- Como? - o encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?
Silêncio…
O funcionário fala então:
- Ouvi essa estória esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então, pergunto: quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Ghandi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico?
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora dos líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos forte s e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências'?
Nova pausa e prosseguiu:
- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se Beethoven era surdo , se Picasso era instável , Caymmi preguiçoso , Kennedy egocêntrico, Elvis paranóico… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os pontos fortes de cada membro. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto.
Continuou.
- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de técnico de futebol que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas, ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola, ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria perdido todos esses talentos. Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem sexo, nem chefes nem subordinados… Apenas peças…
Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. Voltou a falar.
- E nunca me esqueço de quando o Zacarias, dos Trapalhões, que 'foi pra outras moradas'. Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim: "Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... E hoje, para substituí-lo, chamamos…ninguém…Pois nosso Zaca é insubstituível." – concluiu o rapaz e o silêncio foi total."
É possível encontrar novos funcionários para as vagas dos que saíram, novos amigos para amenizar a falta dos que estão distantes, novos amores para os corações partidos... Eles, entretanto, nunca terão a mesma essência dos que ficaram para trás
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Change Management: The CIO's Roadmap
By including a careful consideration of process, technology, people and culture in every new implementation, you can ensure that all stakeholders -- from the top executives to your end-users -- are equipped to maximize your new solution. Unfortunately, the mistake that many organizations make is that they approach such changes in the context of system upgrades and departmental solutions, with the idea that this is how to achieve their stated goals. Most organizations overlook the fact that any new technology implementation represents an opportunity to review, improve and/or streamline the underlying processes.
A successful, large-scale technology implementation, such as an Enterprise Performance Management or Business Intelligence rollout, has the potential to fundamentally alter the ways in which your organization conducts business, how decisions are made, and how people work. The success of any new implementation relies upon the right balance of business and technology. Effective change management is one of the critical -- and most often overlooked -- components of every new implementation.
Successful change management requires equal attention to these four components:
By including a careful consideration of process, technology, people and culture in every new implementation, you can ensure that all stakeholders -- from your C-level executives to your end-users -- are equipped to maximize your new solution.
Unfortunately, the mistake that many organizations make is that they approach such changes in the context of system upgrades and departmental solutions, with the idea that this is how to achieve their stated goals. Most organizations overlook the fact that any new technology implementation represents an opportunity to review, improve and/or streamline the underlying processes.
With every implementation, the criteria and goals are unique to each organization, but we can identify some very broad, basic commonalities for implementing any change. These usually involve finding ways to improve efficiency while reducing the effort required to complete certain tasks.
Sounds simple, right? Guess again.
The best approach to any technology implementation begins by evaluating how to improve current ways of doing business. You can't manage what you can't measure, so understanding which elements you want to manage, and how you want to manage them, is critical.
Let's use the finance world as an example. Stakeholders in this arena are keenly interested in the quality of budgets and forecasts, accurate reporting, and optimized costs. Technology improvements can offer tools to deliver quality, accuracy, and reduced costs, but technology can't govern the people responsible for the quality and accuracy of the data and reporting.
A successful change management initiative relies upon the right balance of business and technology. The desire for change is most often driven by business needs, and IT is involved in defining the goals to make sure the proposed solution is feasible, supportable and scalable. If business needs and supporting technology are not aligned, the organization ends up with siloed information and mismatched goals.
For example, let's say one of the goals of your change initiative is to reduce your company's order-close cycle from seven days to three days. Achieving this will probably require streamlining, upgrading and/or improving the technology being used. But that's only part of the equation. To determine the best way to achieve this goal, your organization will need to review the process, as well as the technology, to see how both can be improved simultaneously. In order to do this, the CFO and CIO need to work hand-in-hand to eliminate silos between the business units and IT.
In any change management initiative, the CIO must understand the "what," "why" and "how" of the information that the business units need. This requires stepping out of the safety zone of technology and asking these eight questions of your business users:
People and culture are most often the points of failure for any IT implementation. Involving stakeholders in every step of the process is the key to any successful technology implementation. Understanding two of the most common underlying causes of these failure points will help you as you approach your new technology initiatives.
By their nature, most people are creatures of habit and the prospect of change is almost always accompanied by fear. Oftentimes, this fear is focused on loss of their own livelihoods. A common question from users is: "If the technology, processes, culture changes, will I still be valued in the organization?"
Users will not change themselves. If what they've been doing meets the understood requirement of their job, then they'll have no incentive to change.
As CIO, you may have to assume the role of a project management officer, soliciting feedback from users, allowing them to critique current processes and providing new options for how they can perform their tasks more efficiently and effectively than was previously possible.
Whenever possible, you want to make sure user participation is occurring closest to the source of responsibility. You want to grant ownership of information at the point of origin, because this is where you will get the most clarity about the value of the data involved.
Where the Rubber Meets the Road
Robust User Acceptance Testing (UAT) and end-user training are necessary components of successful change management. Planning for these needs to take place at the outset of your project. These activities represent a chance to isolate defects prior to going live; they also provide a chance to uncover and overcome any cultural resistance to the change long before it can adversely affect business operations.
Here are three steps you can take along the way to lay the groundwork for effective UAT and user training:
Effective change management is about giving people an inside view throughout the course of your project. This may require you to move outside of your own technology comfort zone in the interest of managing change from the diverse perspectives of your users. As difficult as it is at times to involve your users in the process, when you listen to and consider their concerns and solicit their feedback it will ultimately bring you the buy-in you need to make your project a success.
If what you are delivering does not resonate with your users, they will not adopt it, no matter how amazing the technology is. If you understand the user's perspective on how any change is going to impact their jobs, remove the focus from technology, and be mindful of the corporate culture, you'll find that your technology changes will be seen as welcome improvements to the organization.
Source: CIO Insight
A successful, large-scale technology implementation, such as an Enterprise Performance Management or Business Intelligence rollout, has the potential to fundamentally alter the ways in which your organization conducts business, how decisions are made, and how people work. The success of any new implementation relies upon the right balance of business and technology. Effective change management is one of the critical -- and most often overlooked -- components of every new implementation.
Successful change management requires equal attention to these four components:
- Process
- Technology
- People
- Corporate culture
By including a careful consideration of process, technology, people and culture in every new implementation, you can ensure that all stakeholders -- from your C-level executives to your end-users -- are equipped to maximize your new solution.
Unfortunately, the mistake that many organizations make is that they approach such changes in the context of system upgrades and departmental solutions, with the idea that this is how to achieve their stated goals. Most organizations overlook the fact that any new technology implementation represents an opportunity to review, improve and/or streamline the underlying processes.
With every implementation, the criteria and goals are unique to each organization, but we can identify some very broad, basic commonalities for implementing any change. These usually involve finding ways to improve efficiency while reducing the effort required to complete certain tasks.
Sounds simple, right? Guess again.
The best approach to any technology implementation begins by evaluating how to improve current ways of doing business. You can't manage what you can't measure, so understanding which elements you want to manage, and how you want to manage them, is critical.
Let's use the finance world as an example. Stakeholders in this arena are keenly interested in the quality of budgets and forecasts, accurate reporting, and optimized costs. Technology improvements can offer tools to deliver quality, accuracy, and reduced costs, but technology can't govern the people responsible for the quality and accuracy of the data and reporting.
A successful change management initiative relies upon the right balance of business and technology. The desire for change is most often driven by business needs, and IT is involved in defining the goals to make sure the proposed solution is feasible, supportable and scalable. If business needs and supporting technology are not aligned, the organization ends up with siloed information and mismatched goals.
For example, let's say one of the goals of your change initiative is to reduce your company's order-close cycle from seven days to three days. Achieving this will probably require streamlining, upgrading and/or improving the technology being used. But that's only part of the equation. To determine the best way to achieve this goal, your organization will need to review the process, as well as the technology, to see how both can be improved simultaneously. In order to do this, the CFO and CIO need to work hand-in-hand to eliminate silos between the business units and IT.
In any change management initiative, the CIO must understand the "what," "why" and "how" of the information that the business units need. This requires stepping out of the safety zone of technology and asking these eight questions of your business users:
- Where do the data come from?
- What is the timeframe for information delivery?
- How does the information need to be delivered-e.g., via Web, static reports, or spreadsheets?
- What are people doing with the information?
- Who has access to what information when? For example, are there periods when data is available to a broader audience and other times, such as blackout periods, when it is restricted to a smaller group?
- Do the users need to be involved in the process?
- Are they adding value to the process?
- Can the process be streamlined by bypassing select people and delivering information directly to the individual who needs it?
People and culture are most often the points of failure for any IT implementation. Involving stakeholders in every step of the process is the key to any successful technology implementation. Understanding two of the most common underlying causes of these failure points will help you as you approach your new technology initiatives.
By their nature, most people are creatures of habit and the prospect of change is almost always accompanied by fear. Oftentimes, this fear is focused on loss of their own livelihoods. A common question from users is: "If the technology, processes, culture changes, will I still be valued in the organization?"
Users will not change themselves. If what they've been doing meets the understood requirement of their job, then they'll have no incentive to change.
As CIO, you may have to assume the role of a project management officer, soliciting feedback from users, allowing them to critique current processes and providing new options for how they can perform their tasks more efficiently and effectively than was previously possible.
Whenever possible, you want to make sure user participation is occurring closest to the source of responsibility. You want to grant ownership of information at the point of origin, because this is where you will get the most clarity about the value of the data involved.
Where the Rubber Meets the Road
Robust User Acceptance Testing (UAT) and end-user training are necessary components of successful change management. Planning for these needs to take place at the outset of your project. These activities represent a chance to isolate defects prior to going live; they also provide a chance to uncover and overcome any cultural resistance to the change long before it can adversely affect business operations.
Here are three steps you can take along the way to lay the groundwork for effective UAT and user training:
- Identify key stakeholders at the outset that will become members of your project team.
- Throughout the project, invite these key stakeholders to corporate headquarters for open discussions, system prototyping, and design reviews in order to gather feedback and make corrections.
- Train the team. When it's time for training, don't try to cut corners with a train-the-trainer approach. Instead, have all key stakeholders from the project team go to each worldwide site as a group to train people on how to use the applications. This gives regional users the chance to ask questions that are relevant to their specific job requirements and to provide feedback on the new system and procedures. It also gives your project team a chance to make sure the new system worked globally and locally and would be accepted by the users outside of corporate line of sight.
Effective change management is about giving people an inside view throughout the course of your project. This may require you to move outside of your own technology comfort zone in the interest of managing change from the diverse perspectives of your users. As difficult as it is at times to involve your users in the process, when you listen to and consider their concerns and solicit their feedback it will ultimately bring you the buy-in you need to make your project a success.
If what you are delivering does not resonate with your users, they will not adopt it, no matter how amazing the technology is. If you understand the user's perspective on how any change is going to impact their jobs, remove the focus from technology, and be mindful of the corporate culture, you'll find that your technology changes will be seen as welcome improvements to the organization.
Source: CIO Insight
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